Apoio: Dom Malan dá boas vindas aos novos residentes de Medicina e Enfermagem

21/03/22

Por Ana Monteiro

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A Diretoria de Ensino e Pesquisa do Hospital Dom Malan realizou, na manhã desta segunda-feira (21), uma pequena recepção para dar boas-vindas às turmas de 2022 dos Programas de Residência em Medicina e Enfermagem.

Compõem a nova turma de medicina 10 residentes de Pediatria, 06 de Ginecologia e Obstetrícia e 02 de Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia; e de enfermagem 7 residentes de Enfermagem Obstétrica e 03 de Saúde da Criança.

Os novatos participaram de um coffee break e foram acolhidos pela equipe multiprofissional do HDM. Eles passaram por uma série de treinamentos sobre as normas, rotinas e funcionamento do maior hospital materno infantil do interior de Pernambuco.

De acordo com Rejane Lins, Coordenadora do Programa de Residência em Enfermagem, em um primeiro momento eles aprenderam prioritariamente sobre segurança do paciente e do profissional de saúde. “Foi um momento de reconhecimento do campo de prática, de entender o funcionamento do Dom Malan, de conhecer os programas e a nossa forma de trabalho”, ressaltou.

Em seguida participaram do acolhimento, que frisou a importância e relevância dos programas de residência do Dom Malan. “Temos um dos melhores programas de residência de Pernambuco e nos orgulhamos muito disso. Formamos há mais de 10 anos especialistas nas áreas mais críticas da medicina e ofertado a sociedade todos os anos profissionais formados dentro da realidade SUS e dos preceitos e filosofia da unidade que nos gere. Então, dessa forma, cumprimos a nossa missão não só na assistência materno infantil, mas também no ensino e na pesquisa”, destacou a diretora do DEP, Angélica Guimarães.

Os novos médicos residentes começaram a chegar ainda no início do mês de março e já formam a turma completa, após passarem pelo concurso da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco.

Investimento: Paulo Câmara e Lucas Ramos entregam R$ 9 milhões no Complexo Hospitalar da Universidade de Pernambuco-UPE

21/03/22
ImprensaPE
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Governador Paulo Câmara, secretários Lucas Ramos, André Longo e diretores  da UPE 
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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, entregaram, na manhã desta segunda-feira (21), cerca de R$ 9 milhões em investimentos em ampliação de infraestrutura de atendimento e novos equipamentos para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) e o Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Prof. Luiz Tavares (Procape), unidades que fazem parte do Complexo Hospitalar Dr. Ênio Lustosa Cantarelli da Universidade de Pernambuco (UPE).
No HUOC, o governador e o secretário inauguraram o Bloco Cirúrgico B que representa, na prática, uma ampliação de mais cinco salas cirúrgicas de alta complexidade, possibilitando um aumento de 500 operações/mês. Haverá incremento expressivo no parque tecnológico do hospital com cinco torres de vídeocirurgia com resolução 4K, um novo arco cirúrgico e uma sala inteligente. Juntos, representam R$ 5,6 milhões em aportes.
“O HUOC será o primeiro serviço público equipado com sala inteligente no estado de Pernambuco, consolidando a missão de excelência na assistência e formação de profissionais para o SUS”, celebrou o secretário Lucas Ramos.
Já o Procape ganhou um novo auditório com capacidade para 254 pessoas, moderno e totalmente equipado, com investimentos superiores a R$ 800 mil, possibilitando a realização de aulas, conferências, formaturas, palestra e minicongressos.  A unidade de referência também foi agraciada com mais um laboratório de hemodinâmica, contando, agora, com três espaços destinados a esta área médica, o que ampliará em 50% em atendimento à população.
“O Procape realiza, anualmente, mais de seis mil procedimentos de diagnóstico e de tratamento nos dois atuais laboratórios de hemodinâmica.  Com a nova unidade, terá capacidade para realizar até nove mil procedimentos ao ano”, reforçou Lucas Ramos.
Também na área de hemodinâmica, ao custo de R$ 2,6 milhões, o Governo adquiriu um novo equipamento para o laboratório, o que ampliará também a capacidade de realização de procedimentos em benefício da população.
Fotos: Saulo Aleixo / Divulgação

Muito cuidado: Fim da obrigatoriedade das máscaras aumenta riscos da Covid-19 para população mais velha

