Danilo liga Marília ao Orçamento Secreto e questiona falta de adversária em votações da pauta bolsonarista no Congresso

13/09/22

AscomFPP

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A candidata a governadora pelo Solidariedade, Marilia Arraes, não compareceu ao debate e foi duramente criticada pelos concorrentes

Durante debate na Rádio Jornal, na manhã de hoje (13 ),  o candidato a governador Danilo Cabral( foto -PSB) ligou a adversária Marília Arraes ao Orçamento Secreto do governo Jair Bolsonaro. O socialista, que é apoiado pelo candidato a presidente Lula, apontou que a aliada de Paulinho da Força Sindical cadastrou R$ 3,6 milhões de recursos públicos sem qualquer tipo de transparência. Danilo questionou as faltas da candidata do Solidariedade durante votações de pautas do bolsonarismo no Congresso Nacional, como a liberação de armas e refinanciamento de dívidas do FIES e se as ausências dela se deram em função de ter acessado os recursos. Os questionamentos a Marília também foram reforçados pelo postulante João Arnaldo, do PSOL, que considerou o esquema como “o maior escândalo de corrupção do Brasil”.

“Eu estou como deputado lá (no Congresso Nacional) esse tempo todo e nunca acessei esse Orçamento Secreto por ter críticas a ele. Na verdade, é uma apropriação de um recurso que pertence ao povo brasileiro e está sendo distribuído de forma questionável para atender interesses de deputados. Há denúncias de uso para cooptação de parlamentares para aprovar propostas que são contra o povo brasileiro”, afirmou Danilo.

“Eu fico indagando se foi por isso que Marília deixou de participar da votação do fura-fila da vacina, da votação do projeto de liberação de armas, a principal pauta do bolsonarismo, e do projeto de refinanciamento das dívidas do FIES dos estudantes. Ou seja, será que foi por isso que Marília deixou de votar tudo isso?”, questionou o candidato de Lula no estado.

O candidato João Arnaldo destacou no debate que, em função da liberação de recursos no Orçamento Secreto, diversas políticas públicas federais estão sofrendo cortes no financiamento, a exemplo da Farmácia Popular e custeio da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). “Eu lamento a ausência dos candidatos aqui, seja o candidato de Bolsonaro, seja de Marília, que, nessa eleição, abandonou as origens da esquerda e se juntou com que tem de pior na direita bolsonarista. Eles (André de Paula e Sebastião Oliveira) votaram em todos os projetos de Bolsonaro no Congresso Nacional”, criticou o postulante do PSol.

Durante o debate, Danilo também cobrou explicações ao adversário Miguel Coelho sobre o uso de recursos do Orçamento Secreto durante suas gestões em Petrolina, no Sertão. “O maior chaleira do governo Bolsonaro foi o pai dele, que foi líder do governo no Senado durante três anos. Não foi à toa que ele é o rei do ‘Orçamento Secreto’ e pegou mais de R$ 300 milhões, segundo o Jornal Folha de São Paulo. Explica isso aí e por que não gastou da maneira como deveria ter gastado. Pegou R$ 300 milhões e não investiu R$ 1 em saúde de Petrolina”, apontou Danilo.

PROPOSTAS PARA OS PERNAMBUCANOS – Mostrando ser o mais capaz de conduzir o estado a um novo tempo, Danilo apresentou soluções para o desenvolvimento econômico, geração de emprego, combate à pobreza, o desafio da mobilidade, dentre outras questões. O socialista destacou que vai implantar o programa Emprego Novo, dividindo com as empresas o custo dos salários para cada nova contratação. Para dar oportunidades para que as famílias voltem a ter o nome limpo na rua, ele cravou que vai criar o Desenrola PE, que vai ajudar as pessoas a quitar dívidas com cartões de crédito e nos bancos, estimulando a economia.

