Barreiras sanitárias vão restringir acesso à cidade de Arcoverde

11/05/20

Ascom PMA/blogfolhadosertao.com

Por meio do Decreto n° 245/2020, a Prefeita de Arcoverde, Madalena Britto, intensificou medidas temporárias no município, que consistem no enfrentamento da emergência de saúde pública em relação à pandemia do Covid-19. As novas iniciativas passam a vigorar a partir desta terça-feira, 12 de maio.

Entre as medidas, somente será permitida a entrada no município, através das barreiras sanitárias, veículos com no máximo a ocupação de 2 (dois) adultos e 1 (uma) criança, devendo os mesmos estarem utilizando máscaras de proteção. E conforme estabelecido no Decreto n°238/2020, de 20 de abril de 2020, também deverão informar para onde se dará o deslocamento e demais informações solicitadas nas referidas barreiras sanitárias.

Caso o número de ocupantes ultrapasse o limite em vigor, se o condutor do veículo comprovar que todos sejam da mesma família, poderão passar nas barreiras, somente mediante comprovação documental. De acordo com o Decreto n° 245/2020, fica proibido a partir de agora o acesso de vans ou similares no município, com intuito de transporte (lotação) de passageiros.

Já em relação ao funcionamento de estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar, conforme consta no Decreto Estadual n° 48.809, de 14/03/2020, o horário de funcionamento passa a ser das 8h às 13h, de segunda a sexta-feira. A exceção é para supermercados, farmácias e postos de combustíveis, os quais somente estão autorizados a permitir a entrada de até 4 pessoas a cada 100 metros quadrados da área que compreende o estabelecimento comercial, devendo o controle ser feito pelo estabelecimento.

“É muito importante que a nossa população obedeça ao isolamento social, colaborando desta forma para que tenhamos um melhor controle da Covid-19 no município. O isolamento social é a forma mais correta que existe para evitarmos que os números subam dia-a-dia”, ressalta a Prefeita Madalena.

Pesquisadores de uma universidade do Canadá admitem que a maconha pode “frear” o coronavírus

11/05/20

Por Revista Fórum/blogfolhadosertao.com
É mais um resultado preliminar  das inúmeras pesquisas realizadas  na busca de medicamentos que possam ser utilizados  contra a covid-19
Imagen/Revista Fórum

Estudos realizados por cientistas da Universidade de Lethbridge, do Canadá, apontam que a variedade medicinal da cannabis sativa (maconha) pode servir como um importante inibidor da propagação do coronavírus no organismo.

Segundo o pesquisador Igor Kovalchuk, pelo menos 12 das 400 variedades da planta que foram testadas em laboratórios conseguiram diminuir em 73% o número de receptores do vírus.

“Se eles podem reduzir o número de receptores, há muito menos chances de infecção”, declarou Kovalchuk ao jornalista Bill Kaufmann, do jornal canadense Calgary Herald.

O estudo produzido pelo grupo ligado ao pesquisador foi publicado no site Preprints.org e ainda precisa ser submetido a uma revisão por outros cientistas, mas segundo Kovalchuk pode ajudar a estimular pesquisas com a cannabis.

Segundo ele, poucas substâncias têm a capacidade de reduzir entre 70% e 80% dos receptores do coronavírus. Ele acredita que o fator principal que garante a eficácia de um tratamento desse tipo é o equilíbrio correto de THC e canabidiol (CBD).

A empresa de biotecnologia israelense Stero Biotechs começou a testar a aplicação do CBD em pacientes com Covid-19 no Rabin Medical Center. Dez pacientes passarão pelo tratamento com esteroides de canabidiol.

No final de abril, a Anvisa liberou a venda de primeiro produto à base de Cannabis no Brasil, um fitofármaco com concentração de THC de até 0,2%.

Em 2019, a Anvisa já havia aprovado a criação de uma nova categoria de produtos derivados de cannabis e a resolução entrou em vigor no dia 10 de março deste ano. A partir desta data, as empresas interessadas em fabricar e comercializar esses produtos puderam solicitar o pedido de autorização à agência.

Cartão corporativo: Bolsonaro gasta mais do que Dilma e Temer

11/05/20

Por Folha de São Paulo/blogfolhadosertao.com

Os gastos com cartão corporativo da Presidência República têm sido maiores no governo de Jair Bolsonaro (sem partido) do que nos de Michel Temer (MDB) e de Dilma Rousseff (PT)

A média de gasto com o Cartão Corporativo na gestão Bolsonaro é de R$709,6 mil por mês

Na gestão atual, gastou-se, em média, R$ 709,6 mil por mês, o que representa uma alta de 60% em relação ao governo do emedebista e de 3% em comparação com a administração da petista.

Por mês, Dilma tinha uma média de gastos de R$ 686,5 mil, enquanto Temer despendia R$ 441,3 mil. Os dados são do Portal da Transparência do governo federal, que reúne informações de 2013 a março de 2020 (fatura mais recente). Os valores foram corrigidos pela inflação do período.

Dilma, Temer e Bolsonaro tiveram as mesmas regras para uso dos cartões. Não houve mudança nos critérios desde 2008, segundo o Palácio do Planalto. Naquele ano, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou restrições, como limitação de saques, diante de compras abusivas realizadas com esse recurso.

Antes de assumir o governo, a equipe de Bolsonaro chegou a avaliar o fim desses cartões, que desencadearam um escândalo político com auxiliares do ex-presidente Lula. Os cartões corporativos, porém, ainda continuam funcionando.

Esses meios de pagamento foram criados em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Eles são distribuídos a pessoas que ocupam postos-chave da gestão pública e cobrem despesas de urgência pela compra de produtos e serviços ou pela cobertura de gastos de viagens.

Na gestão Bolsonaro, as despesas vinculadas ao gabinete do presidente e a funcionários do Palácio do Planalto aceleraram a partir de outubro do ano passado.

O pico foi de R$ 1,9 milhão em um único mês. O valor foi desembolsado em fevereiro de 2020 e registrado no sistema em março, mas sem que a finalidade da despesa, que está praticamente toda sob sigilo, fosse informada.

Essa foi a maior despesa mensal já lançada no Portal da Transparência. O recorde anterior era de Dilma, em outubro (com registro em novembro) de 2014, quando gastou R$ 1,6 milhão, em valores atualizados pela inflação do período