27/02/25
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Comenta-se que a empresa RM é de propriedade do presidente da Câmara Municipal do Recife, Romerinho Jatobá
Uma situação muito complicada. É o que se pode dizer sobre o problema criado pela empresa RM e a Prefeitura Municipal de Salgueiro na gestão do ex-prefeito Marcones Libório de Sá, acusadas de não pagar os salários de mais de duzentos empregados referentes ao mês de dezembro de 2024.
Uma comissão de trabalhadores `pediu providências ontem (26) ao prefeito Fabio Lisandro Barros e à Câmara de Vereadores de Salgueiro, alegando que a situação está muito complicada porque tanto a empresa RM quanto o governo municipal têm conhecimento do problema mas não tomaram nenhuma iniciativa durante o meses de janeiro e fevereiro, que está terminando.
Jairo Veríssimo, que integra a comissão que representa os trabalhadores, disse ao Blog Folha do Sertão que os trabalhadores tentaram levar o caso diretamente ao prefeito Fábio Lisandro, mas foram informados que ele estava com uma agenda fora da prefeitura. “Fomos recebidos pelo secretário de administração Tiago Rocha, que não deu uma resposta satisfatória aos trabalhadores que esperavam uma uma solução para um caso que é de conhecimento de todos”, comentou.
Os trabalhadores foram bem recebidos pela Câmara de Vereadores – durante reunião plenária, com direito a fazer o uso da palavra, e obtiveram a promessa dos vereadores que vão buscar uma solução para o problema que é grave. ” São pessoas contratadas há mais de dois anos, como é o caso da minha mãe, Maria Aparecida, disse Jairo Veríssimo, lembrando que os trabalhadores não receberam o salário de dezembro, os demitidos não foram indenizados e a maioria corre o risco de ter o nome sujo, por não pagarem seus compromissos, como aluguel de casa, água, luz, e boletos de prestações.
Segundo comentários, a RM pertence ao vereador e presidente da Câmara Municipal do Recife, Romerinho Jatobá, que teria deixado de honrar seus compromissos com os trabalhadores nos meses de setembro, outubro e novembro. “Fomos informados que a gestão do ex-prefeito Marcones Libório de Sá teria assumido estes pagamentos, mas deixou de pagar aos trabalhadores terceirizados no mês de dezembro, além da devida indenização dos demitidos, disse Jairo Veríssimo lembrando que até o momento os trabalhadores ainda não levaram o caso à Justiça do Trabalho.