Governadora Raquel Lyra faz apelo para doação de sangue em Pernambuco

17/11/24

Redes Sociais

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Foto: reprodução

A governadora  Raquel Lyra (foto), utilizou suas redes sociais para fazer um apelo à população sobre a urgência de doações de sangue no estado.

Em um vídeo divulgado neste sábado (16),  a gestora alertou sobre a crítica situação dos estoques do Hemope, responsável pelo abastecimento de unidades de saúde em Pernambuco.

“Acabei de receber a informação de que o estoque de todos os tipos de sangue está muito baixo. Isso significa que temos dificuldades para atender emergências, realizar cirurgias que necessitam de transfusões e cuidar de quem mais precisa no momento de maior vulnerabilidade”, afirmou Raquel Lyra no vídeo.

A governadora ressaltou que o processo de doação é simples, seguro e tem impacto direto na preservação de vidas. Ela incentivou os pernambucanos que atendem aos critérios de elegibilidade a procurarem o Hemope mais próximo de suas residências.

Quem pode doar:

Estar em boas condições de saúde;

Ter entre 16 e 69 anos (doadores acima de 60 anos devem ter feito a primeira doação antes dos 60);

Pesar mais de 50 kg;

Estar descansado e alimentado;

Apresentar documento oficial com foto;

Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelos pais ou responsáveis.

A doação de sangue é um ato voluntário que pode salvar inúmeras vidas. O Hemope tem unidades em várias cidades do estado e orienta os doadores a agendarem previamente sua visita, o que ajuda a evitar aglomerações e otimizar o atendimento.

Com o apelo, Raquel Lyra espera mobilizar a sociedade pernambucana para reverter o cenário preocupante e garantir que pacientes em estado crítico tenham acesso ao sangue necessário para seus tratamentos.

Casa de homem-bomba em Santa Catarina é incendiada

17/11/24

Metrópoles

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Tiü França, o homem-bomba, se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira (13/11)

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O incêndio tomou parcialmente a residência, de 50 metros quadrados (Foto: Reprodução)

O incêndio tomou parcialmente a residência, de 50 metros quadrados (Foto: Reprodução)

A casa de Tiü França, o homem que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (13/11), pegou fogo neste domingo (17/11). A residência fica localizada em Rio do Sul, em Santa Catarina.

De acordo com a ocorrência do Corpo de Bombeiros, que o Metrópoles teve acesso, o incêndio tomou parcialmente a residência, de 50 metros quadrados.

Segundo informações preliminares, a ex-mulher teria ateado fogo na casa e nela mesmo para tentar suicídio. O Corpo de Bombeiros confirmou que uma pessoa, do sexo feminino, foi retirada do interior da residência por populares. Ela apresentava queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus em 100% do corpo.

Sport goleia Ponte Petra, volta para G-4 da Série B

17/11/24

por Davi Saboya

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Barletta, Fabrício Domínguez, Rafael Thyere e Fabinho fizeram os gols da vitória do Leão sobre a Macaca pela penúltima rodada da Série B do Brasileiro

 

Foto da matéria: Sport goleia Ponte Preta, volta para G-4 da Série B e começa a
rubro-negros comemoram pra valer !

Com tranquilidade, o Sport goleou por 4×0 a Ponte Preta, neste sábado (16), no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, no interior de São Paulo. O duelo foi válido pela penúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Os gols da importante vitória foram marcados por Barletta, Fabrício Domínguez, Rafael Thyere e Fabinho. Com o resultado, o Leão retornou temporariamente para o G-4 e melhorou o clima após o empate na última rodada com a Chapecoense.

Com um jogo a menos, o Ceará enfrenta o América-MG, no Castelão, às 21h45, nesta segunda-feira (18). Qualquer tropeço do Vozão deixa o Sport só dependendo de si na última rodada da Série B.

O clube rubro-negro fecha a participação na Segundona diante do Santos, no próximo dia 24 de novembro (domingo), às 18h30, na Ilha do Retiro. O Peixe chega para o confronto já com o acesso garantido e ainda o título da competição.

Mirassol e Novorizontino empataram na penúltima rodada. Assim, estão na 2ª e 3ª colocação, respectivamente.

Garantido no 1ª tempo

O Sport começou a partida esbanjando eficiência. Logo aos 7 minutos, Barletta invadiu a área pela ponta esquerda, não pensou duas vezes para bater cruzado e soltou a canhota: 1×0. Com a vantagem, o Leão mostrou maturidade para ampliar.

A situação ficou ainda mais tranquilidade após a expulsão do zagueiro Luiz Felipe, que foi flagrado realizando um “pisão” em Barletta. Sem pensar duas vezes, o árbitro gaúcho Rafael Rodrigo Klein aplicou o cartão vermelho.

Com um jogador a mais e a vantagem no placar, o time rubro-negro só precisou trabalhar a bola para encontrar os espaços. Aos 33, Lenny Lobato apareceu na ponta esquerda e cruzou rasteiro para Fabrício Domínguez. O “gringo” apareceu como homem surpresa na entrada da pequena área e fez 2×0.

Vitória sacramentada

Depois do intervalo, não deu nem tempo da Ponte Preta esbanjar uma reação. Aos 2 minutos, Lucas Limas cobrou escanteio e Chico ajeitou de cabeça para Rafael Thyere. Na pequena área, o capitão rubro-negro bateu de primeira e sacramentou a importante vitória leonina.

