Estado confirma 463 novos casos de Covid-19 e 45 mortes

09/06/20

Por DP/blogfolhadosertao.com
 (Foto: AFP)
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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta segunda-feira (08), 463 novos casos da Covid-19, além de 45 mortes. Ontem, foram informados 881 novos casos e 35 óbitos.

Entre os confirmados hoje, 99 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 364 como leves. Agora, Pernambuco totaliza 40.705 casos já confirmados, sendo 15.960 graves e 24.745 leves.

O estado também totaliza 3.350 mortes pela doença. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.

Na presssão ! Ministério da Saúde volta a atualizar números de coronavírus no Brasil às 18h; País passa dos 700 mil casos

09/06/20

Por Estadão/folhadosertao.com

Os dados começaram a ser divulgados após as 21h na semana passada

JAILTON JR./JC IMAGEMDesde o início da pandemia, 707.412 pessoas testaram positivo para a doença no Brasil – FOTO: JAILTON JR./JC IMAGEM

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, mais 679 óbitos e 15.654 casos confirmados do novo coronavírus. Os dados foram atualizados às 18h30 desta segunda-feira (8) pelo Ministério da Saúde, que alterou a forma de divulgar o boletim diário da covid-19, ocultando o total de casos e de mortes. Na semana passada, durante quatro dias, os dados foram divulgados após as 21h, mas após críticas (dentro e fora do País), a pasta voltou ao horário antigo. Com os novos casos e óbitos confirmados, o País chegou a 707.412 infectados e 37.134 vítimas fatais.

Também foram confirmadas mais 6.088 recuperações da doença nas últimas 24 horas. O total de pessoas recuperadas não foi divulgado pelo Ministério da Saúde, que está sob o comando do ministro interino Eduardo Pazuello.

Durante a gestão dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, o boletim era divulgado entre 17h e 19h. No período em que Mandetta comandou o Ministério da Saúde coletivas eram realizadas diariamente para atualizar a situação do País. Quando Teich assumiu, as coletivas passaram a ser esporádicas.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a indicar que o Ministério passaria relatar apenas mortes que ocorreram nas últimas 24 horas. Mas a pasta ainda vem mantendo a metodologia de somar registros de mortes do dia às de dias anteriores. Não há previsão de quando esse método irá mudar.

Apesar de uma queda em relação aos dias passados, quando os óbitos superaram 1 mil, á de se fazer a ressalva que os números às segundas-feiras costumam ser menores, assim como do fim de semana. O Ministério já justificou que a diferença ocorre porque alguns sistemas de coletas de dados de estados e municípios não são atualizados nos finais de semanas para serem totalizados.

 Em nota, o Ministério da Saúde esclareceu que, “em adicional às informações divulgadas atualmente, em nova plataforma interativa, deve apresentar também os óbitos em suas datas de ocorrência. Atualmente, são divulgados os resultados laboratoriais notificados diariamente, independente do dia do falecimento do paciente. Há casos de resultados laboratoriais de mortes registradas há semanas, mas que contam para a contabilidade do dia”. A nova plataforma deve estar disponível nesta terça-feira (9).

O MS informou também que, os dados dos Estados que não informarem até as 16h de cada dia, serão contabilizados no boletim do dia seguinte.

Bolsonaro comemora atraso da divulgação

O atraso nos dados chegou a ser comemorado pelo presidente Jair Bolsonaro. “Olha, não interessa de quem partiu (a ordem para o atraso). Acho que é justo sair dez da noite. Sair o dado completamente consolidado”, afirmou na última sexta-feira, 5, em frente ao Palácio da Alvorada. Uma possível interferência do chefe do Executivo na divulgação do boletim foi negada nesta segunda-feira (8) durante a coletiva do Ministério da Saúde.

Bolsonaro também disse que “acabou a matéria no Jornal Nacional” sobre a doença, referindo-se ao telejornal da TV Globo, e cobrou que sejam divulgados apenas os números de pessoas que morreram naquele dia. Isso porque os dados apresentados pelo Ministério da Saúde incluem os óbitos que ocorreram em datas anteriores, mas só tiveram a confirmação de que a causa foi a covid-19 nas últimas 24 horas.

Como o jornal o Estado de S.Paulo revelou, a mudança na forma de divulgação dos dados ocorreu após Bolsonaro determinar que o número de registros ficasse abaixo de mil por dia. A solução encontrada seria divulgar apenas dados de mortes que ocorreram, de fato, durante o dia.

No informe de sexta-feira passada, o ministério ainda omitiu o número total de mortos no País desde fevereiro, quando foram registrados os primeiros casos da doença. O painel da covid-19 no site da Saúde ainda ficou fora do ar até sábado. Segundo Elcio Franco, havia “necessidade de reformulação” da página.

