Ação de Governo: Raquel Lyra nomeia 1.609 professores aprovados no cadastro de reserva

15/11/24

Imprensa PE

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Até o final de novembro, Estado irá totalizar 4.601 professores nomeados para compor a educação básica

 

Cumprindo o cronograma de convocação dos professores aprovados no cadastro de reserva, a governadora Raquel Lyra nomeou, nesta sexta-feira (15), 1.609 profissionais da área para atuarem nas escolas da rede estadual de ensino. As nomeações foram publicadas na edição de hoje do Diário Oficial. Esta é a segunda convocação do cronograma divulgado no dia 30 de outubro, quando foram nomeados 1.956 professores. Até o final do mês de novembro serão nomeados, ao todo, 4.601 novos docentes da educação básica.

“O Governo de Pernambuco já fez o maior conjunto de nomeações na educação dos últimos dez anos. As convocações incluem mais de sete mil profissionais, entre professores, analistas e assistentes. Esses novos servidores irão desempenhar suas funções em todas as dezesseis Gerências Regionais de Educação, representando um importante reforço para a rede estadual de ensino. Transformar a educação de Pernambuco é nossa prioridade. Por isso, estamos investindo R$ 5,5 bilhões através do Juntos pela Educação. É garantindo professores na sala de aula e ensino de qualidade que iremos oferecer uma melhor educação aos jovens pernambucanos”, ressaltou Raquel Lyra.

Desde 2023, já foram nomeados mais de 9.500 novos profissionais para diferentes setores. “Nós damos as boas-vindas aos novos servidores. O Governo de Pernambuco tem investido na valorização e na qualificação dos professores. E o investimento também acontece com a entrega de mais de 600 ônibus escolares, a climatização das escolas, a entrega de quadras e uma internet de qualidade para que alunos e professores possam ter uma melhor assistência no ensino”, afirmou o secretário de Educação e Esportes, Alexandre Schneider.

Já foram nomeados 3.565 professores. De acordo com o cronograma, a terceira convocação irá ocorrer no dia 30 de novembro, quando serão totalizados 4.601 professores aprovados no cadastro de reserva convocados.

Fotos: Filipe Jordão/SEE

 

 

Contra a democracia: Suspeito de ameaçar explodir prédio do Congresso Nacional é preso em São Paulo

15/11/24

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Homem de 36 anos é detido após investigações revelarem ameaças anônimas e práticas de crimes de ódio contra autoridades
Corpo do terrorista bolsonarista foi retirado 13 horas após o atentado devido a preocupações com os explosivos
Corpo do terrorista bolsonarista foi retirado 13 horas após o atentado devido a preocupações com os explosivos (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

 

 Nesta quinta-feira (14), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu um homem em Jundiaí, interior de São Paulo, acusado de ameaçar explodir o prédio do Congresso Nacional e praticar crimes de ódio contra autoridades públicas. Conforme noticiado pela Sputnik Brasil, as ameaças, feitas por meio de e-mails anônimos e criptografados, vinham sendo registradas desde 2022, envolvendo autoridades e instituições em diferentes partes do país.

O suspeito, um hacker de 36 anos, utilizava um serviço de e-mail com provedor sediado na Suíça para dificultar a identificação de sua localização. As investigações, que se estenderam por meses, apontaram que ele enviava mensagens contendo ameaças a órgãos públicos, incluindo o Congresso Nacional e o Museu de Arte de São Paulo (MASP), além de ameaçar de morte o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e parlamentares federais.

Coincidência com recente atentado

A prisão ocorreu um dia após o atentado com explosivos caseiros em frente ao STF, protagonizado pelo chaveiro Francisco Wanderley Luiz, que morreu durante o incidente. O ataque levantou preocupações sobre a segurança das instituições em Brasília e evidenciou a necessidade de medidas mais rigorosas para prevenir ameaças terroristas e ações violentas contra autoridades.