O restante do tempo serviu para administrar o triunfo e fazer saldo de gols. Aos 45, Fabinho entrou na reta final e transformou em goleada. Placar final: 4×0 Sport.

Ficha do jogo

Ponte Preta

Pedro Rocha; Luiz Felipe, Castro, Nilson Júnior e Gabriel Risso; Emerson (Ramon), Emerson Santos, Igor Inocêncio (João Gabriel) e Elvis (Hudson); Gabriel Novaes (Matheus Régis) e Renato (Dodô).

Técnico: João Brigatti.

Sport

Caíque França; Igor Carius, Chico (Luciano Castán), Rafael Thyere e Dalbert; Julián Fernández (Felipe), Fabrício Dominguez (Fabinho) e Titi Ortiz (Wellington Silva); Lucas Lima, Chrystian Barletta (Pedro Vilhena) e Lenny Lobato.

Técnico: Pepa.

  • Local: Moisés Lucarelli, em Campinas-SP.
  • Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS).
  • Assistentes: Jorge Eduardo Bernardi e Tiago Augusto Kappes Diel (ambos do RS).
  • VAR: Philip Georg Bennett (RJ).

Atentado terrorista em Brasília impõe a urgência da grande causa nacional: sem anistia!

17/11/24

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Sem justiça, não haverá pacificação. Sem punição, não haverá dissuasão para futuros ataques

O atentado cometido na noite de quarta-feira (13), nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), é um alerta contundente para o Brasil. Não se trata de um caso isolado, mas de mais um capítulo em uma sequência de ataques à democracia que se iniciou há anos, desde pelo menos o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, alimentado pela máquina de desinformação e ódio estruturada contra as gestões petistas desde 2003 e que resultou na desastrosa chegada de Jair Bolsonaro ao poder.

O ministro Alexandre de Moraes foi enfático ao associar o atentado ao contexto político dos últimos anos, ainda que num recorte histórico mais restrito. Segundo ele, ações como essa têm raízes no chamado “gabinete do ódio”, um núcleo operado por assessores e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, cujo objetivo era disseminar ataques contra instituições democráticas e seus representantes. “Isso foi se avolumando, agigantando, aumentando o descrédito nas instituições, resultando no 8 de janeiro”, declarou Moraes. O discurso de ódio sistematicamente promovido contra o STF e outras instituições não apenas minou a confiança pública, mas também incentivou ações extremistas que culminaram em tragédias como a desta semana.

Ao mesmo tempo, a sociedade brasileira é confrontada com uma proposta absurda em tramitação no Congresso Nacional: conceder anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em que os alvos do vandalismo incluíam, como agora, as sedes do Judiciário e do Legislativo. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, classificou a ideia como um “equívoco” e questionou a legitimidade de perdoar crimes antes mesmo da condenação dos responsáveis. “A anistia antes mesmo da condenação parte do pressuposto de que não aconteceu nada grave nem relevante”, afirmou Barroso, ecoando a indignação de milhões de brasileiros que enxergam na impunidade um convite à repetição de ataques.

O atentado de quarta-feira reforça a necessidade de uma posição firme contra a extrema-direita e seus agentes. Como bem lembrou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, “a impunidade vai gerar mais agressividade”. Não se pode normalizar a violência política, tampouco permitir que o discurso de ódio e os atos golpistas sejam apagados da memória nacional.

A escalada de ataques contra o STF e outras instituições não começou com o atentado desta semana e tampouco se limitará a ele, caso os responsáveis sigam impunes. O Supremo já condenou 265 pessoas pelos atos do 8 de janeiro, mas isso não é suficiente. É preciso alcançar todos os envolvidos, dos executores aos mandantes, e principalmente a estes, incluindo o ex-presidente Bolsonaro, o maior inspirador dessa corrente antidemocrática.

A proposta de anistia é uma afronta à democracia e um desrespeito às vítimas da violência política. O ministro Moraes foi claro: a pacificação do país não será alcançada enquanto os culpados não forem responsabilizados. Isso significa garantir que o “gabinete do ódio” e seus operadores, assim como aqueles que financiaram e instigaram os atos golpistas, enfrentem a Justiça.

O Brasil não pode permitir que a violência política seja normalizada. Anistiar os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, e na vasta sucessão de episódios e complicidades que levaram a eles, seria abrir caminho para que novas tragédias aconteçam. O episódio de quarta-feira enfatiza a obrigação de que a Polícia Federal encerre e encaminhe, afinal, os diversos inquéritos sob sua responsabilidade que envolvem Jair Bolsonaro e seus acólitos. E que o Ministério Público se posicione com a rapidez que a Justiça requer, para além de qualquer vacilação.

É fundamental que a sociedade se mobilize para rejeitar essa tentativa de apagar da história um dos episódios mais graves no acidentado caminho da democracia brasileira.

Sem justiça, não haverá pacificação. Sem punição, não haverá dissuasão para futuros ataques. Sem memória, não haverá aprendizado. Por isso, este Brasil 247 afirma com veemência: sem anistia. A democracia brasileira merece, e exige, que seus infratores enfrentem as consequências de seus atos.