21/03/22

O Globo

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Especialistas recomendam que governo acelere a quarta dose entre idosos para reduzir perigo
Recife inicia a imunização de idosos com idade igual ou acima de 85 anos
Recife inicia a imunização de idosos com idade igual ou acima de 85 anos – Foto: Paullo Allmeida/Folha pe
A tendência de queda nos números da Covid-19 no país, observada nas últimas semanas, tem motivado gestores a derrubar a obrigatoriedade de uso de máscaras e até a vislumbrar a porta de saída da pandemia. Mas especialistas alertam que o fim das restrições deve aumentar a circulação do vírus e causar um efeito perverso à população mais vulnerável, como a de idosos. Para evitar que o quadro atual se reverta, com aumento de mortes, parte dos profissionais de saúde defende adotar de uma vez a quarta dose de vacina, o que aumentaria a proteção para estes grupos. Até agora, no entanto, apenas os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul decidiram revacinar.
Levantamento do GLOBO mostra que mesmo com uma taxa de letalidade menor do que outras variantes, a Ômicron foi responsável por aumentar em seis vezes o número de mortes na faixa etária acima de 60 anos entre dezembro, quando houve 1.946 óbitos, a fevereiro, ocasião em que se registrou a perda de 12.640 vidas, patamar próximo ao de julho. É como se, em média, 451 idosos tivessem morrido ao dia no mês passado.

— Há uma parcela da população que não está vacinada. Considerando a transmissão e a baixa restrição, principalmente em relação ao uso das máscaras, meu receio é de que tenhamos novo aumento de casos — alerta a imunologista Melissa Markoski, da Rede Análise Covid-19.

Apesar de ser menos agressiva, a Ômicron é considerada mais transmissível do que outras cepas do vírus. Assim, a conta que especialistas fazem é de que com mais pessoas sendo contaminadas, há chance maior de o número de mortes também aumentar.

E a preocupação com os mais velhos se dá porque, com o avanço da idade, a resposta das células de defesa diminui. É a chamada imunossenescência, envelhecimento imunológico vivido pelos idosos. Além disso, há queda na quantidade de anticorpos conferido pelas vacinas ao longo dos meses e escape parcial na imunidade provocado pela Ômicron. Nesse cenário, especialistas defendem a necessidade de uma quarta para aumentar a proteção.

O estado de São Paulo, por exemplo, já adotou a medida para o grupo a partir de 80 anos, à revelia do Ministério da Saúde, que ainda estuda a possibilidade. Já Mato Grosso do Sul abaixou a idade para os que têm pelo menos 60 anos e incluiu os profissionais de saúde, mais expostos ao vírus.

— Podemos temer aumento em hospitalizações e em mortes evitáveis de idosos com a flexibilização de medidas não farmacológicas — sintetiza a bióloga, epidemiologista e integrante da Rede Análise Covid-19, Rute de Andrade.

Os dados analisados pelo GLOBO também mostram que a curva de diagnósticos e a de mortes não necessariamente sobem ao mesmo tempo. O aumento do número de óbitos de idosos em fevereiro, por exemplo, reflete o recrudescimento visto em janeiro, quando houve 43.374 casos graves nesta faixa etária. Projeções do Ministério da Saúde consideram 15 dias de intervalo — média prevista para a evolução até a maior gravidade — desde a confirmação da contaminação até a morte. Essa mesma previsão estimava o pico de mortes provocadas pela Ômicron para o fim do mês passado.

Assim, são grandes as chances de haver subnotificação. É o caso de fevereiro, por exemplo, em que há pouca diferença entre os números de casos graves e de mortes.

— Ainda entram casos na base de dados de 2021, então o mês mais recente também é o mais provável de ter atrasos. É importante olharmos de novo para fevereiro daqui a 30 ou 45 dias para vermos como essas notificações estarão preenchidas — pondera Isaac Schrarstzhaupt, coordenador da Rede Análise Covid-19.

Ao todo, 873.116 idosos tiveram casos graves de Covid-19 e 391.220 vieram à morte desde o início da pandemia, mostra o levantamento. Os dados, extraídos pela Rede, retratam a infecção viral ao longo dos dois últimos anos, numa série histórica que abrange de fevereiro de 2020 até fevereiro de 2022.

Levantamento da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), do Ministério da Saúde, aponta que mais de 21 milhões de idosos já receberam a terceira dose. O montante representa 67% da população estimada para a faixa etária a partir de 60 anos — taxa ainda considerada baixa por especialistas.

“A pasta reforça diariamente a importância de toda a população adulta completar o esquema vacinal com duas doses e o reforço para garantir a maior proteção contra a Covid-19. Para ampliar a proteção dos idosos, a pasta passou a recomendar a dose de reforço em setembro do ano passado, ampliando para toda a população maior de 18 anos posteriormente”, diz o Ministério da Saúde, em nota.