O caso do hacker detido amplia o contexto de tensão e violência dirigidas às instituições brasileiras. Durante a investigação, a polícia descobriu um padrão de envio de mensagens que detalhavam possíveis ataques e promoviam discursos de ódio contra representantes políticos e judiciais. As autoridades trabalham para identificar se há conexão entre o preso e outros incidentes de ameaças recentes.

Aumento das medidas de segurança

Diante das ameaças e do atentado de 13 de novembro, as forças de segurança intensificaram a vigilância sobre prédios públicos e figuras políticas em Brasília e em outros pontos críticos do país. A prisão do suspeito é vista como um avanço importante no combate à escalada de violência e radicalismo direcionados a instituições governamentais e figuras públicas.

A Polícia Federal, que também participa das investigações, busca mapear possíveis redes de apoio e conexões entre diferentes ameaças recentes. A cooperação entre polícias e agências de inteligência continua a ser uma prioridade para assegurar a proteção das instituições e da democracia brasileira.

Confira cinco pontos que precisam ser esclarecidos sobre as explosões na Praça dos Três Poderes

15/11/24

Agência O Globo

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Investigações serão aprofundadas sobre as circunstâncias das explosões
Policiais militares e bombeiros realizaram varredura na Esplanada
Após as primeiras apurações, ainda restam pontos a serem esclarecidos sobre as explosões na Praça dos Três Poderes promovidas por Francisco Wanderley Luiz.

O homem-bomba agiu sozinho?
A Polícia Federal ainda investiga se Francisco Wanderley Luiz agiu sozinho ou teve a colaboração de outras pessoas para viajar a Brasília e explodir bombas na Praça dos Três Poderes

O homem-bomba teve participação no 8 de janeiro?
Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, ainda é cedo para dizer se houve participação direta de Francisco Wanderley Luiz ou não nos atos do 8 de janeiro. Ele, porém, estava em Brasília na época.

O autor do ataque se suicidou?
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, diz que a informação preliminar é de que Francisco Wanderley Luiz pretendia se suicidar.

O governo federal, porém, contesta essa versão e levanta hipótese de que ele tenha morrido por um acidente.

Houve falha dos serviços de inteligência?

O autor do ataque circulava por Brasília desde meados do ano e publicava ameaças diretas nas redes sociais. Não há um posicionamento oficial sobre falhas nos sistemas de inteligência.

O homem-bomba fazia parte de grupos radicais?
A ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz disse que ele fazia parte de grupos radicais.

A Polícia Federal ainda investiga essas conexões para saber exatamente como o autor do atentado agia.

Essa pessoa estava aqui no início de 2023. Há uma mensagem escrita no espelho da residência fazendo menção a um ato de pichação que foi feito na estátua da Justiça (durante os atos) — afirmou o diretor da PF.

ESPECIAL: Como ficam os processos judiciais de Trump após ele ter vencido as eleições dos EUA?

15/11/24

Por Deutsche Welle

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Donald Trump faz discurso da vitória em 6 de novembro de 2024 — Foto: Brian Snyder/Reuters

Donald Trump faz discurso da vitória em 6 de novembro de 2024 — Foto: Brian Snyder/Reuters

Até o dia das eleições, em 5 de novembro, Donald Trump, o ex e em breve próximo presidente dos Estados Unidos, enfrentava a perspectiva de passar alguns anos na prisão. Mas seu retorno à Casa Branca em 2025 significa que vários processos judiciais contra ele serão provavelmente suspensos, inclusive a condenação em um tribunal de Nova York por falsificação de registros comerciais.

    As mudanças no status dos processos contra Trump se devem, em grande parte, a uma decisão da Suprema Corte segundo a qual os presidentes têm ampla imunidade por atos oficiais praticados no exercício do cargo.

Essa determinação fez com que promotores de ao menos dois casos contra o presidente eleito tivessem de reavaliar os processos para determinar se eles tinham alguma chance de sucesso.

Também contribui para isso o fato de Trump, em seu primeiro mandato como presidente, ter nomeado três juízes para a Suprema Corte, criando assim uma maioria conservadora de seis a três.

