O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro de Carvalho, encaminhou áudios a torcedores do Santa Cruz afirmando que eles deveriam “ter coragem para trocar tapas ou tiros” com os integrantes do corpo de árbitros do Estado.
Evandro está sendo cobrado após os erros do trio que apitou o clássico entre o Náutico e o tricolor, realizado ontem e vencido pelo Timbu por 2 a 1. A partida contou com um erro grotesco da arbitragem a favor do alvirrubro.
“Vai tomar no … Vocês são uns babacas. Tudo frouxo! Não tem coragem pra trocar tapa, trocar tiro e preferem ficar falando besteira em celular. Deveriam ter coragem para ir trocar tapa, trocar tiro, fica conversando besteira em celular”.
O jogo em questão foi apitado por Deborah Cecília, que foi afastada pela Federação. O campeonato pernambucano de futebol não tem VAR.
A iniciativa é da Secretaria de Cultura e Esportes do Municípi
Entre os dias 27 de janeiro e 8 fevereiro, a Secretaria Municipal de Cultura e Esportes realizará o “1° Festival de Férias de Salgueiro”. A iniciativa tem como objetivo levar entretenimento e cultura para todas as localidades do município.
A programação do festival conta com intervenções de dança, música, jogos, teatro, poesia, exposição, atividades esportivas e gincanas. As ações começam nesta segunda-feira ( 27), na Escola Rosa Doralina, localizada no Distrito de Conceição das Crioulas.
Nos dias seguintes o projeto chegará aos distritos de Umãs, Campinhos, Pau Ferro e Montevidéu; Na etapa seguinte o programa vai se desenvolver nos bairros Residencial Santo Antônio (Barriguda), Parque das Crianças, Planalto, Cohab, Riachinho e Divino Espírito Santo.
Túlio recebeu o Blogdellas, na quinta-feira, antes de sair para o Litoral Sul, junto com Raquel, para acompanhamento das obras de estradas
Governadora Raquel Lyra vistoria obras em rodovias que vão melhorar acesso a praias do Litoral Sul – YACY RIBEIRO/SECOM PE
Um dos principais secretários estaduais, o advogado Túlio Vilaça, da Casa Civil, não se recusa a receber políticos e jornalistas, mas não costuma dar declarações. A exceção é na resposta às críticas que lhe chegam sobre o desempenho da governadora na área política.
Corre nos bastidores que, finalmente, Raquel deve aproveitar políticos em sua equipe na reforma que fará proximamente para preencher vagas no secretariado – as duas principais são educação e esportes – coisa que Túlio não nega mas também não confirma: “Nosso tempo é de entregas, de trabalho. Na hora certa, a governadora vai cuidar da política”, afirma.
Ele se diz intrigado com a antecipação do debate eleitoral e pondera: “enquanto o Governo está fazendo transformações jamais pensadas no Estado e que realmente estão mudando a face de Pernambuco, parece que as pessoas se preocupam mais com debate eleitoral do que em conquistas que realmente chegam à população”.
Túlio recebeu o Blogdellas, na quinta-feira (23), antes de sair para o Litoral Sul, junto com Raquel, para acompanhamento das obras de estradas.
Acessa o celular e mostra uma a uma as estradas que estão sendo recuperadas, atendendo a todos os municípios do litoral sul e vai falando sobre cada uma delas mas se destaca na principal, a PE-60 que leva a Porto de galinhas, em Ipojuca, e que vem sendo motivo de críticas.
“Fazia mais de uma década que esta principal via para o litoral sul, por onde passam os habitantes e também os turistas que nos visitam, não passava por uma intervenção do Estado. Já se deu início à recuperação que deve ficar concluída no final ano. As demais estão em obras também. Só não vamos fazer o trecho da BR-101 da Vitarella até o Cabo de Santo Agostinho, porque é obra federal mesmo assim a governadora vai discutir o assunto com o ministro Renan Filho que estará por aqui na próxima semana”.
Ele cita ainda como importantes outras obras viárias que têm a ver com o Grande Recife e o Agreste “como a BR-232 até Caruaru que passa por manutenção no valor total de R$ 40 milhões, e a PE-15, abandonada nos últimos anos, e que será entregue totalmente recuperada ainda no primeiro semestre deste ano”. E conclui: “Estou falando em estradas mas há boas notícias em todas as áreas. O Governo está fazendo uma grande transformação no estado e isso tem tomado todo o tempo da equipe e da governadora. A Política é importante sim e tudo tem sido feito nessa área com foco nas entregas. O tempo da governadora cuidar do assunto está chegando e caberá a ela se debruçar sobre isso”.