Sobre a mobilidade urbana, Danilo anunciou que vai solucionar, junto ao próximo presidente da República, a situação do metrô do Recife e reforçar a fiscalização do transporte público de massa. Na saúde, o candidato de Lula garantiu a construção de centros regionalizados para atender pessoas com deficiência. “Eu me apresento para que a gente possa promover o reencontro de Pernambuco com o Brasil. O melhor momento que o nosso estado viveu foi com Lula presidente e Eduardo governador. É preciso que a gente faça esse reencontro e tirar Bolsonaro do governo. Pernambuco está preparado pra dar um salto de qualidade e eu estou preparado para assumir esse desafio”, finalizou Danilo.

Foto: Diego Nigro

Cuidado, a convid-19 ainda não acabou ! Veja o número de casos recentes em Pernambuco

13/09/22
Saúde  PE
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO COVID-19 – SES-PE 
Segunda-feira, 12/09/2022

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta segunda-feira (12/09), com dados acumulados também deste final de semana, 693 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, oito (1%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 685  (99%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 1.053.597 casos confirmados da doença, sendo 59.775 graves e 993.822 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

Também estão sendo contabilizados três óbitos (2 femininos e 1 masculino), ocorridos entre os dias 07/07/2022 e 15/08/2022. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios de Jaboatão dos Guararapes (1), Recife (1) e Serra Talhada (1). Com isso, o Estado totaliza 22.243 mortes pela Covid-19.

Os pacientes tinham entre 84 e 95 anos, além de um recém-nascido do séxo masculino. As faixas etárias são: 0 a 1 (1) e 80 e mais (2). Um paciente apresentava doença preexistente: doença cardiovascular (1), diabetes (1) e doença neurológica (1).

BALANÇO DA VACINAÇÃO – Pernambuco já aplicou 21.924.864 doses de vacinas contra a Covid- 19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado (no dia 18 de janeiro de 2021).

Com relação às primeiras doses, foram 8.457.024 aplicações (cobertura de 92,13%). Do total, 7.726.246 pernambucanos (84,17%) já completaram seus esquemas vacinais, sendo 7.550.955 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 175.291 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única.

Em relação às primeiras doses de reforços (terceira dose), já foram aplicadas 4.496.116 doses (cobertura de 58,45%). Também já foram aplicadas 1.211.708 segundas doses de reforço (cobertura de 40%).

Debate na Rádio Jornal: Candidatos atacam Marília e Anderson por causa mais uma ausência dos dois

13/09/22

blogdejamild/Rodrigo Fernandes

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 Marília Arraes e Anderson Ferreira  não compareceram ao debate da Rádio Jornal nesta terça-feira e sofreram criticas de outros candidatos

Divulgação
Marília Arraes (SD) e Anderson Ferreira (PL) disputam o Governo de Pernambuco – FOTO: Divulgação

debate da Rádio Jornal realizado na manhã desta terça-feira (13) contou com a participação de cinco candidatos ao Governo de Pernambuco. Marília Arraes (SD) e Anderson Ferreira (PL), mais uma vez, não compareceram ao encontro.

A ausência dos candidatos foi motivo de críticas dos outros participantes. Confira o que falaram:

Danilo Cabral (PSB)

“Infelizmente, mais uma vez a candidata Marília e o candidato Anderson faltaram ao debate. De que perguntas eles têm medo?”, atacou Danilo.

Raquel Lyra (PSDB)

“Mais um com a ausência de dois candidatos – Anderson e Marília”, disse Raquel Lyra. Que aproveitou para se mostrar como a única candidata mulher do debate.

João Arnaldo (PSOL)

“Não dá pra alguém que se coloca como opção para mudar o estado sequer conseguir participar de debates”, disse João Arnaldo.

Ipec: Lula passa de 44% para 46%, e Bolsonaro se mantém com 31%

13/09/22

Por G1

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Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet — Foto: Carla Carniel, Alan Santos/Presidência da República, Reprodução/TV Globo e Divulgação/Simone Tebet

Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet — Foto: Carla Carniel, Alan Santos/Presidência da República, Reprodução/TV Globo e Divulgação/Simone Tebet

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12), encomendada pela Globomostra o ex-presidente Lula (PT) com 46% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 5 de setembro, Lula oscilou dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo –antes, tinha 44%; Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual de então.

Segundo o Ipec, o resultado indica um cenário de estabilidade na disputa.

Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 7% das intenções. Na pesquisa anterior, ele tinha 8% –também uma oscilação dentro da margem de erro. Simone Tebet (MDB) se manteve com os 4% do Ipec da semana passada.

Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) se mantiveram com 1%. Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB) foram citados, mas não chegam a 1% cada um. Pablo Marçal (Pros) deixou de constar no levantamento do Ipec porque o TSE indeferiu a candidatura dele.

A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01390/2022.

Destaques

A pesquisa mostra que Lula vai melhor:

  • entre quem avalia negativamente a gestão Bolsonaro (foi de 75% par 76%);
  • entre os que vivem no Nordeste (61%, ante 56% do levantamento anterior);
  • entre as famílias com renda mensal de um salário mínimo (55%, ante 56% no levantamento anterior);
  • em residências em que ao menos uma pessoa receba auxílio do governo federal (55%, ante 50% no levantamento anterior);
  • entre pessoas com ensino fundamental (55%, contra 54% na rodada anterior);
  • entre católicos (52%, contra 50% anteriormente);
  • entre pretos e pardos (50%, ante 47% no levantamento anterior).

Já Bolsonaro vai melhor:

  • entre os que acham a gestão dele ótimo ou bom (82%, contra 79% em 5 de setembro);
  • entre evangélicos (48%, ante 46% na semana passada);
  • entre os que vivem no Sul (41%, ante 39% na semana passada) e Centro-Oeste (39%, ante 40% no levantamento anterior);
  • entre homens (mantém-se com 36%);
  • entre quem tem ensino médio (segue com 35%).
2º turno

O Ipec também pesquisou a intenção de votos no segundo turno. Lula vence por 53% a 36% no cenário pesquisadoO instituto diz não ser possível afirmar neste momento se o petista pode ou não vencer a eleição no primeiro turno.

Votos válidos

Votos válidos excluem os votos em branco e os nulos. Lula lidera a disputa:

  • Lula (PT): 51% (50% na pesquisa anterior, de 5 de setembro)
  • Bolsonaro (PL): 35% (35% na pesquisa anterior)
  • Ciro (PDT): 8% (9% na pesquisa anterior)
  • Tebet (MDB): 4% (4% na pesquisa anterior)
  • d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Thronicke (União Brasil): 1% (1% na pesquisa anterior)

Na resposta espontânea, em que não são mostr

Pesquisa espontânea

ados os nomes dos candidatos, os números de Lula e Bolsonaro seguem próximos da estimulada. Lula tem 44% (ante 42% em 5/9) e Bolsonaro, 30% (mesmo índice do levantamento anterior).

  • Lula (PT): 44% (42% na pesquisa anterior, em 5 de setembro)
  • Bolsonaro (PL): 30% (30% na pesquisa anterior)
  • Ciro (PDT): 5% (4% na pesquisa anterior)
  • Tebet (MDB): 2% (2% na pesquisa anterior)
  • d’Avila (Novo): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Thronicke (União Brasil): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (não foi citada na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): não foi citado
  • Padre Kelmon (PTB): não foi citado
  • Vera (PSTU): não foi citada
  • Branco/nulo: 7% (7% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 12% (13% na pesquisa anterior)

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Rosa assume STF com recado velado a Bolsonaro

13/09/22

Por José Marques e Marcelo Rocha

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Em uma cerimônia sem a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ministra Rosa Weber (foto) foi empossada nesta segunda-feira (12) como presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), para um mandato previsto até outubro do ano que vem.

No primeiro discurso como presidente do STF, a ministra afirmou, sob aplausos, que não se pode cogitar o descumprimento de ordens judiciais —o que Bolsonaro já ameaçou fazer em seu embate com ministros da corte.

“De descumprimento de ordens judiciais sequer se cogite em um Estado democrático de Direito”, disse Rosa.

A ministra afirmou que, “em tempos particularmente difíceis da vida institucional do país, tempos verdadeiramente perturbadores, de maniqueísmos indesejáveis”, a corte “tem sido alvo de ataques injustos e reiterados sob a pecha de um malcompreendido ativismo judicial por parte de quem desconhece o texto constitucional”.

