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05/12/25 – http://blogfolhadosertao.com.br – Agência Brasil

O ministro Gilmar Mendes (foto) , decano do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (4) que o trecho da Lei de Impeachment que trata do afastamento de ministros da Corte “caducou”, isto é, perdeu a validade pela ação do tempo.
Mendes defendeu a decisão liminar (provisória) em que suspendeu esse trecho da lei e estabeleceu a interpretação de que somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) tem a legitimidade para denunciar ministros do Supremo ao Senado. Ele negou que a decisão tenha sido tomada para proteger ministros. “Não se trata disso”, afirmou.
Durante painel sobre segurança jurídica promovido pelo portal Jota, o ministro justificou a urgência da medida afirmando que “o texto e o contexto” demandam ação imediata do Judiciário, diante do uso eleitoreiro da legislação e dos 81 pedidos de impeachment contra ministros do Supremo que se acumulam no Senado, a maioria contra o ministro Alexandre de Moraes.
Questionado, Mendes afirmou que tomou a decisão diante de “tantos pedidos de impeachment, com as pessoas anunciando que farão campanhas eleitorais para obter maioria ou dois terços do Senado para fazer impeachment contra o ministro do Supremo”.
Ele frisou a antiguidade da lei de 1950 e sua incompatibilidade com a Constituição de 1988, conforme sua visão. “É recomendável que se vote outra Lei do Impeachment”, sugeriu o ministro.
Mais cedo, o ministro do Supremo Flávio Dino também foi questionado sobre o tema. Ele disse não querer antecipar voto, já que o assunto está na pauta do plenário, mas também enfatizou a grande quantidade de pedidos de impeachment que aguardam análise na Presidência do Senado.
Para Dino, a legislação não foi pensada para ser usada como está sendo agora, e os 81 pedidos de impeachment atuais são “um quadro fático que desafia a realidade” e que não nunca ocorreu nem ocorre “em nenhum país do mundo”.
“É preciso analisar para ver se de fato são imputações que merecem qualquer plausibilidade, ou se se cuida de mais um capítulo de disputa política”, observou o ministro.
Dino defendeu Mendes por ter proferido uma liminar no caso, ainda que a urgência do assunto não pareça evidente. “É uma técnica decisória que existe em todo lugar”, afirmou ele sobre o referendo, em que primeiro a decisão é tomada por um ministro para que seja validada ou não pelo colegiado logo em seguida.
_Em entrevista, Catharina, acompanhada do secretário de Governo, Jorge Garziera, também falou sobre algumas ações do primeiro ano de gestão._
A prefeita Catharina Garziera e o secretário de Governo Jorge Garziera participaram, nesta terça-feira, 2 de dezembro, do programa Vermelhos em Debate, da Rádio Rio Vermelhos, em Lagoa Grande/PE. A entrevista teve como pautas: o balanço da 9ª Vinhuvafest (Feira da Uva e do Vinho do Nordeste) e do primeiro ano de gestão.
Sobre o evento, a prefeita reforçou que toda a estrutura foi viabilizada com recursos de parceiros e patrocinadores.
“Viajamos o ano inteiro para buscar recursos. Além dos investimentos para Lagoa Grande, trabalhamos para garantir apoios, patrocínios, convênios e emendas necessárias à realização da Vinhuvafest. Todos os recursos do evento vieram dessas articulações, sem arrumadinho. O que é destinado às ações e obras de Lagoa Grande permanece para Lagoa Grande. Nada da Vinhuvafest saiu do orçamento municipal”, afirmou.
Catharina destacou que o sucesso da Vinhuvafest deve ser comemorado com toda a população, que marcou presença em peso nas atividades do evento: feira de exposições, cursos, palestras e shows — incluindo artistas nacionais e talentos locais que tiveram espaço garantido na programação – e celebrou o movimento positivo que a Vinhuvafest proporcionou para a economia municipal.
“Foram quatro dias de muita troca de conhecimento, experiências, cursos e palestras. Participei do curso com Paulo Suassuna, um dos grandes especialistas em palma, junto aos agricultores. Conseguimos realizar um momento grandioso. Já colhemos resultados importantes desta edição da Vinhuvafest, porque garantimos espaço para todas as culturas”, comemorou Catharina.
A prefeita também informou que a Vinhuvafest continuará sendo bienal, mas que a Prefeitura já planeja eventos com menor comprometimento financeiro para movimentar a economia local e preparar o município antes da próxima edição marcada para 2027.
