08/07/20
Por Mônia Ramos/blogfolhadosertao.com
Os vereadores oposicionistas argumentam que, diante da suspensão das sessões presenciais nos meses de março a maio, em função da crise do novo coronavírus, e pela demora na implantação da tecnologia para realização das reuniões remotas, a população de Petrolina ficou no prejuízo por conta da paralisação das atividades legislativas e, por isso, a mesa diretora deve assumir o compromisso de dar continuidade às sessões para discussão de pautas de interesse coletivo e público da população petrolinense.
Apesar de o regimento interno da Câmara Municipal de Petrolina, em seu artigo 87, prever dois recessos anuais, um deles no mês de julho, o líder da Bancada, Paulo Valgueiro, frisa que a mesa diretora deve ter sensibilidade para entender que as atividades legislativas foram atingidas pelo cenário do Coronavírus no município e não deve suspender as atividades no momento em que os vereadores têm proposições importantes para o enfrentamento da crise sanitária e outras providências para a manutenção da ações da administração municipal.
“Nós vereadores temos a responsabilidade e a missão de contribuir com um conjunto de normas que disciplina as regras de funcionamento da administração pública e dos poderes municipais e manter a paralisação das atividades legislativas vai refletir negativamente na sociedade e, exatamente por isso, defendemos a manutenção das sessões ordinárias remotas no mês de julho”, diz Valgueiro.
Os 23 vereadores, de oposição e de situação, têm inúmeros Projetos de Lei de interesse popular em tramitação na Casa. A continuidade das atividades possibilita a apreciação dessas proposições e evitaria a convocação de reuniões extraordinárias. Esperamos que a Mesa Diretora decida pela manutenção das sessões por vídeo conferência, suspendendo o recesso, como vem acontecendo em outras Casas legislativas.