Convites
Por falar em política, esta coluna informou ontem que a governadora deve se filiar a um novo partido – está cada vez mais claro que é o PSD – antes do final de fevereiro. Ontem alguns prefeitos ouvidos por este blog informaram que já foram consultados pela chefe do executivo sobre o assunto e até sido convidados para o evento, embora sem dia marcado. Raquel está ouvindo a todos para definir o quadro político que pretende alcançar após a filiação quando deverá fazer crescer não só o PSD como outros partidos de sua base. Por enquanto, como está próxima a filiação, ela tem se fixado mais no PSD.
O lá e lô
Não são apenas partidos que estão hoje com um pé na Prefeitura do Recife e outro no Governo do Estado, o deputado estadual Romero Albuquerque (União Brasil), cuja esposa a vereadora Andreza Romero foi nomeada secretária do gabinete de Proteção e Defesa dos Animais da Prefeitura do Recife, virou governista na Alepe depois de ter feito oposição como titular da Comissão de Justiça. A bancada do Governo, no entanto, está com um pé atrás em relação ao deputado, achando que este governismo é temporário até serem formadas as comissões permanentes da casa no início de fevereiro.
Schneider agora é comentarista
O ex-secretário de Educação de Pernambuco, Alexandre Schneider, que deixou o Governo Raquel há pouco tempo, não esquentou cadeira em São Paulo para onde voltou para acompanhar sua família. Esta semana estreou como comentarista do Jornal da Cultura, da TV Cultura, um dos espaços disputados por figuras carimbadas do setor e por onde já passaram grandes analistas do que acontece no Brasil, principalmente na política e na economia.
Processo seletivo está oferecendo vagas para os cargos de Analista Administrativo e Analista Ambiental em todas as regiões do Brasil
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Foi publicado, nesta sexta-feira (24), o edital do concurso público do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Estão sendo ofertadas 460 oportunidades de nível superior, com remuneração inicial de até R$ 9,9 mil.
O processo seletivo, que está oferecendo vagas para os cargos de Analista Administrativo e Analista Ambiental, vem sendo organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
Dentre as oportunidades disponíveis, 130 são para o cargo de Analista Administrativo e 330 para o cargo de Analista Ambiental, sendo 20% reservadas para negros (pretos e pardos) e indígenas e 5% para pessoas com deficiência.
As vagas estão distribuídas por diversas regiões do Brasil, inclusive na sede da empresa, em Brasília, no Distrito Federal.
Para ambos os cargos ofertados, são necessário diplomas de nível superior em qualquer área de formação. A jornada de trabalho dos aprovados é de 40 horas por semana e a remuneração inicial é de R$ 9.994,60.
O processo seletivo será dividido em três etapas: provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório; prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório; e avaliação de títulos, de caráter classificatório.
As provas objetivas e discursivas devem ser aplicadas em 6 de abril, em todas as capitais do país e no Distrito Federal, e terão duração de 4 horas e 30 minutos e serão realizadas no turno da tarde.
As inscrições podem ser feitas no site do Cebraspe, das 10h do dia 30 de janeiro até as 18h do dia 18 de fevereiro, mediante o pagamento de uma taxa de inscrição de R$ 95,00. A isenção de taxa pode ser solicitada por candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde e inscritos no CadÚnico.
Confira abaixo o cronograma do concurso:
Inscrições: 30/01 a 18/02
Solicitação de isenção da taxa de inscrição: 30/01 a 05/02
Data limite de pagamento das inscrições: 20/02
Divulgação dos locais de provas: 21/03
Aplicação das provas: 06/04
Consulta individual aos gabaritos: 08/04 a 10/04
Divulgação preliminar da prova discursiva: 08/04
Divulgação dos gabaritos das provas objetivas: 11/04
Resultado final das provas objetivas e provisório da prova discursiva: 7/5/2025
A Ditadura Militar no Brasil deixou 434 desaparecidos políticos e mortos, segundo a Comissão Nacional da Verdade. Em Pernambuco foram 51 vítimas
Memorial da Democracia de Penambuco guarda o acervo da Comissão da Verdade do Estado – Junior Souza/JC Imagem
Na sala de cinema, Marcelo Santa Cruz chorou durante quase todo o filme. Para ele, assistir “Ainda estou aqui, de Walter Salles, foi como entrar na tela grande e ser transportado, de volta no tempo, para os anos da ditadura militar, que executou seu irmão, Fernando Santa Cruz. O longa nacional conta a história do ex-deputado e desaparecido político, Rubens Paiva, torturado até a morte em 1971. Asim como aconteceu com o ex-parlamentar, a violência da ditadura deixou outros 434 “Rubens Paiva” no País, segundo levantamento da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Só em Pernambuco foram 51 vítimas.