“Como a Vinhuvafest é um grande evento que exige planejamento, é importante termos outras iniciativas para manter nossa economia ativa. Vamos realizar algo no formato como uma Vinhuva Gourmet, Vinhuva Gastrô, sempre valorizando nossa cultura da uva e do vinho”, explicou Catharina.
O ex-prefeito e criador da Vinhuvafest, Jorge Garziera, secretário municipal de Governo e que coordenou o evento este ano, completou: “A intenção é realizar cinco eventos no próximo ano, coisas pequenas, mas que gerem movimento, sem gastos, buscando parcerias. Isso nós sabemos fazer e aí preparar a cidade para a próxima edição da Vinuvafest”, disse Garziera.
O secretário também confirmou que o impacto positivo da Vinhuvafest para Lagoa Grande se refletirá em novos investimentos, novas oportunidades para a população, e respondeu a uma ouvinte sobre a inclusão da Enoteca, espaço voltado para contar a história da uva e do vinho, um equipamento público único no mundo, no roteiro turístico do evento e preparar agora o espaço para receber os turistas.
“Já estamos organizando. Aqui funcionará a Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico, que vai reduzir a burocracia da Prefeitura e fortalecer a indústria, comércio, turismo, transporte e geração de empregos. Tudo previsto para 2026. Paralelamente, estamos estruturando um receptivo turístico e investindo em capacitação, hotel escola e treinamentos. Demora um pouco, mas se é para fazer bem-feito, a gente não mede esforços. Também teremos um receptivo na Enoteca para quem vem conhecer as vinícolas. Já passou da hora de tirar isso do papel, e iremos colocar em prática”, garantiu.
A Vinhuvafest nasceu com o propósito de fortalecer a identidade do município, atrair investimentos e consolidar um enoturismo ativo o ano inteiro, gerando empregos, oportunidades e negócios — uma marca vitoriosa. “É a nossa marca. Ela nos ajuda quando buscamos recursos e desenvolvimento. Para mim, a Vinhuvafest simboliza amor. É o resultado do amor de todos nós por Lagoa Grande”, expressou Jorge Garziera.
*GESTÃO*
A prefeita Catharina Garziera encerrou a entrevista apresentando os projetos estruturadores previstos para 2026, como a construção de um novo espaço de lazer, uma grande praça de complemento do ensino e que beneficiará todas as famílias de Lagoa Grande.
A prefeita destacou ainda ações voltadas ao bem-estar animal, lembrando que sua gestão criou a Coordenadoria de Proteção e Defesa Animal, que terá orçamento próprio a partir de 2026, além da chegada de um castramóvel para reduzir a população de cães e gatos nas ruas.
Para a área de sequeiro, a gestora anunciou limpeza de barreiros, instalação de poços, aquisição de equipamentos e novas parcerias com o Governo do Estado. Catharina reforçou que continuará ampliando a infraestrutura, com novas pavimentações, incluindo a orla e todo o calçamento de Vermelhos
“Teremos ainda novas obras, reformas na saúde, ampliação do programa de pavimentação. Sabemos que a cidade cresce, temos recursos para isso e vamos buscar ainda mais. Que 2026 seja um ano ainda mais abençoado”, declarou.
Jorge encerrou agradecendo a confiança da população e reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento do município. “Trabalhamos para isso. Estou aqui há 50 anos e quero ficar mais 50 para realizar ainda mais”, disse o secretário, desejando à população um Feliz Natal e um Ano Novo de conquistas.
Documento da Vara de Execuções do Distrito Federal projeta mais de oito anos de prisão em regime fechado para o ex-presidente, condenado a 27 anos e 3 meses por liderar tentativa de golpe de Estado, antes de uma eventual progressão de regime

O presidiário Jair Bolsonaro
A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um documento que detalha o cálculo oficial da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo as estimativas para progressão de regime. O relatório, enviado na terça-feira (2/12), indica que Bolsonaro deve permanecer no regime fechado por pelo menos mais oito anos.
De acordo com o Atestado de Pena a Cumprir, Bolsonaro poderá pedir a ida ao regime semiaberto a partir de 23 de abril de 2033. Já o livramento condicional, etapa em que o condenado pode deixar a prisão sob condições determinadas, está previsto apenas para 13 de março de 2037. O término completo da pena está calculado para 4 de novembro de 2052, caso não haja mudança nos parâmetros atuais.