Além disso, como uma regra do Departamento de Justiça estabelece que um presidente em exercício não pode ser julgado em casos federais, o promotor de dois outros processos contra Trump decidiu interromper suas investigações.

Quais são os processos contra o novo presidente?
Polícia divulga 'mug shot' de Donald Trump — Foto: Fulton County Sheriff's Office/Handout via REUTERS

Polícia divulga ‘mug shot’ de Donald Trump — Foto: Fulton County Sheriff’s Office/Handout via REUTERS

Trump enfrenta quatro processos criminais: dois em nível federal movidos pelo procurador especial do Departamento de Justiça Jack Smith, e dois em nível estadual: um em Nova York e outro na Geórgia.

Apenas o julgamento de Nova York chegou a um veredito. Em junho, um júri o condenou por 34 acusações pelo envolvimento em um esquema para influenciar ilegalmente as eleições de 2016 através do pagamento de uma soma de dinheiro para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels.

O juiz Juan M. Merchan colocou o caso em espera até pelo menos 19 de novembro, para permitir que os promotores e advogados de ambos os lados avaliem seus próximos passos após o resultado da eleição.

Trump também é alvo de processos civis. Ele foi considerado responsável por abuso sexual em dois processos de difamação movidos pela jornalista E. Jean Carroll, a quem foram concedidas compensações por danos que somam US$ 88,4 milhões (R$ 514 milhões). Trump apelou de ambos os vereditos.

Ele também entrou com recurso contra uma condenação por fraude que determinou que ele e suas empresas deveriam pagar US$ 454 milhões em multas, em um caso movido pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James.

Mas, tanto nos casos federais quanto potencialmente também nos estaduais, os processos deverão ser paralisados.

“No mínimo pelos próximos quatro anos, parece bastante provável que os julgamentos sejam de alguma forma interrompidos ou possivelmente suspensos”, afirmou à DW Eric Posner, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Chicago.

No âmbito federal, dois casos estão sendo suspensos. O Departamento de Justiça mantém sua política de não processar um presidente em exercício.

Essa mesma política resultou no fato de Trump não ter sido indiciado após a divulgação do relatório do procurador especial Robert Mueller em 2019, que investigou alegações de interferência russa na eleição presidencial de 2016 e vínculos com a primeira campanha eleitoral de Trump.

Possível arquivamento dos processos
Trump na audiência da Justiça dos EUA, prestes a ouvir acusações, em 4 de abril de 2023 — Foto: Seth Wenig/AP

Trump na audiência da Justiça dos EUA, prestes a ouvir acusações, em 4 de abril de 2023 — Foto: Seth Wenig/AP

O procurador Jack Smith, que liderava os processos federais, também estaria supostamente interrompendo os casos. Essa política, no entanto, pode não se aplicar a presidentes eleitos já indiciados.

Essa visão é defendida por Claire Finkelstein, professora da Faculdade de Direito Carey da Universidade da Pensilvânia, e Richard Painter, ex-advogado-chefe de ética da Casa Branca durante o governo do ex-presidente George W. Bush.

Em artigo publicado na Southern California Law Review no mês passado, os dois especialistas avaliam que, como Trump foi acusado antes de se tornar presidente pela segunda vez, o Departamento de Justiça poderia dar continuidade aos processos contra ele.

Finkelstein, porém, reconhece que, na realidade, isso é improvável.

“Acho que os dois processos federais serão de qualquer forma retirados”, disse Finkelstein à DW. “Por uma questão legal, eles não precisariam passar por isso.”

O processo federal no qual Trump foi indiciado em junho de 2023 por 37 acusações, incluindo “violações criminais das leis de segurança nacional” e “participação em conspiração para obstruir a Justiça”, foi rejeitado pela juíza nomeada por Trump, Aileen Cannon, em julho de 2024, sob a alegação de que Smith teria sido nomeado inconstitucionalmente pelo procurador-geral Merrick Garland.

O procurador especial apelou da decisão, e um pedido para reativar o caso ainda está pendente.