Rosa defendeu o Estado de Direito, a laicidade e a rejeição ao discurso de ódio. Afirmou ter a certeza que “sem um Poder Judiciário independente e forte, sem juízes independentes e sem a imprensa livre não há democracia”.

“Sejam as minhas primeiras palavras as de reverência incondicional à autoridade suprema da Constituição e das leis da República, de crença inabalável na superioridade ética e política do Estado democrático de Direito, de prevalência do princípio republicano e suas naturais derivações, com destaque à essencial igualdade entre as pessoas e a estrita observância da laicidade do Estado brasileiro, com a neutralidade confessional das instituições e garantia de pleno exercício de liberdade religiosa”, afirmou.

A ministra fez a defesa do sistema eleitoral brasileiro e, ao mencionar o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o público também aplaudiu.

Antes dela, a ministra Cármen Lúcia também fez críticas, sem menção direta, aos ataques de Bolsonaro à Justiça e às instituições.

Rosa, de perfil discreto e avessa aos holofotes, pretende que os primeiros meses da sua gestão não fiquem marcados por polêmicas que atraiam a corte para o centro das atenções.

Ela comandará um tribunal que está sob constante ataque de Bolsonaro e de seus aliados durante o período eleitoral. Por isso, até o fim de novembro, pretende que não sejam julgados em plenário temas que possam fazer o STF virar protagonista no noticiário.

Rosa é a terceira mulher a assumir a presidência do STF e a primeira magistrada de carreira, originária da Justiça do Trabalho. As anteriores, Ellen Gracie e Cármen Lúcia, vieram respectivamente do Ministério Público e da advocacia pública.

Apesar de sua discrição, ela tem sinalizado, porém, que eventuais ataques à corte ou ao Judiciário serão respondidos com firmeza. Também tem dado amostras de que não pretende afrouxar as investigações que envolvem o presidente.

Em decisões divulgadas nesta segunda, Rosa determinou que a Polícia Federal mantenha apurações preliminares da CPI da Covid sobre a conduta do presidente. Com as determinações, ela contrariou os pedidos da PGR (Procuradoria-Geral da República) para que as investigações sejam arquivadas.

Sua gestão no Supremo, onde a presidência costuma durar dois anos, será mais curta do que a de seus últimos antecessores. Isso porque Rosa Weber completa 75 anos em outubro do ano que vem e terá que se aposentar da carreira de magistrada.

A cerimônia da posse foi adiada uma semana para não coincidir com os atos de 7 de Setembro deste ano, quando a militância bolsonarista foi insuflada pelo presidente para atacar o tribunal.

Mesmo com o adiamento, aconteceu sob um forte esquema de segurança, com diversas áreas do Supremo com acesso restrito.

Para o evento foram chamados os principais nomes dos Três Poderes, e houve 1.300 pessoas convidadas, das quais 350 puderam entrar no plenário do Supremo.

A lista incluiu o atual e os ex-presidentes da República, os chefes do Legislativo, os candidatos ao Palácio do Planalto, os chefes e os integrantes dos tribunais superiores, além de parlamentares.

Para marcar a impessoalidade da posse, ela deixou claro que os convidados foram chamados para o evento por meio do cerimonial.

Porém, além de Bolsonaro, Lula não esteve presente no evento. Rosa foi indicada ao Supremo em 2011 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que também não compareceu à posse da ministra como presidente da corte.

Compareceram ao evento os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ex-presidente José Sarney (MDB), além de ministros do Executivo e das cortes superiores.

Antes da ministra, discursaram o procurador-geral da República, Augusto Aras, o presidente da OAB, Beto Simonetti, e a ministra do Supremo Cármen Lúcia.

Cármen Lúcia fez um discurso com uma série de indiretas a Bolsonaro.

Afirmou que Rosa “não assume o cargo em momento histórico de tranquilidade social e de calmaria, mas “bem diferente disso, os tempos são de desassossego no mundo e não diferente disso no Brasil”.

“Por isso tanto mais é necessária a pessoa com as extraordinárias qualidades de vossa excelência, de decência, de prudência e de solidez de posições combinada com especial gentileza de trato”, afirmou Cármen.