Partidos da oposição e a Defensoria Pública da União (DPU) chegaram a ir à Justiça para reverter o atraso e a omissão de dados sobre o novo coronavírus no País. O Ministério Público Federal abriu procedimento extrajudicial para apurar o caso.

Ministério corrige boletim desse domingo

O Ministério da Saúde informou, nesta segunda-feira (8), que corrigiu as duplicações e atualizou os dados divulgados nesse domingo (7) sobre os casos de covid-19 e mortes em decorrência da doença no Brasil. A correção só ocorreu após 15 horas de confusão nos números desse domingo (7), que contou com dois boletins diferentes.

De acordo com o órgão, o último boletim que deve ser considerado confirmou 18.912 novos casos de coronavírus e 525 pessoas que não resistiram à doença. Agora, o Brasil conta com 691.758 casos da pandemia, que atualmente tem a América Latina como epicentro, com 36.455 óbitos.

Dados divergentes

O Ministério da Saúde tinha divulgado nesse domingo (7) uma atualização sobre o novo coronavírus. O balanço, que foi enviado a imprensa às 20h37, confirmou mais 12.581 novos casos e 1.382 óbitos nas últimas 24h. O problema é que, minutos mais tarde, às 21h50, quando o site oficial foi atualizado, estes números mudaram. O número de óbitos passou a ser 525 e o de casos confirmados 18.912.

Este foi o terceiro dia desde que o Governo Federal passou a adotar um novo sistema de comunicação dos dados relacionados à covid-19, em que oculta o número total de casos confirmados, recuperados e de óbitos, disponibilizando apenas os números das últimas 24 horas. O horário de divulgação também mudou, das 17h para as 22h. A mudança repercutiu negativamente, dentro e fora do Brasil.

Nesta segunda-feira (8), o diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou que a entidade acredita que o Brasil continuará a informar seus números diários sobre a pandemia de coronavírus. Ele também pediu para que “qualquer confusão que exista possa ser resolvida” em relação aos números e que os governos federal e estaduais possam continuar a se comunicar “de modo transparente com seus cidadãos a fim de acabar com essa pandemia o mais rápido possível”.

Entidades de saúde se mostram preocupadas com reabertura em Pernambuco e fazem recomendações

09/06/20

DP/blogfolhadosertao.com

 (Foto: Pixabay/Reprodução)
Foto: Pixabay/Reprodução

 

 

Atentas à reabertura gradual dos setores da economia proposta pelo governo do estado, entidades da área da saúde emitiram recomendações para o período. O Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco (CES-PE) divulgou nota de posicionamento para manifestar “profunda preocupação quanto à vulnerabilidade da população e do sistema de saúde”. Nesta segunda-feira (8), o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) publicou recomendações para a reabertura dos estabelecimentos de saúde.

Na nota, o Conselho Estadual de Saúde – órgão colegiado formado por representantes do governo, dos prestadores de serviços, dos profissionais de saúde e dos usuários do sistema – considera que a medida coloca em risco o esforço até então feito pela população e pelo governo. “O CES-PE chama a atenção de que a retomada das atividades não deve ser presidida por demandas econômicas e sim por critérios sanitários, tais como os estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, ressalta a entidade.

Já o Cremepe ressalta que existem algumas diretrizes que precisam ser acompanhadas para nortear o retorno das atividades de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere alguns critérios que os países devem analisar cuidadosamente, antes de suspender o isolamento como forma de combate à Covid-19, como a transmissão da Covid-19 estar controlada; o sistema de saúde ser capaz de detectar, testar, isolar e tratar todos os casos, além de identificar todos os contatos prévios e medidas preventivas serem adotadas em locais de trabalho, escolas e outros lugares aonde seja essencial as pessoas frequentarem.

Segundo o Conselho Regional de Medicina, “todas essas regras devem estar associadas a um plano epidemiológico amplo, apoiado em estudos estatísticos, sanitários, de comportamento e prevenção da doença, os quais deverão orientar as propostas de retorno das gestões sanitárias”. O Cremepe enfatiza ainda que “esse retorno das atividades mostra-se ainda mais complexo diante de uma crise sanitária grave, que se comporta de forma não homogênea ou simultânea em todo o planeta. No Brasil, país de dimensões continentais, a disseminação da doença avança em um cenário de convivência diárias das pessoas com condições precárias de saneamento básico. Pernambuco não foge à regra, sendo um estado horizontalizado, composto por várias macrorregiões e importantes diferenças de níveis socioeconômicos”.O Cremepe enfatiza ainda que “para um retorno seguro, são necessários referenciais epidemiológicos de controle visando a segurança na flexibilização da abertura, bem como a possibilidade de progressão ou retorno a estágios anteriores. As tendências das curvas de médias móveis de infectados, mortalidade e índices de ocupação de leitos Covid-19, são os referenciais possíveis em uma realidade de baixa testagem”.