No ano que marca quatro décadas do fim da ditadura militar (1964-1985) no Brasil, “Ainda estou aqui” faz história quando, desde sua estreia, em novembro de 2024, já levou mais de 3 milhões de pessoas ao cinema para conhecer a história de Rubens Paiva, sob a perspectiva de sua esposa, Eunice Paiva. Além de contribuir para o resgate da memória, o filme coloca a democracia no centro das discussões, fortalece o desejo de reparação das famílias e pauta o debate internacional.
Cena do filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles – STILL
Por tudo isso, “Ainda estou aqui” é a primeira produção 100% brasileira indicada ao Oscar de melhor filme, em toda a história da academia. O longa também foi indicado nas categorias de melhor filme internacional e melhor atriz, pela atuação de Fernanda Torres, como Eunice. No início de janeiro, a atriz também trouxe, pela primeira vez para o cinema brasileiro, a estatueta do Globo de Ouro. A conquista colocou o País no radar internacional do mercado cinematográfico.
RUBENS PAIVA SOMOS NÓS
O filme de Walter Salles conquistou o público brasileiro, mas é assistido com olhar especial pelas famílias e amigos das vítimas da ditadura militar.
“Assisti Ainda Estou Aqui e fiquei impactado. Sou irmão de Fernando Santa Cruz, sequestrado em 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro, junto com o seu amigo Eduardo Collier Filho. Os dois foram assassinados sob torturas, dados como desaparecidos políticos. Este é o lado mais perverso da ditadura militar, negar o direito de enterrar os seus mortos, fazer o luto, concluir o ciclo da vida. Chorei grande parte do filme, saudades de Fernando,” conta o advogado Marcelo Santa Cruz.
Irmã gêmea de Eduardo Collier Filho, Dadá Collier, também foi assistir o longa, no Rio de Janeiro, onde mora, e conta que voltou a sonhar com o irmão durante várias noites. “Não enterrar, não ter o ritual da despedida, é como se o luto sempre se atualizasse. A separação nunca acontece definitivamente, é algo inacabado”, classifica. Em um dos sonhos, eles pensavam em estratégias para Eduardo fugir.
Para Dadá, um dos momentos mais emocionantes do filme é quando os irmãos Marcelo e Eliana conversam sobre em que momento cada um teria enterrado o pai para si. Isto é, entendido que ele não retornaria mais. “Esse momento para mim aconteceu no último encontro que tivemos com pessoas da Cruz Vermelha, que estavam nos ajudando. Nos davam notícias sobre meu irmão e entregavam nossas encomendas a ele. Em um certo momento, nos disseram que o contato com Eduardo não era mais possível”, conta.
Dona Elzita Santa Cruz passou 45 anos buscando informações sobre o filho Fernando Santa Cruz, sequestrado pela ditadura militar em fevereiro de 1973, no Rio de Janeiro – Acervo da Família
EUNICE, ELZITA E RISOLETA
Por todo o País, o sofrimento das famílias de desaparecidos e mortos políticos teve rituais semelhantes. Se “Ainda estou aqui” baseou-se na história real da família de Rubens Paiva, tendo a esposa Eunice como fio condutor, os dramas das famílias Santa Cruz, Collier e tantas outras renderiam filmes, pelos olhares da mãe de Fernando, Dona Elzita, ou pela mãe de Eduardo, Dona Risoleta.
Durante 45 anos, Dona Elzita lutou por informações e reparação pela memória do seu filho. Teve uma existência longeva, falecendo aos 105 anos. Foi como se prolongasse a vida à espera de saber a verdade sobre o que aconteceu com Fernando, que lhe aquietasse o coração.
Ao longo de quase cinco décadas, Dona Elzita peregrinou por prisões e gabinetes e escreveu cartas para ministros, presidentes da República, militares e entidades internacionais de direitos humanos. Essa busca, está retratada no livro “Onde está meu filho?” (Cepe Editora), escrito a várias mãos, contando a saga incansável dessa mãe.