“O momento cobra decoro e a República demanda compostura. Tudo o que vossa excelência tem para servir de exemplo em tempos de desvalores muitas vezes incompreensíveis”, disse.

“Não se promove a democracia com comportamentos desmoralizantes de pessoas e instituições. A construção dos espaços de liberdades não se compadece com desregramentos nem com excessos”, acrescentou Cármen.

Aras destacou que “é gratificante saber que tivemos um 7 de Setembro pacífico e ordeiro, sem violência, é gratificante saber que estamos trabalhando para que tenhamos um certame eleitoral em clima de paz e harmonia, sem violência”.

Baiano, ele citou, ainda, um trecho do Hino da Bahia que diz que “nunca mais o despotismo regerá nossas ações” e que “com tiranos não combinam os brasileiros corações”.

Em seu discurso, Simonetti afirmou “neste ano eleitoral, nossa missão é ombro a ombro com a Justiça brasileira, defender o sistema de votação que há décadas permite eleições limpas com a prevalência da soberania popular”.

Sport bate o Bahia e fica a dois pontos do G4 da Série B

13/09/22

Gazeta Press

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Em casa, Leão faz a sua parte e derrota o tricolor por 1 a 0, para se firmar na briga por um lugar entre os quatro que subirão à elite

 

Sport fez o dever de casa diante do tricolor e encostou no G4 da Série B
foto: Reprodução/Sport

Nesta segunda-feira, Sport e Bahia abriram a 30ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Na Ilha do Retiro, o Leão venceu por 1 a 0, com gol de Gustavo Coutinho, na segunda etapa.

Com o resultado, o rubro-negro vai a 43 pontos e, em sexto lugar, encosta no Londrina, a um ponto do Vasco, último clube do G4. Já o Bahia, com 51 pontos, permanece na vice-liderança da Série B.
O Sport volta a campo na próxima terça-feira, dia 20, para duelo contra o Grêmio, na Arena, em Porto Alegre, pela 31ª rodada da competição, às 20h30 (de Brasília). Enquanto isso, o Bahia tem compromisso apenas no dia 24 (sábado), diante do Operário-PR, às 18h15, na Arena Fonte Nova.
O JOGO
Ambas as equipes tiveram chances logo no começo do jogo, mas não levaram perigo. Pelo lado do Sport, Luciano Juba pegou mal na bola e mandou pelo lado de fora. Na sequência, Mugni arriscou da entrada da área, mas o chute saiu fraco. Aos 12 minutos, Vagner Love recebeu na cara do gol e desperdiçou, mandando nas mãos de Mateus Claus.
Pouco depois, o Bahia saiu em contra-ataque e Igor Torres tentou tocar por cima de Saulo, que salvou. O Sport respondeu na sequência e Vagner Love novamente finalizou e dessa fez com perigo. Quando o Bahia colocou a bola na rede aos 43, o lance estava impedido. Ainda neste primeiro tempo, os jogadores reclamaram de um possível pênalti – não marcado – em Gustavo Coutinho.
Logo aos cinco da segunda etapa, o Tricolor de Aço, Mugni cobrou escanteio direto no gol e viu a bola carimbar o travessão de Saulo. A equipe pernambucana abriu o marcador aos 20. Vagner Love tocou para Labandeira, que achou Gustavo Coutinho na área e o camisa 9 só teve o trabalho de mandar para o fundo do gol. Na reta final, o Sport criou boas chances de ampliar o placar, mas acabou ficando apenas no 1 a 0.

 

Lula segue em primeiro lugar entre os eleitores pernambucanos, diz pesquisa Folha de Pernambuco/Ipespe.

13/09/22

Pupi rosenthal]

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Petista se manteve com 61% e Bolsonaro caiu para 22%

A terceira rodada da pesquisa Folha/IPESPE também ouviu os pernambucanos sobre a intenção de voto deles para presidente da República. O petista Luiz Inácio Lula da Silva é o preferido por 61%. Já o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), é o escolhido por 22% do eleitorado do Estado. Ciro Gomes (PDT) está com 5% e Simone Tebet (MDB), 2%. Felipe D´Avila (Novo), Soraya Thronicke (UB), Léo Péricles (UP) e Pablo Marçal (PROS) não chegaram a pontuar.

