Gonzaga Patriota defende adiamento das provas do Enem 2020

14/05/20

blogfolhadosertao.com

Deputado federal Gonzaga Patriota

 

O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) defende que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem 2020 sejam adiadas por conta da pandemia do coronavírus. Para o parlamentar, não é possível saber se até novembro a pandemia terá se dissipado a ponto de a prova ocorrer sem ocasionar prejuízos aos alunos. Além disso, o socialista aponta que a paralisação das aulas presenciais deixam os alunos em desigualdade, afetando principalmente aqueles que não tem acesso remoto dos conteúdos.

“Muitos estudantes não dispõem de internet em suas casas, o que dificulta o processo de aprendizagem. Além disso, existe uma diferença entre o ensino particular e o ensino público e, mesmo aqueles que estão tendo acesso às plataformas das aulas, podem não estar totalmente prontos para o Exame, já que a dinâmica do ensino foi alterada. Diante disso, defendo o adiamento da prova do Enem para que os alunos mais carentes não sejam prejudicados no processo”, defendeu Patriota.

A prova do Enem está marcada para os dias 1 e 8 de novembro. A primeira versão digital do exame será em 22 e 29 de novembro, novidade este ano. A taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga entre 11 e 28 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios.

As notícias mais importantes do dia, aqui no Podcast do jornalista Ivan Maurício

14/05/20

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TCU – Tribunal de Contas da União – manda 73 mil e 200 militares das Forças Armadas devolverem auxílio emergencial de 600 reais.

 

Movimento Brasil Livre – MBL de Pernambuco – entrou ontem na Justiça pedindo a suspensão do rodízio de carros no Recife e mais quatro cidades. Alega o MBL de Pernambuco que o rodízio de carros faz com que as pessoas usem mais ônibus e transportes compartilhados como táxis e uber contribuindo para aumentar contaminação e maior exposição ao coronavírus.

Juiz do Maranhão que determinou ‘lockdown’ – isolamento total por região – recebe ameaças de morte.

Bolsonaro quer cloroquina para pacientes com sintomas leves.

Supermercados do Grupo BIG vão aceitar cartão do auxílio emergencial. Os beneficiários poderão usar o dinheiro sem precisar fazer o saque ou ter um cartão físico.

TCU – Tribunal de Contas da União – manda 73 mil e 200 militares das Forças Armadas devolverem auxílio emergencial de 600 reais.

O Diário Oficial da União publicou no início da madruga desta quinta-feira Medida Provisória (MP) que livra de responsabilidade agente público sobre equívocos nas ações de combate à pandemia do coronavírus.

Ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Carlos Henrique Oliveira, diz que Flávio Bolsonaro era investigado e que não houve indiciamento.

O general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), se mostrou contrário à divulgação na íntegra do vídeo da reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro, realizada em 22 de abril. Ele ainda classificou o pedido como “quase um atentado à segurança nacional”.

76% das indústrias reduziram ou paralisaram produção, diz pesquisa da CNI – Confederação Nacional da Indústria. 70% relataram queda no faturamento e 59% têm dificuldades para pagar contas. Levantamento ouviu 1.740 empresas entre 1º e 14 de abril.

Dólar tem terceira alta seguida e fechou ontem em R$ 5,90.

Secretaria de Educação do Governo de Pernambuco terá que cancelar contratos de R$ 23 milhões com a Casa de Farinha, decide Tribunal de Contas do Estado – TCE.

Linha Centro do Metrô do Recife volta a operar quase 24 horas depois de pane.

Homem mata mulher com tiro dentro de casa, é baleado pelo filho e acaba sendo preso em Jaboatão. Durante briga doméstica Íris Barbosa Guerra, de 41 anos, levou um tiro na cabeça desferido pelo marido José Ademilton de Lima e morreu na hora. O filho do casal saiu em defesa da mãe, tomou a arma do pai e atirou na perna do próprio pai. Pernambuco registrou um aumento de 14,2% nos casos de homicídios ocorridos em março de 2020, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Este é o terceiro mês consecutivo de aumento no número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs).

Após desconforto abdominal, prefeito Bruno Covas é internado em São Paulo. Prefeito da capital paulista passa por um tratamento contra o câncer.

Ex-superintendente da PF do Rio contradiz Bolsonaro e confirma que filho dele era investigado

14/05/20

Por Bruna Andrade/blogfolhadosertao.com

Carlos Henrique Oliveira negou, contudo, ter sido questionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o assunto

 

Presidente Jair Bolsonaro

 

 O ex-superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro (RJ) Carlos Henrique Oliveira contradisse o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e confirmou, em depoimento nesta quarta-feira (13), que o filho dele, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), era investigado pela superintendência fluminense. Oliveira, contudo, negou ter sido cobrado por Bolsonaro a respeito do assunto.

“Perguntado se tem conhecimento de investigações sobre familiares do presidente nos anos de 2019 e 2020 na SR/PF/RJ disse que tem conhecimento de uma investigação no âmbito eleitoral cujo inquérito já foi relatado, não tendo havido indiciamento”, afirma o relatório do depoimento do ex-superintendente.

A apuração em questão trata dos possíveis crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral na declaração de bens nas eleições de 2018, 2016 e 2014.

“Perguntado ao depoente se, durante a sua gestão na SR/RJ lhe foi solicitado pelo presidente da República relatórios de inteligência estratégia da Polícia Federal sobre alguma temática específica pertinente ao Estado do Rio de Janeiro, disse que não, assim como não houve pedidos de relatórios de inteligência feitos pelo presidente da República por intermédio do então ministro da Justiça ou do delegado Valeixo”, declarou o ex-superintendente.

Ele foi interrogado no âmbito de inquérito instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal (PF), com base em acusações feitas pelo ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. De acordo com Moro, o presidente queria alguém “de sua confiança” comandando a corporação.

Bolsonaro vem argumentando, quando acusado de tentar interferir na PF, especialmente na superintendência do Rio de Janeiro, que não há interesse da sua parte na corporação. Segundo ele, a PF “nunca investigou” ninguém da sua família.

Oliveira também foi questionado acerca de outras investigações ligadas ao presidente, como a apuração do assassinato da vereadora pelo PSol do Rio de Janeiro, Marielle Franco — um porteiro ouvido no âmbito do processo disse que um dos acusados do crime teria ido ao condomínio do presidente na noite do crime e informado na portaria que ia à casa de Bolsonaro.

Sobre o assunto, disse apenas que o inquérito foi aberto antes da sua chegada à PF e que, como é sigiloso, não tem mais detalhes das apurações.