Essa busca também marcou a vida de Dona Risoleta. Junto com Elzita, elas buscaram pelos filhos e amigos. Os jornais da época traziam notas pagas pelas famílias buscando informações sobre os dois. “Minha mãe foi uma mulher impressionante. Viveu a perda do filho com coragem e sentido da vida, sem ficar amarga”, afirma Dadá.
TRANSFORMAR LUTO EM VIDA
A trama do longa, aliás, coloca o expectador diante dessa esposa que procurou pelo marido, precisou criar cinco filhos sozinha e viveu uma transformação radical. “O legado de Rubens Paiva está pouco presente no filme, mas ‘Ainda estou aqui’ cumpre seu papel quando Eunice Paiva faz vida a partir de um ato traumático, do luto”, analisa Dadá. De esposa de deputado de classe média, ela se transmuta em advogada em defesa dos direitos humanos.
As famílias das vítimas da ditadura militar esperam que o filme contribua para confrontar o negacionismo da extrema direita, repudiar o regime de exceção, dar visibilidade à defesa da democracia e reforçar o dereito das famílias de dar dignidade à memória de seus mortos. O alcance de “Ainda estou aqui” fez o tema chegar a todas as classes sociais.
“O filme nos fez reviver o nosso sofrimento e indignação. Por incrível que possa parecer, tudo isto ocorreu em nosso País, com indiferença de muitos e a conivência e responsabilidade das forças armadas. O pior de tudo, foi a impunidade dos torturadores, comprometendo em cadeia o alto comando das Forças Armadas, até à Presidência da República”, diz Marcelo Santa Cruz.
Cinema São Luiz em debate após sessão de ‘Ainda Estou Aqui’ do festival Janela Internacional de Cinema do Recife – KEILA VIEIRA/DIVULGAÇÃO
CRIMES DA DITADURA
O advogado defende a punição dos culpados e combate a naturalização da violência no País. “A questão dos desaparecidos abordado no filme ‘Ainda Estou Aqui’ é caso não resolvido, trata-se de crime continuado, permanente, não podemos permitir naturalizar ou minimizar que alguém possa exaltar torturadores, fazer a apologia da tortura, do assassinato e da ocultação de cadaveres. Os chamados desaparecidos, crimes contra a humanidade, por sua natureza imprescritíveis e não beneficiados pela anistia”, defende Santa Cruz.
TORTURA NUNCA MAIS
Voltando àquela sala de cinema do início desta reportagem, quando o filme termina, o silêncio é quebrado por gritos. “O filme terminou e eu não me contive. Gritei, com toda a minha força: tortura nunca mais! Viva a Memória de Eunice Paiva! Rubens Paiva presente! Fernando Santa Cruz presente! Gritamos, juntos, os nomes de muitos companheiros e companheiras que vireram à lembrança. Pela paz, pela vida, tortura nunca mais!”, emociona-se Santa Cruz.
Em um jogo agitado, o Clássico das Emoções viu o Náutico superar o Santa Cruz por 2 a 1, nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano.O alvirrubro, que abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo, viu o advserário empatar o jogo com Lucas Silva.
Mas a festa nos Aflitos tem um responsável: Paulo Sérgio. O camisa nove foi decisivo ao marcar o segundo gol aos 31 minutos.
O atacante recebeu na área, após Bruno Mezenga ajeitar com o braço e tocar para Paulo Sérgio, que mandou a bola na trave e, em seguida, aproveitou o rebote.
O Náutico volta a entrar em campo na próxima quinta-feira (30), contra o líder Maguary, às 20h, nos Aflitos. Já o Santa Cruz encara o Retrô no Arruda, na terça-feira (28), às 20h.
O jogo
O primeiro tempo foi equilibrado, com postura ofensiva por parte das duas equipes. Por parte do Tricolor, as boas chances ficaram com Matheus Melo e Thiaguinho.
O Náutico, por sua vez, contou com as boas arrancadas de Samuel Otusanya e assustou com Patrick Allan. Aos oito minutos, o meia cobrou escanteio fechado e quase abriu o placar com um gol olímpico.
No minuto seguinte, Paulo Sérgio aproveitou a sobra na área, mas parou no goleiro Rokenedy.
Aos 26 minutos, Samuel ficou de cara com o goleiro, mas parou na defesa alvirrubra, que deixou o rebote para Paulo Sérgio. O camisa 9 aproveitou a chance e ajeitou para Patrick Allan, que finalizou no canto.