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Secretaria do Meio Ambiente lança o Plano de Ações de Combate ao Lixo no Mar

21/03/22
Ascom Semas
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O plano foi lançado durante o painel de discussão O Desafio do Lixo nas Águas – do Continente ao Mar, no auditório do Centro Cultural Cais do Sertão. Fotos Rocha/Semas

Estimativas apontam que até 2050 haverá mais plástico do que peixe nos oceanos. Pesquisas revelam que 25 milhões de toneladas de lixo vão para o mar todo ano e que 80% deste montante vêm do continente. É preciso fazer algo urgente para transformar esta realidade.  Na tarde desta sexta-feira (18/03), no auditório do Centro Cultural Cais do Sertão, aconteceu o painel de discussão “O Desafio do Lixo nas Águas – do Continente ao Mar”, onde a Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco lançou oficialmente o Plano de Ações de Combate ao Lixo no Mar (Pacolmar-PE), uma iniciativa que contou também com a contribuição da Agência Estadual de Meio Ambiente, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco e da GIZ e Ministério do Meio Ambiente. Trata-se de um importante instrumento de gestão elaborado, de forma participativa, para propor medidas de prevenção e combate ao lixo no mar no estado de Pernambuco, com foco especial na gestão de resíduos sólidos.

No painel de discussão, estavam presentes o secretário estadual de Meio Ambiente, José Bertotti; o engenheiro Bertrand Sampaio; Everton Oliveira, fundador do Instituto Água Sustentável; Maurício Guerra, superintendente estadual de Conservação e Biodiversidade; e Carlos Silva, presidente da Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais engenheiro.  Bertrand Sampaio participou da elaboração do plano quando atuava na Semas e contou que a ideia surgiu em meio ao maior crime ecológico que ocorreu em 2019, quando as praias do litoral nordestino foram invadidas pelo petróleo.

“É uma satisfação grande de ter, primeiro passado esse período com os colegas da Semas e foi uma experiência muito gratificante, mas sobretudo de ter participado da elaboração deste plano. É muito interessante porque não sou um homem do mar, sou um homem da terra, até descobrir que 80% do lixo sai do continente e vai para o mar. Isso começou a me deixar bastante preocupado, tem alguma coisa errada com a questão dos resíduos que estão chegando no mar, naturalmente que tem alguma coisa com a gestão dos resíduos no continente. E aí nós estávamos exatamente passando por problemas graves sobretudo relacionados com a questão daquele crime ecológico que foi o derramamento de petróleo no nosso litoral e de todo o Nordeste, e numa oportunidade eu tive o prazer de conhecer o Terra Mar, do projeto GIZ, e aí conversando, eu disse que a gente precisava de um plano, um plano de gestão de redução de lixo no mar, de combate”.

Bertrand contou que, mesmo com toda a dificuldade da pandemia, o plano conseguiu se materializar. “A partir de um levantamento, a gente traçou uma série de estratégias dentro do que possível fazer naquele momento em função da imensa dificuldade que era trabalhar em campo no meio de uma pandemia, mas a gente conseguiu. Foram percorridos os 15 municípios litorâneos, 187 km de costa, e esse levantamento, esse panorama, permitiu identificar isso que já era a nossa primeira angústia: que 80% do lixo sai do continente. Tem um problema muito grave na gestão dos resíduos sólidos, tem um problema grave certamente de educação ambiental, de operação, então isso foi sendo trabalhado… e nesse panorama, nessa primeira etapa do levantamento, constatou-se exatamente isso, a partir do levantamento com relação tanto aos serviços que eram prestados nesses 15 municípios com algumas falhas que precisam ser tratadas e também com relação a uma série de outros fatores que contribuem para isso, desde eventos que são realizados na beira-mar, de festa e o lixo que vem do mar para o mar (que representa pouco mais de 20%), que é o lixo que vem das embarcações, de redes de pesca. Aí nesse trabalho a gente começa a entrar um pouco nesse universo e identificar que de fato é uma questão gravíssima. São cerca de 400 toneladas de plástico que o mundo produz. Isso não é um problema de um governo, dois governos, é um problema da sociedade, de todos. Precisamos ter um trabalho forte em duas linhas: serviço público de limpeza urbana que precisa ser melhorado e a logística reversa para que as empresas comecem a cumprir cada vez mais esse compromisso, sem esquecer que o trabalho que os catadores vêm prestando é fundamental. O plano tem prazo, diretrizes, ações responsáveis e a gente precisa que a sociedade atue em conjunto para que esse plano aconteça e a gente comece a ver o reflexo disso nas nossas praias”, explica Bertrand.