O ex-presidente cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, após condenação pela Primeira Turma do STF, que o sentenciou a 27 anos e 3 meses de prisão por chefiar uma trama para subverter o resultado das eleições de 2022. Os crimes incluem tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Embora Bolsonaro só tenha iniciado a execução da pena definitiva em 25 de novembro deste ano, a VEP decidiu contabilizar também o período em que ele esteve em prisão domiciliar, entre 4 de agosto e 22 de novembro de 2025. A inclusão desse intervalo reduz o tempo que resta para progressão de regime, mesmo que a medida tenha sido cumprida em outro processo — o de coação — e não no caso que levou à condenação de 27 anos.
O documento ressalta que todas as datas podem ser revistas, dependendo de fatores como trabalho, estudo e disciplina durante a prisão. A jurisprudência prevê abatimentos de pena por leitura, cursos e atividades laborais, o que poderia antecipar a progressão.
04/12/25 – http://blogfolhadosertao.com.br – Imprensa PE

A governadora Raquel Lyra conduziu, nesta quarta-feira (03), a solenidade que celebrou os 48 anos da Fundação Hemope, marco fundamental para a hemoterapia e a hematologia em Pernambuco. No evento, realizado no Palácio do Campo das Princesas, foram realizadas homenagens a doadores, profissionais e personalidades que contribuíram para a consolidação do primeiro hemocentro do Brasil. A cerimônia também deu início ao ciclo comemorativo “Rumo aos 50 anos”, que antecipa o cinquentenário da instituição em 2027 e reforça o compromisso do Governo do Estado com a modernização e o fortalecimento da rede de atendimento a pacientes hematológicos. A vice-governadora Priscila Krause participou da cerimônia.
“O Hemope completa 48 anos e realizamos aqui no Palácio uma solenidade para agradecer aqueles que deram a sua contribuição para o primeiro hemocentro do Brasil. Nenhum hospital funciona sem doadores, sangue e cuidados específicos com doenças que são relativas ao sangue. O Governo de Pernambuco está fazendo um investimento muito forte no Hemope, com reforça no prédio e novos equipamentos, assim como tem feito em toda a saúde pública de Pernambuco. Vamos continuar trabalhando na certeza de que os próximos 50 anos do Hemope serão ainda melhores do que esses que foram até agora”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.
O Governo de Pernambuco tem reforçado os investimentos na instituição. Foi inaugurado, em fevereiro deste ano, o Serviço de Pronto Atendimento (SPA), com capacidade para atender cerca de 500 pacientes por mês. “A Fundação Hemope completa 48 anos de história viva. Essa história que é composta por muitas pessoas e que hoje a gente vem reconhecer algumas delas, com certeza é uma parte pequena das tantas pessoas que contribuíram para essa trajetória”, afirmou a secretária de Saúde, Zilda Cavalcanti.
Durante a cerimônia, foi prestado reconhecimento aos profissionais, doadores e parceiros que fazem parte do Hemope. “Homenageamos com medalhas, pessoas que passaram pelo Hemope e tiveram papéis importantíssimos nessa construção, nos levando a nos tornar quem somos hoje. O Governo de Pernambuco tem fortalecido muito a Fundação”, destacou a presidente do Hemope, Raquel Santana.
Entre os homenageados, aos 95 anos, o médico Luiz Gonzaga, fundador do Hemope, fez questão de ressaltar a relevância da instituição para sua trajetória profissional. “Sou muito grato em ter feito parte do Hemope. Doem o máximo que puderem”, disse. Já Rogaciano Monteiro, de 52 anos, doador de sangue desde 1993 e com mais de 100 doações, fez questão de incentivar o ato de doar. Ele também foi homenageado. “Vamos salvar vidas, e para salvar vidas nós temos que correr atrás de doação de sangue”, comentou.
O banco de sangue conta com 69 leitos, realiza os atendimentos nas áreas de hematologia (diagnóstico e tratamento de doenças do sangue) e hemoterapia (doação de sangue, processamento e transfusão de hemocomponentes). Além disso, o Governo contratou uma empresa para a requalificação da Fundação e anunciou um investimento de R$ 4 milhões destinado à manutenção e à reforma predial.