Este último constou da lista da pesquisa estimulada porque no dia e horário do registro da pesquisa sua candidatura estava inscrita no TSE. Os nomes dos candidatos Constituinte Eymael (DC), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Vera (PSTU) constavam na lista estimulada, mas não foram mencionados por nenhum respondente. Apenas 5% optaram por nenhum desses, branco ou nulo. E outros 5% não sabem em quem vão votar ou não responderam. O nível de conhecimento/interesse na eleição presidencial é muito maior. Somente 12% disseram que não sabem ou não responderam o questionário na pesquisa espontânea.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo PE-09209/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-07692/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo. A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 9 de setembro e ouviu mil pernambucanos em todo o Estado.

No primeiro levantamento, em julho, Lula tinha 62% das intenções de voto. Ele oscilou para 61% em agosto e, agora, manteve o mesmo percentual. Já Bolsonaro, em julho, tinha 20%. Chegou a 23% em agosto e oscilou um ponto para baixo dessa vez. Ciro Gomes, nas três pesquisas, se manteve com 5%. No início de julho, quando a primeira rodada foi divulgada, Tebet ainda não havia sido oficializada pelo MDB como sua candidata. Em agosto, ele ficou com 1% e, agora, alcançou 2%.

Pernambuco convoca empresas para integrar programa de habitação popular

13/09/22
Imprensa PE 
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Em encontro com representantes do setor imobiliário, o governador Paulo Câmara detalhou o edital de chamamento público, que vai habilitar construtoras a participar do Programa Estadual de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PESHIS) 

Miniatura do anexo

O Governo de Pernambuco lançou, nesta segunda-feira (12.09), o edital de convocação para empresas do setor imobiliário participarem do Programa Estadual de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PESHIS). Em reunião com empresários no Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon), localizado no Recife, o governador Paulo Câmara detalhou o chamamento público, que será publicado no Diário Oficial do Estado.

Entre as empresas que manifestarem interesse, serão selecionadas pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) as que apresentarem, até 15 de outubro, todos os documentos de habilitação jurídica, fiscal e técnica, atendendo às exigências do edital. Aquelas que forem aprovadas poderão realizar empreendimentos voltados para programas federais de habitação popular, dentro do escopo do PESHIS.

Regulamentado este mês, o programa estadual concederá subvenções às pessoas beneficiadas por programas habitacionais junto à Caixa Econômica Federal. O decreto assinado pelo governador assegura investimentos de R$ 50 milhões, que beneficiarão famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. “O novo programa vai garantir, nesta fase inicial, 3 mil moradias para famílias pernambucanas. Ações como essa fortalecem políticas públicas de estado em uma área tão sensível e tão necessária que é a habitação popular”, destacou Paulo Câmara.

Presidente do Sinduscon, o empresário Érico Furtado destacou que a iniciativa vai incentivar a construção de habitação de interesse social. “O programa trará a dignidade do lar aos pernambucanos e também movimentará o setor da construção civil, gerando mais emprego e renda”, enfatizou.

Com o PESHIS, o Estado vai disponibilizar até R$ 35 mil de entrada por financiamento. No caso desse valor, o imóvel precisa custar até R$ 130 mil, tornando possível oferecer uma prestação de cerca de R$ 280 por mês. Há ainda outras faixas de subvenção, segundo a renda do beneficiário e o preço do imóvel. “Esse programa tem aspectos muito interessantes, pois resolve parte do déficit habitacional e gera empregos de forma significativa, além de aumentar a receita tributária do Estado” ressaltou o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), Avelar Loureiro Filho.

Também participaram da reunião os secretários estaduais Décio Padilha (Fazenda), Tomé Franca (Desenvolvimento Urbano e Habitação) e Marcelo Bruto (executivo de Planejamento e Gestão); o presidente da Cehab, Bruno Lisboa; além do vice-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco, José Antonio Simón, e de representantes do setor imobiliário.

Fotos: Aluisio Moreira/SEI