“Lixo não anda sozinho, ele não vai para o mar sozinho, ele precisa ser levado de alguma forma, em geral o veículo é a água. E vocês têm que ter essa ideia completamente fechada na cabeça, pensar em como nós vamos manejar o resíduo. Quando nós pensamos no resíduo sólido, a gente pensa no aterro, o aterro é uma construção de engenharia que tem uma base impermeabilizada. Por que a base é impermeabilizada e por que é importante que nós coloquemos os resíduos no local que tenha esse tipo de construção?  Porque nós não queremos que a contaminação chegue na água, porque a água é quem leva a contaminação para fora do local. Ou seja, nós estamos falando não só da garrafa pet, que é um lixo visível que nos agride visualmente, nós estamos falando de lixo dissolvido, que é levado pela água. Extremamente importante, porque muitas vezes a gente toma água sem saber que ela pode ter algum contaminante e nos fazer mal. É um ciclo completo que nós temos que entender. Nós estamos mandando água dos continentes para o mar há muitos anos, há muitos séculos”, lembra Everton Oliveira, do Instituto Água Sustentável.

O secretário José Bertotti ressaltou a importância de medidas práticas. “Um dia fui questionado sobre quando o Plástico Zero de Noronha chegaria aqui no continente. Em Noronha, essa é uma política vitoriosa, está dando certo, a gente conseguiu eliminar o uso de materiais descartáveis e nós temos uma belíssima experiência que pode ser trazida para o continente. E a ideia é exatamente essa. Noronha é um patrimônio natural da humanidade, portanto Pernambuco tem uma grande responsabilidade sobre Fernando de Noronha, mas ela também é um grande laboratório e porque é uma área extremamente sensível, a gente começa muitas políticas por lá. E deu certo. Tem um projeto de lei na assembleia legislativa que é a questão do não uso dos descartáveis, tem um projeto para começar a não se usar descartáveis nas praias que está sendo discutido e aí a gente poder então avançar nessa questão. A gente precisa mudar hábitos, e o custo do descartável que é aparentemente menor, na realidade ele se torna mais caro. A gente precisa ver que os sinais estão muito explícitos. O nosso plano de ação prevê um conjunto de possibilidades de ações que nós vamos ter que evidentemente trabalhar com as prefeituras, com as entidades da sociedade civil, especificar os nossos contratos de recolhimento de lixo e destinação adequada, como fazer o trabalho de coleta desse material e fazer com que a com a nossa população tenha consciência do custo que é não destinar e não descartar adequadamente o que já não tem mais uso pra gente mas que pode ter uso para outro no futuro”, ressaltou Bertotti.

“Não vou ser massa de manobra”, diz Marília Arraes ao desautorizar indicação do PT para o Senado

21/03/22
Midias sociais
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Marília descarta Senado em chapa do PSB

Marília deu “um freio de arrumação” no processo  e disse que não é “massa de manobra”

“A posição do PT de Pernambuco, indicando o meu nome para concorrer ao Senado pela Frente Popular revela, no mínimo, descuido com o tratamento de assunto tão sério e uma precipitação sem limites. Não fui consultada e não autorizei que envolvessem o meu nome em qualquer negociação, menos ainda que tornassem público, como se fossem os senhores do meu destino, sobretudo após meses de desgaste político e público feito por meio da imprensa, escondido sob manto de off e notícias de bastidores. Em 2018, o acordo de cúpula PT/PSB, impediu a minha candidatura ao Governo do Estado, quando liderávamos todas as pesquisas de opinião.

Em 2020, nas eleições para a Prefeitura do Recife, a cúpula do PT fez de tudo para inviabilizar politicamente a minha campanha, o que ajudou a dar a vitória ao adversário. E agora, indelicadamente, usam o meu nome, como massa de manobra. Tudo isso não é compatível com o bom senso que deve nos nortear na política. Estou conversando com as lideranças políticas de Pernambuco e, como publiquei em nota, na sexta-feira passada, anunciarei, nos próximos dias, ouvindo o povo, principalmente, o meu caminho nas próximas eleições.

Expresso todo o meu apoio, incondicional, à campanha do Presidente Lula para a Presidência da República, com a lealdade e a correção das minhas tradições”.

Marília Arraes