Presente na solenidade e um dos homenageados, o ex-governador João Lyra celebrou a trajetória da instituição e agradeceu. “Tenho certeza que hoje foi um dos momentos mais importantes da minha vida pública”, afirmou. Já o deputado estadual Joaquim Lira, parabenizou os doadores presentes. “Sem vocês [doadores], a gente não teria o Hemope que temos hoje”, frisou.
Acompanharam o evento os secretários Daniel Coelho (Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha), Ana Maraíza (Administração), Mauricélia Montenegro (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Guilherme Cavalcanti (Desenvolvimento Econômico), e o deputado estadual Antônio Moraes. Além disso, participaram da solenidade a reitora da Universidade de Pernambuco (UPE), Socorro Cavalcanti, o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Bruno Costa, e a diretora de administração e finanças do Hemope, Jaqueline Almeida.

Com o objetivo de combater o trabalho infantil nas praias pernambucanas, a governadora Raquel Lyra lançou, nesta quarta-feira (3), a 8ª edição do projeto Praia Legal. O Governo de Pernambuco firmou um Termo de Compromisso com os 16 municípios litorâneos do Estado, além do distrito estadual de Fernando de Noronha. O projeto ocorre por meio da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS) e prevê ações de enfrentamento ao trabalho infantil na cadeia produtiva do turismo, especialmente nas praias. A iniciativa reflete o compromisso contínuo de Pernambuco, que é o estado brasileiro que mais realiza ações de enfrentamento ao trabalho infantil no país, segundo o Sistema de Monitoramento do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Simpeti).
“Nosso lindo litoral é destino turístico, mas precisamos proteger nossas crianças do trabalho infantil, da exploração sexual, além da venda e consumo de bebidas alcoólicas. Para isso, o Governo do Estado chega junto dos municípios, dando apoio técnico e financeiro, para criar uma rede de proteção e cuidar dos meninos e meninas pernambucanos, por meio do projeto Praia Legal”, enfatizou Raquel Lyra.
Os municípios participantes do Praia Legal contam com o apoio da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS) para planejamento das intervenções do projeto, realizando ações de articulação e mobilização social; identificação do trabalho infantil e proteção social, para garantia do atendimento às vítimas e suas famílias. Além do apoio técnico e orientações, o programa disponibiliza material gráfico informativo.
Com a chegada da alta temporada e o aumento no número da população local e turistas nas praias, o Praia Legal amplia e intensifica a conscientização. “Pernambuco tem bons números no enfrentamento ao trabalho infantil. O Praia Legal deixa nossas ações ainda mais robustas, com foco no cuidado da nossa infância e adolescência”, destacou o secretário de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas, Carlos Braga.
Presente na solenidade, a prefeita de Olinda, Mirela Almeida, destacou que o Projeto demonstra a preocupação do Estado com as crianças e adolescentes. “Com o aumento da circulação de pessoas nas praias, o Praia Legal se torna fundamental. Essa ação do Governo de Pernambuco garante um combate efetivo do trabalho infantil no nosso litoral”, pontou.
“É primordial o olhar do Governo de Pernambuco para essa grave violação. Muito importante também a união com os municípios para esse enfrentamento”, pontou a procuradora do Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPT-PE) e titular da Coordenaria do Combate à Exploração do Trabalho Infantil do MPT-PE, Jailda Pinto.
Aderiram ao Projeto os municípios de Abreu e Lima, Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Recife, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha.
Acompanharam o evento a secretária de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência, Joanna Figueiredo; os secretários executivos Yuri Ribeiro (Políticas Sobre Drogas) e Andreza Pacheco (Assistência Social); o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros; a representante do UNICEF, Immaculada Pietro; e a coordenadora do CREAS de Fernando de Noronha, Flávia Brissant, representando o administrador do distrito.
Fotos: Hesíodo Góes/Secom

04/12/25 – http://blogfolhadosertao.com.br – Ascom PMS

Nesta quinta-feira, 4, a Prefeitura de Salgueiro, por meio da Comissão Intersetorial do Selo UNICEF, realiza o 1° Fórum Comunitário do Selo UNICEF edição 2025-2028. O evento ocorre no auditório da GRE Sertão Central, das 8h às 12h.
Durante o encontro serão debatidos o Plano Municipal da Criança e do Adolescente e o PPCA – Plano de Participação Cidadã de Adolescentes, elaborado pelo Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA).