A entidade publicou, nesta segunda, um documento com recomendações para a reabertura dos estabelecimentos de saúde. Para as instituições do setor privado, o Cremepe recomenda que as unidades de saúde tenham setores individualizados para pacientes sintomáticos respiratórios e não sintomáticos, bem como isolamentos e fluxos individualizados de pacientes com Covid-19.

As unidades de saúde particulares devem ainda ter disponível o quantitativo mínimo de 50% de seus leitos totais de enfermaria e 20% dos setores de assistência ventilatória, para internamentos eletivos ou oriundos do setor de urgência e emergência, devendo ainda existir uma reserva não ocupada de, no mínimo, 20% de segurança de seus leitos previamente destinados ao enfrentamento do novo coronavírus.

Para o setor público, o Cremepe recomenda que, para o retorno das atividades eletivas, devem ser estruturados dois tipos de serviços. As unidades com internamento de pacientes respiratórios sintomáticos e Covid-19 devem estar estruturada com todos os recursos humanos das diversas especialidades necessárias à plena assistência e unidades destinadas aos procedimentos de urgências e emergências não sintomáticas respiratórias, devidamente regulados pelo estado.

Já as unidades sem internamento Covid-19 também devem estar estruturadas para o retorno da assistência eletiva, devendo ter fluxos individualizados de pacientes oriundos das urgências e emergências e dos ambulatórios, ficando os leitos prioritariamente destinados aos setores de urgência e emergências e organizados segundo as demandas das especialidades

Estado convoca novos profissionais para reforçar a saúde

09/06/20
ImprensaPE/blogfolhadosertao.com
Os 43 concursados vão atuar na rede pública em Limoeiro, Recife, Caruaru, Salgueiro, Petrolina, Serra Talhada e Goiana
Paulo Câmara anuncia contratação de novos funcionários da saúde

O governador Paulo Câmara assinou, nesta segunda-feira (08.06), a convocação de 43 profissionais aprovados no último concurso da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), sendo 37 para atuação na Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e seis para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO). O objetivo é reforçar as ações de vigilância e fiscalização no Estado, além das necropsias. A lista com os convocados será publicada nesta terça-feira (09.06) no Diário Oficial do Estado.

“Com essa contratação estamos reforçando, em outras frentes, o sistema de Saúde do Estado. Esses novos profissionais vão ampliar a capacidade técnica para garantir a manutenção dos protocolos e a execução do Plano de Convivência com a Covid-19”, explicou o governador. Para a Apevisa, estão sendo convocados fiscais sanitários com formação nas áreas de enfermagem (20), farmácia (12) e nutrição (5). Eles vão atuar nas Gerências Regionais de Saúde nos municípios do Recife, Limoeiro, Caruaru, Salgueiro, Petrolina, Serra Talhada e Goiana.

Com o início das etapas do Plano de Convivência com a Covid-19, a Secretaria de Saúde, por meio da Apevisa, atuará em ações junto aos municípios pernambucanos realizando avaliações e, em caso de necessidade, intervenções sanitárias para manutenção das medidas restritivas. Também fará o acompanhamento e orientação dos estabelecimentos visando à liberação gradual das atividades. Já os técnicos de necropsia vão trabalhar no SVO Recife (5) e na unidade de Caruaru (1).

“Por determinação do governador Paulo Câmara estamos constantemente reforçando o número de profissionais em atuação na rede estadual de Saúde. Convocamos força laboral para compor as escalas dos nossos hospitais, para o Lacen-PE, para a Vigilância Epidemiológica Hospitalar, objetivando garantir o pleno funcionamento dos nossos serviços neste período de pandemia”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Desde o início da pandemia, o Governo de Pernambuco tem reforçado a rede estadual de saúde e, ao todo, já são 7.947 profissionais em processo de contratação, entre concursados e aprovados em seleções. Ao todo, foram 3.046 aprovados em concurso público para serviços da SES-PE e Complexo Hospitalar da Universidade de Pernambuco (UPE), além da atual convocação da Apevisa e SVO. Outros 4.901 foram escolhidos por meio de seleções públicas simplificadas, para a SES-PE, Complexo Hospitalar da UPE, Lacen e Vigilância Epidemiológica Hospitalar. Além disso, 1.869 profissionais que estavam atuando em ambulatórios, em situações eletivas, foram recrutados e passaram para a linha de frente da rede hospitalar ou para atendimento no aplicativo Atende em Casa.