O outro processo federal, aos cuidados da juíza Tanya Chutkan no Distrito de Columbia, está relacionado às tentativas de Trump de anular os resultados da eleição de 2020.

A decisão de imunidade da Suprema Corte fez com que a equipe de Smith se visse obrigada a reavaliar o caso, além de significar que o julgamento não seria finalizado antes da eleição.

Sentença do caso Stormy Daniels
A atriz Stormy Daniels no lançamento de seu livro Full Disclosure, em 2018 — Foto: Charles Sykes/AP

A atriz Stormy Daniels no lançamento de seu livro Full Disclosure, em 2018 — Foto: Charles Sykes/AP

O veredito no julgamento sobre o pagamento à atriz pornô significa que Trump poderia receber uma pena de prisão. Mas, após sua vitória, não há garantia de que essa sentença poderá ser cumprida.

O juiz Merchan suspendeu os procedimentos até pelo menos 19 de novembro para permitir que os promotores se posicionem em relação à decisão de imunidade da Suprema Corte e da vitória eleitoral do ex-presidente.

“Se houver uma sentença aplicada nesta casa, eu ficaria estarrecida se fosse realmente de prisão, embora as 34 acusações de crime pelas quais ele foi condenado autorizem um juiz a impor [isso]”, afirmou Finkelstein.

“Provavelmente deverá ser imputada uma multa ou liberdade condicional, e se isso seria executado agora ou como parte de uma sentença suspensa, ninguém sabe.”

Caso de extorsão ainda em andamento
Fani Willis e Nathan Wade em 14 de agosto de 2023 — Foto: Elijah Nouvelage/Reuters

Fani Willis e Nathan Wade em 14 de agosto de 2023 — Foto: Elijah Nouvelage/Reuters

Trump e 18 cúmplices foram acusados ​​em um caso de extorsão por supostas tentativas de anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 no estado da Geórgia.

O processo, porém, está enredado em disputas legais há mais de um ano, e o Ministério Público se desviou do caso por tentativas contínuas de desqualificar a promotora Fani Willis por um suposto relacionamento impróprio com um promotor que ela nomeou para o caso, Nathan Wade.

“O gabinete do promotor da Geórgia enfrentar um presidente em exercício sozinho, especialmente devido aos problemas que ocorreram naquele gabinete, é francamente uma perspectiva muito intimidadora, então posso imaginar que Fani Willis não queira fazer isso”, disse Finkelstein.

Trump em vantagem após a vitória
Donald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos. — Foto: Carlos Barria/Reuters

Donald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos. — Foto: Carlos Barria/Reuters

Os presidentes americanos têm o poder de perdoar infratores por crimes federais, o que gerou um debate entre especialistas em direito nos EUA sobre a possibilidade de Trump exercer esse benefício em seu próprio interesse.

Contudo, ele provavelmente não precisará se preocupar com essa questão caso o Departamento de Justiça encerre os processos.

O status dos processos estaduais – onde os perdões presidenciais não se aplicam – talvez seja mais ambíguo. Mesmo assim, Eric Posner ecoou o ceticismo de Finkelstein quanto a uma potencial punição a Trump.

“É bastante inconcebível que o juiz [Merchan] ordene Trump a ir para a cadeia, mas ele poderia multá-lo ou impor alguma outra punição”, avaliou.

“O caso da Geórgia […] está claudicante há muito tempo; imagino que será suspenso ou que os tribunais decidam que não faz sentido processar um presidente em exercício.”

Os processos podem ser retomados após o 2º mandato?
Trump chega a Washington para se apresentar à Justiça dos EUA após se tornar réu pela 3ª vez, agora em processo por tentar mudar o resultado da eleição. — Foto: Reuters

Trump chega a Washington para se apresentar à Justiça dos EUA após se tornar réu pela 3ª vez, agora em processo por tentar mudar o resultado da eleição. — Foto: Reuters

Como Trump frequentemente lembrou seus apoiadores na campanha eleitoral e em seu discurso de vitória, não haverá para ele outras festas da vitória na noite das eleições já que, de acordo com a Constituição, um presidente só pode cumprir dois mandatos.

Isso deixa em aberto a possibilidade de que, se esses casos forem suspensos – em vez de interrompidos completamente – eles poderiam ser retomados após sua saída do cargo. “Se pedirem uma suspensão dos procedimentos, os casos poderão ser ressuscitados”, disse Finkelstein.

“Ironicamente, eles podem ver essa política [de não processar um presidente] como uma benção salvadora, porque se um juiz estiver inclinado a suspender os procedimentos, isso lhes daria a chance de ressuscitar os casos mais tarde”, observou a especialista.

“Suponho que o que estaria acontecendo é que o Departamento de Justiça deve estar pensando em tudo isso com muito cuidado e decidindo como quer prosseguir.”

Mas há também a questão política em torno do caso. Como Posner assinalou, pode haver pouco apetite para que esses assuntos sejam reabertos após Trump deixar novamente a Casa Branca. Aos 82 anos, ele será o presidente mais velho na história dos EUA a deixar o cargo.

“Ele vai estar em idade avançada”, disse Posner. “Parece bastante possível que o próximo governo, seja então controlado por democratas ou por republicanos, decida que simplesmente não vale a pena dar prosseguimento a esses processos.”

Governo Lula é aprovado por 60% e rejeitado por 34% em Pernambuco

15/11/24

Por Magno Martins
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Em Pernambuco, a gestão do presidente Lula é aprovada por 60,1% e reprovada por 33,9%, segundo pesquisa do Instituto Opinião. Entre os entrevistados, apenas 6% não souberam responder. Quando a soma se dá entre os percentuais de ótimo (19,6%) e bom (26,9%), o nível de satisfação cai para 46%. Já a soma dos percentuais de ruim (6,6%) e péssimo (17,3%) chega a 24%, total dos que reprovam.

Os segmentos mais satisfeitos com o Governo petista se encontram entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (66,9%), entre os eleitores com renda familiar até dois salários (64,9%) e entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (64%). Por sexo, 61,7% das mulheres aprovam a gestão e 58% representam os homens.

Por região, a gestão de Lula tem seus maiores percentuais de aprovação na Zona da Mata (68,5%), no São Francisco (67,6%) e no Sertão (62,8%). Já na Região Metropolitana, o Governo petista apresenta a menor taxa de eleitores satisfeitos com o Governo e com a sua forma de governar – 54,6%.

A pesquisa foi a campo entre os dias 5, 6, 7 e 8 deste mês, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios de todas as regiões do Estado. O intervalo de confiança estimado é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade da pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo da investigação. As entrevistas foram pessoais (face a face) e domiciliares.

Cúpula do G20 Social tem início nesta quinta com diferentes vozes da sociedade civil

15/11/24

Secom/Presidência da República

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G20 SOCIAL

Cúpula do G20 Social tem início nesta quinta com diferentes vozes da sociedade civil
Inédita na história do encontro de líderes mundiais das maiores economias do mundo, iniciativa foi construída ao longo de 2024 com o objetivo de ampliar a participação de atores não governamentais nas atividades e processos decisórios do G20

Conclusão de trabalhos desenvolvidos ao longo de quase um ano pela sociedade civil e movimentos sociais do Brasil e do exterior, a Cúpula do G20 Social será aberta nesta quinta-feira (14), no Rio de Janeiro. Ela reforça a participação social como instrumento fundamental para construção de políticas públicas do governo brasileiro.
O G20 Social foi anunciado pelo presidente Lula na 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado do G20, em Nova Délhi, na Índia, quando o Brasil assumiu simbolicamente a presidência do fórum, e constitui uma iniciativa inédita no âmbito do grupo das maiores economias do mundo.
Hoje, 14, as atividades autogestionadas – propostas e conduzidas pela sociedade civil em suas mais diversas vozes – têm início a partir das 9h, no Território do G20 Social, integrado pelo Espaço Kobra, Armazém 2, Armazém 3, Armazém Utopia e Museu do Amanhã, ao longo do Boulevard Olímpico, na região central da cidade do Rio.
São debates, conversas e mesas temáticas organizadas por movimentos sociais, grupos de engajamento, organismos internacionais, conselhos, universidades, governos, setor privado, dentre outros, do Brasil e do exterior, num total de 271 atividades.
cerimônia de abertura será realizada às 14h, com a presença do ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República e coordenador-geral do G20 Social, da Primeira-Dama Janja da Silva, do embaixador Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, de Margareth Menezes, ministra da Cultura, de Nandini Azad, representante da Sociedade Civil Internacional, e Edna Roland, representante da Sociedade Civil Brasileira.
PROGRAMAÇÃO – A Cúpula do G20 Social contará com feiras organizadas ao longo do Boulevard Olímpico em três caminhos temáticos: o da Sustentabilidade, com artesanato e serviços; o do Combate à fome, com produtos alimentícios e agroecológicos; e o da Cultura dos Povos, com literatura, publicações e divulgações sociais. Ao todo serão 180 barracas, das quais 30 com produções indígenas.
A programação do segundo dia da Cúpula Social (15) estará organizada em torno dos três eixos prioritários da presidência brasileira do G20 – combate à fome e às desigualdades, enfrentamento às mudanças climáticas e transição energética justa; e reforma da governança global – com aprovação de um documento por eixo. Em seguida, na parte da tarde, continuam as atividades coordenadas pela sociedade civil.
O último dia da Cúpula Social (16) será o da síntese das atividades desenvolvidas para o G20 Social. Da plenária, sairá o documento final a ser entregue ao presidente Lula, no ato de encerramento.
O documento será encaminhado à Cúpula dos chefes de Governo e Estado, pelo presidente Lula, como uma contribuição da sociedade civil brasileira e estrangeira para o debate dos dias 18 e 19 de novembro.
O QUE É – O G20 Social é uma iniciativa inédita na história do encontro de líderes mundiais das maiores economias do mundo. Foi construído ao longo de 2024, com o objetivo de ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.
Como um país plural, diverso e com autoridade para tratar de questões fundamentais, como a mudança climática e combate à fome e à pobreza, o G20 Social garantiu espaço para as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e dos agentes não-governamentais dos países que compõem o G20. Dessa forma, o G20 Social pretende que as contribuições da sociedade civil – consolidadas no documento final, a ser aclamado no último dia da Cúpula Social – sejam analisadas e, no que couber e houver consenso, incorporadas à Declaração de Líderes.
TRILHA SOCIAL – Nos últimos dez meses, foram organizadas dezenas de atividades e reuniões inéditas no G20 pela presidência brasileira, a partir da trilha do G20 Social. Pela primeira vez nos mais de 25 anos de história do G20, lideranças da sociedade civil brasileira e estrangeira sentaram-se à mesa com negociadores das trilhas de finanças e política de todos os países do G20, para discutir propostas a serem encaminhadas para os chefes de Estado.
Em agosto, foi realizado na Fundição Progresso, no Rio, o Encontro Preparatório da Cúpula Social do G20, que contou com a participação de mais de 1.000 representantes de organizações da sociedade civil e movimentos sociais com atuação de base, além de grupos de engajamento – que organizam debates autogestionados e recomendações temáticas no G20.
Do encontro, saíram os textos-base colocados em consulta pública na página do G20 Social Participativo – ferramenta digital criada exclusivamente para o G20 Social. Os textos apresentaram a sistematização das propostas debatidas, conforme padrões internacionais de relatórios e documentos diplomáticos, sobre os três temas prioritários do G20: combate à fome, pobreza e desigualdade; reforma da governança global e sustentabilidade, mudança do clima e transição justa.
Na plataforma trilíngue, a sociedade civil também pôde apresentar propostas, anexar documentos elaborados por coletivos ou indivíduos com reflexões sobre os assuntos prioritários do G20, além de postar comentários por parágrafo. Foram, ao todo, 15 campos de contribuição para cada documento, por pessoa.
ENGAJAMENTO – Os 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social são: C20 (sociedade civil); T20 (think tanks); Y20 (juventude); W20 (mulheres); L20 (trabalho); U20 (cidades); B20 (business); S20 (ciências); Startup20 (startups); P20 (parlamentos); SAI20 (tribunais de contas); e os mais novos J20 (cortes supremas) e O20 (oceanos).
IMPRENSA – Nos dois primeiros dias do encontro, os Diálogos com a Imprensa aproximarão os jornalistas credenciados para a Cúpula Social dos temas e das personalidades convidadas para debate-los nas plenárias oficiais. Em mesa que reunirá Tawakkul Karman, Nobel da Paz, Yildiz Temürtürkan, coordenadora internacional da Marcha de Mulheres, e a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, nesta quinta-feria, 14, às 11h, o diálogo de abertura abordará o empoderamento feminino.
Todos os encontros serão na Sala de Imprensa, no Pavilhão Kobra do Boulevard Olímpico.
Confira abaixo a programação completa dos Diálogos com a Imprensa:

14/11

Diálogo de alto nível sobre o empoderamento feminino

11:00 -12:00

Tawakkol Karman, Prêmio Nobel da Paz, 2011

Yildiz Temürtürkan (Türkiye), Coordenadora Internacional da Marcha Mundial das Mulheres (MMM)

Ministra Esther Dweck, MGI

Diálogo de alto nível sobre financiamento para o desenvolvimento sustentável

16:30 – 17:30

Ha Joon Chang (Coreia do Sul), economista, professor e autor do best-seller internacional Chutando a Escada

Ibrahima Coulibaly (Mali/União Africana) Presidente da Organização Pan-Africana de Agricultores (PAFO)

Alessandra Nilo, Sherpa do C20

15/11

Diálogo de alto nível sobre a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

11:00-12:00

Ministro Wellington Dias, MDS

Daniel Balaban, Diretor do Centro de Excelência do WFP

Heidi McAnnally-Linz, Líder Global de Políticas e Parcerias para a Iniciativa de Graduação Ultra-Pobre do BRAC

Diálogo de alto nível sobre a Democratização da Governança Global

13:30-14:30

Laurence Tubiana, Economista e Diplomata

Isabella Weber, Economista

Nandini Azad, Fórum de Mulheres Trabalhadoras – ICNW, Índia

Diálogo de alto nível sobre Social Participação Social e Luta Contra a Fome

16:30-17:30

Morgan Ody (França/União Europeia), ECVC, Via Campesina

Embaixador Nosipho Nausca-Jean Jezilel, Presidente do CSA

Betta Recine, CONSEA

Obs: Todos os eventos estão sujeitos à lotação dos espaços

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A IMPRENSA

  • sala de imprensa está localizada no Pavilhão Kobra; haverá um espaço de apoio também reservado à imprensa no Armazém Utopia.
  • abertura será realizada no Museu do Amanhã, com transmissão pela EBC e TV G20. Após a cerimônia, haverá coletiva na Sala de Imprensa do Armazém Kobra.
  • As atividades organizadas pela sociedade civil – autogestionadas – serão realizadas simultaneamente no Museu do Amanhã, Armazém Kobra, Armazém 3, Armazém Utopia e Armazém 2, que integram o Território do G20 Social.
  • Todos os espaços estão sujeitos à lotação.
  • Projeto Comunicação Colaborativa – dia 14, às 16h, será debatida a “Formação de colaboradores populares e o enfrentamento às fake news”, com mediação da BEMTV; no dia 15, às 15h, a Globo mediará conversa sobre o tema “Desinformação e justiça climática”.
  • O CRIA G20, com retirada de ingresso pelo Sympla, conecta criadores digitais, ativistas e comunicadores para debater temas prioritários da presidência brasileira no G20, será realizado no Pier Space, durante os três dias do G20 Social.
  • programação cultural será realizada no palco da Praça Mauá, diariamente a partir das 18h.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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