A ação integra as medidas necessárias para o município conquistar o selo, sendo um momento fundamental para o fortalecimento da rede de proteção das crianças e adolescentes. O fórum amplia o diálogo e mobiliza atitudes que garantam os direitos do público infantojuvenil.
Todos são convidados a participar, contribuindo com sugestões e reforçando o debate para a construção de um futuro mais justo e cheio de oportunidades para as crianças e adolescentes do município. Inscrições através do site abaixo:
https://www.even3.com.br/1-forum-comunitario-do-selo-unicef-salgueiro-pe-2025-2028-656564/
IBGE revela que 1,9 milhão saíram da extrema pobreza em 2024

Mais de 8,6 milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza em 2024 (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)
Mais de 8,6 milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza em 2024. Esse desempenho socioeconômico fez a proporção da população na pobreza cair de 27,3% em 2023 para 23,1%. É o menor nível já registrado desde 2012, quando começa a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2024, o Brasil tinha 48,9 milhões de pessoas que viviam com menos de US$ 6,85 por dia, o que equivale a cerca de R$ 694, em valores corrigidos para o ano. Esse é o limite que o Banco Mundial define como linha da pobreza. Em 2023, o contingente na pobreza era de 57,6 milhões de brasileiros.
Os dados fazem parte do levantamento Síntese de Indicadores Sociais, divulgado nesta quarta-feira (3).
Os indicadores mostram o terceiro ano seguido com redução no número e na proporção de pobres, marcando uma recuperação pós-pandemia de covid-19, desencadeada em 2020.
Confira o comportamento da pobreza no país:
2012: 68,4 milhões
2019: 67,5 milhões (último ano antes da pandemia)
2020: 64,7 milhões
2021: 77 milhões
2022: 66,4 milhões
2023: 57,6 milhões
2024: 48,9 milhões
Em 2012, a proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza era de 34,7%. Em 2019 chegou a 32,6%. No primeiro ano da pandemia (2020) foi reduzida a 31,1% e chegou ao ponto mais alto da série em 2021, com 36,8%. Desde então, apresentou anos de queda, indo de 31,6% em 2022, para 23,1% no ano passado.
Trabalho e transferência de renda
O pesquisador do IBGE André Geraldo de Moraes Simões, responsável pelo estudo, explica que em 2020, ano de eclosão da pandemia, a pobreza chegou a ser reduzida por causa dos programas assistenciais emergenciais, como o Auxílio Emergencial, pago pelo governo federal.
“Esses benefícios voltaram em abril de 2021, mas com valores menores e restrição de acesso pelo público, e o mercado de trabalho ainda estava fragilizado, então a pobreza subiu”, afirma.
Simões acrescenta que, a partir de 2022, o mercado de trabalho voltou a aquecer, acompanhado por programas assistências com valores maiores, fatores que permitiram o avanço socioeconômico.
“Tanto o mercado de trabalho aquecido, quanto os benefícios de transferência de renda, principalmente o Bolsa Família e o Auxílio Brasil, que ganharam maiores valores e ampliaram o grupo da população que recebia”, assinala.
No segundo semestre de 2022, o programa Auxílio Brasil passou a pagar R$ 600. Em 2023, o programa foi rebatizado de Bolsa Família.
Extrema pobreza
No último ano, o Brasil vivenciou também redução da extrema pobreza, pessoas que viviam com renda de até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 218 mensais em valores corrigidos para o ano passado.
De 2023 para 2024, esse contingente passou de 9,3 milhões para 7,4 milhões, ou seja, 1,9 milhões de pessoas deixaram a condição. Essa evolução fez com que a proporção da população na extrema pobreza recuasse de 4,4% para 3,5%, a menor já registrada.
Em 2012, quando começou a série histórica, eram 6,6%. Em 2021, o patamar alcançou 9% (18,9 milhões de pessoas).
Desigualdade regional
Os números do IBGE deixam clara a desigualdade regional. Tanto a pobreza quanto a extrema pobreza no Norte e Nordeste superam a taxa nacional.
Pobreza
Nordeste: 39,4%
Norte: 35,9%
Brasil: 23,1%
Sudeste: 15,6%
Centro-Oeste: 15,4%
Sul: 11,2%
Extrema pobreza
Nordeste: 6,5%
Norte: 4,6%
Brasil: 3,5%
Sudeste: 2,3%
Centro-Oeste: 1,6%
Sul: 1,5%
“São as regiões mais vulneráveis do país, isso acaba se refletindo também no mercado de trabalho”, diz André Simões.
Outra desigualdade demonstrada é a racial. Na população branca, 15,1% eram pobres, enquanto 2,2% estavam na extrema pobreza.
Entre os pretos, a pobreza chegava a 25,8%, e a extrema pobreza a 3,9%. Na população parda, as parcelas eram 29,8% e 4,5%, respectivamente.
Menor Gini desde 2012
A Síntese de Indicadores Sociais atualizou o chamado Índice de Gini, que avalia a desigualdade de renda. O índice vai de 0 a 1 – quanto maior, pior a desigualdade.
Em 2024, o Índice de Gini atingiu 0,504, o menor valor da série iniciada em 2012. Em 2023, era 0,517.
Para medir o impacto de programas sociais na redução da desigualdade, o IBGE apresentou um cálculo do Gini caso não houvesse essa política assistencial.
O estudo constatou que o indicador seria 0,542 se não existissem programas de transferência de renda, como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC – um salário mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade).
Outro exercício hipotético realizado pelos pesquisadores foi sobre a condição de pessoas com 60 anos ou mais se não houvesse benefícios previdenciários
A extrema pobreza entre os idosos passaria de 1,9% para 35,4%, projeta o instituto. Já a pobreza subiria de 8,3% para 52,3%.
O levantamento mostra também que a pobreza foi maior entre os trabalhadores informais. Entre os ocupados sem carteira assinada, era um em cada cinco (20,4%). Entre os empregados com carteira assinada, a proporção era de 6,7%.
As outras duas foram em maio, para Salgueiro, no Sertão; e em agosto, quando esteve em Goiana e no Recife.
João Campos também foi o primeiro político a discursar no evento que anunciou a ampliação da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, no Grande Recife.
“A história do nosso estado é uma história antes e depois do presidente Lula”, enalteceu, em fala que durou menos de três minutos, como se não precisasse dizer mais nada.
Mais quatro pessoas discursaram e a governadora Raquel Lyra (PSD) chegou para mostrar quem era a dona da festa. Estava orgulhosa. Fez um pronunciamento vibrante.
E, embora tenha sugerido ser hora de cuidar do povo e dizer que eleição se disputa na urna, agiu como candidatissima. Sustentou a bandeira de Pernambuco e agradeceu ao presidente por ter escolhido o dia de seu aniversário de 47 anos para dois anúncios importantes.
O outro foi a entrega da Barragem de Panelas II, em Cupira, no Agreste, onde chegou a ser vaiada. Mas não esmoreceu. “Não é fácil vir aqui. Talvez se eu fosse homem, não estivesse sendo vaiada. Mas isso não me para. Isso me traz mais força”, disparou.
O presidente foi neutro em seu discurso, mesmo que se saiba da estreita relação com o prefeito João Campos. Não fez sequer referência a nenhum dos dois virtuais candidatos ao governo de Pernambuco. Optou por mostrar sua indignação com casos de feminicídio no país.
Quando a morte é suave
O choro de Janja nos últimos casos de violência contra a mulher, registrados pelo país, levou o presidente Lula a convocar os homens a pararem de bater e matar suas companheiras. “Não existe pena para punir. Até a morte é suave”, destacou, citando o homem que incendiou a casa, matou a mulher e quatro filhos, na Caxangá, Recife.
Imagens marcantes
Logo após desembarcarem na base aérea do Recife, foi Janja quem puxou a governadora Raquel Lyra para garantir foto ao lado dela e do presidente Lula. O prefeito João Campos, que veio no mesmo voo com o casal, também assegurou uma selfie na chegada.
Redemocratização
Os 40 anos da eleição municipal de 1985, que marcou a redemocratização com a vitória do prefeito Jarbas Vasconcelos (PSB-PE) no Recife, serão celebrados hoje. O encontro terá como tema “Esse cara é a cara da democracia”. Às 17h, no Centro Debate, na Boa Vista.
Esforço concentrado
A vereadora de Olinda Eugênia Lima (PT) criticou disputas internas no partido. ÀRádio Folha, a parlamentar observou que a sigla tem perdido tempo com brigas, quando deveria concentrar-se para reeleger o presidente Lula e aumentar a presença no Legislativo.