Mas a alegria alvirrubra durou pouco. Aos 28 minutos, Matheus Melo encontra Lucas Silva na área, que finaliza, mas a bola bate no goleiro. No rebote, Thiaguinho empurra para o gol deixando tudo igual.
Segundo tempo
A segunda etapa viu um Santa Cruz começar o jogo buscando contra-ataque e trazendo velocidade ao jogo. Aos 17 minutos, Marcos Ytalo cruzou pela esquerda e viu Bruno Mezenga desviar de cabeça, forçando Rokenedy fazer uma boa defesa.
A partir daí, o clássico ficou equilibrado. O Náutico, por sua vez, insistiu. Aos 31 minutos, Bruno Mezenga se inseriu na área pela direita, recebndo a bola aérea e ajustando com o braço.
Mezenga cruza no meio da área para Paulo Sérgio, que manda na trave. No rebote, o camisa 9 finaliza e balança a rede para ampliar sobre o Santa Cruz.
Ficha técnica
Náutico 2
Wellerson; Marcos Ytalo; Léo Coliro; Rayan; Luiz Paulo; Sousa; Auremir; Marco Antônio; Patrick Allan; Samuel Otusanya; Paulo Sérgio
Santa Cruz 1
Rokenedy; Toty; Matheus Vinicius; William Alves; Rodrigues; Israel; Lucas Siqueira; Balotelli; Thiaguinho; Matheus Melo; João Pedro.
Público: 13.128 Renda: R$ 447.656
Local: Aflitos (Recife/PE)
Horário: 16h30
Árbitra: Deborah Cecilia Cruz Correia. Assistentes: Jose Romão da Silva Neto e Ricardo Jorge Nunes dos Santos Junior
Alunos e educadores vão conhecer a sede da NASA, onde entrarão em contato com inovações tecnológicas e pesquisas sobre o espaço, além de visitar os parques da Disney. Prefeito em exercício, Victor Marques, prestigiou embarque da comitiva, neste sábado (25)
A Prefeitura do Recife promoveu, neste sábado (25), o embarque dos seis estudantes com melhor desempenho na Olimpíada de Matemática do Recife (OMR) 2024, além de dois professores e uma gestora escolar premiados, para uma viagem aos Estados Unidos. O grupo terá a oportunidade de vivenciar uma experiência educativa conhecendo a sede da NASA, onde entrarão em contato com inovações tecnológicas e pesquisas sobre o espaço, além de visitar os parques da Disney, em Orlando.
“Para nós, hoje, é um dia completamente emocionante, a finalização de um ciclo, de um ano que é uma preparação importante para as Olimpíadas de Matemática do Recife. Sabemos que muito mais do que a viagem, é um ano de preparação e que premia aqueles que mais se esforçaram. Isso mostra para todo mundo que o conhecimento leva você a qualquer lugar no mundo, e é uma alegria enorme saber que a Prefeitura pôde contribuir para um momento tão importante na vida deles e na trajetória da própria rede municipal”, comemorou o prefeito em exercício Victor Marques, que esteve presente na manhã deste sábado no Aeroporto Internacional do Recife para realizar o embarque do grupo.
Estudante da Escola Municipal Antônio Heráclio do Rego, localizada no bairro de Água Fria, a aluna Joana Nicoly, 14 anos, compartilhou sua gratidão à Prefeitura do Recife pela oportunidade. Ela contou como acredita que a experiência vai ser benéfica para a sua vida profissional. “Por incrível que pareça, eu toda vez mudo o que quero ser quando crescer. Mas ultimamente, estou querendo muito ser cientista e eu acho que a OMR pode me ajudar no raciocínio lógico também, me auxiliar tanto nas ciências quanto em outras matérias”, disse. “Quando eu estiver aprendendo inglês nos Estados Unidos, além de eu estar aprendendo fora, vou poder botar isso dentro do meu currículo, e assim vai ser mais fácil pra eu conseguir uma vaga de emprego. É um sonho já sendo realizado”, acrescentou.
O secretário de Educação do Recife, Fred Amancio, também aproveitou a ocasião para reforçar a importância do aprendizado da matemática na vida dos estudantes e da rede municipal. “É bonito ver esse movimento de valorização da aprendizagem matemática, porque o Brasil tem muitos desafios nesse sentido e esse é um investimento muito especial para fortalecer o trabalho nessa área. É um incentivo para eles seguirem trabalhando e estudando, e ficamos muito felizes por estar consolidando já o nosso segundo ano da Olimpíada de Matemática, avançando na educação do Recife”, disse o gestor.
OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA DO RECIFE – A OMR 2024 envolveu mais de 14 mil alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, em 43 escolas da Rede Municipal de Ensino do Recife. A iniciativa tem como objetivo despertar o interesse dos estudantes pela Matemática e valorizar talentos, incluindo docentes e gestão escolar que se destacaram no certame.
Nesta terça-feira, 28 de janeiro, mais de 170 novos secretários municipais de educação de Pernambuco estarão reunidos no Centro de Eventos Recife, na Imbiribeira, para o I Seminário dos Dirigentes Municipais de Educação – Gestão 2025-2028, promovido pela União dos Dirigentes Municipais de Educação de Pernambuco (Undime/PE). O encontro discutirá os desafios e perspectivas da educação no estado, com foco no papel estratégico do Censo Escolar, no Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) e nas ações do Ministério da Educação para os municípios.
“A Undime/PE tem um papel fundamental em orientar e acolher os dirigentes municipais de educação, especialmente no início de suas gestões. Este seminário é uma oportunidade única para alinhar estratégias e fortalecer a educação básica em Pernambuco”, destacou Andreika Asseker, presidente da Undime/PE e dirigente municipal de educação de Igarassu.
A programação do evento contará com apresentações de especialistas e mesas temáticas que abordarão temas como a trajetória da Undime na educação municipal, a agenda dos 100 primeiros dias de gestão, além de políticas públicas e programas em execução pelo Ministério da Educação. Entre os palestrantes confirmados estão Célia Cristina de Souza Araújo, coordenadora do Censo Escolar do Inep, e Valdoir Wathier, diretor de Monitoramento e Avaliação da Educação Básica do MEC. Além de Anita Stefani, que representa a Secretária de Educação Básica (SEB/MEC) Kátia Schweickardt.
“O seminário marca um ponto de partida importante para que os gestores possam assumir seus compromissos com confiança e planejamento. Queremos garantir que os desafios da educação em Pernambuco sejam enfrentados com união e estratégias concretas”, reforçou Andreika. O evento começa às 8h com credenciamento e apresentação cultural, sendo uma oportunidade para fortalecer o compromisso com a qualidade da educação no estado.
Jornalista elogiou a postura do presidente Lula após a deportação de brasileiros pelo governo Trump
Helena Chagas e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
A jornalista Helena Chagas destacou, em suas redes sociais, a atuação do governo brasileiro em defesa de cidadãos deportados dos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump. Em um post no Twitter, ela relatou que os brasileiros, embora estivessem em situação irregular no país norte-americano, não eram criminosos. “Em sua maioria, imigraram para trabalhar lá”, afirmou. No entanto, o governo Trump optou por uma abordagem que, segundo ela, foi desnecessariamente humilhante, ao algemar e acorrentar as pessoas durante o voo de deportação.
A postura do governo brasileiro, no entanto, foi elogiada por Helena. “O governo brasileiro, ainda bem, restaurou a dignidade dessas pessoas, que atravessam uma situação dificílima, ao mandar desacorrentá-los e enviar um avião brasileiro a Manaus para o último trecho da viagem”, escreveu. A jornalista destacou ainda o momento emocionante em que os deportados cantaram o hino nacional, descrevendo o fato como algo que “vale por mil palavras”.
Helena Chagas não poupou críticas ao governo anterior, sugerindo que a situação poderia ter sido diferente caso Jair Bolsonaro ainda estivesse no poder. “Nada como ter um governo que defende seus cidadãos, independentemente de quem sejam. Imaginem se o presidente fosse Bolsonaro”, questionou.
A deportação em massa ocorreu em um contexto de políticas migratórias mais rígidas implementadas pelo governo Trump, que priorizou a expulsão de imigrantes em situação irregular, muitas vezes sem considerar as circunstâncias individuais. A ação do governo brasileiro, por sua vez, foi vista como um gesto de respeito e solidariedade aos cidadãos que enfrentam desafios ao retornar ao país de origem.
O episódio também reacendeu o debate sobre a importância de um governo que priorize a defesa dos direitos e da dignidade de seus cidadãos, independentemente de sua situação migratória. Para muitos, a atitude do presidente Lula reforça a ideia de que o Estado deve ser um aliado dos brasileiros, especialmente em momentos de vulnerabilidade. Confira: