19/03/25
Por João de Andrade Neto
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Em jogo com peso de decisão contra o América-RN, pelo Nordestão, Timbu teve um primeiro tempo de controle, mas voltou a apresentar na etapa final alguns dos seus piores problemas
As vitórias do Náutico sobre Ceará, Sport e mais recentemente Vitória, todos adversários da Série A do Campeonato Brasileiro, impuseram ao técnico Marquinhos Santos um desafio. Fazer a sua equipe ter bons rendimentos também contra adversários de prateleiras abaixo do futebol brasileiro, mais próximos da realidade alvirrubra, que em menos de um mês fará sua estreia na Série C.
E na vitória por 1 a 0 sobre o América-RN, clube que disputará a Série D, o Náutico ficou no meio do caminho.
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Jogadores do Náutico agradecem à torcida após vitória sobre o América-RN — Foto: Marlon Costa/Agif
Porém, na etapa final, os alvirrubros voltaram a mostrar alguns dos seus piores problemas, aceitando a pressão do adversário, mesmo diante da torcida, e colocando o resultado sob risco.
Em sua entrevista coletiva, o técnico Marquinhos Santos, reconheceu a queda de rendimento da equipe no segundo tempo. Mas valorizando o caráter de decisão do jogo, disse que o Náutico vem aprendendo a ser “copeiro”. E alertou para o fato que isso será importante ao longo da temporada.
“No segundo tempo o time recuou, não me agradou essa postura, mas tem que aprender a ser copeiro. Se quiser chegar, conquistar, tem que aprender a ser copeiro. Sabemos que não é um time pronto, não jogou diria que 60% que jogou lá (contra o Vitória), temos sim que melhorar, mas é uma construção”, alertou o treinador.