Raquel Lyra anuncia fim da cobrança do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF)

17/10/24

Imprensa PE

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Fundo será reduzido de maneira escalonada pelos próximos cinco anos até ser zerado

 

 

Com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios no Estado, a governadora Raquel Lyra anunciou, nesta quinta-feira (17), o fim da exigência do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF). A medida foi detalhada durante reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), que contou com a presença da vice-governadora Priscila Krause, e do presidente da FIEP, Bruno Veloso. O pleito antigo do empresariado foi atendido a fim de aumentar a competitividade de Pernambuco em relação a outros estados, criando um ambiente mais favorável ao desenvolvimento econômico e à atração de novos investimentos.

O Projeto de Lei com a implementação das mudanças no FEEF será enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nos próximos dias. “A extinção do FEEF foi construída com muito diálogo com os representantes da indústria. Desenhamos o melhor cenário possível, com a redução de maneira escalonada já a partir do próximo ano. Com o fim do Fundo, a indústria será mais estimulada a investir mais em Pernambuco e garantir mais competitividade para o nosso mercado interno. Temos a certeza de que depois de tantas negociações, vamos ter aprovação por ampla maioria na Alepe para fazer de Pernambuco um estado bom para fazer negócios e empreender, gerando emprego e renda para toda a população”, ressaltou Raquel Lyra.

A extinção do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF) ocorrerá de forma escalonada. A redução gradual da alíquota será de 2% ao ano, saindo de 10% para 8% em 2025, e de maneira sucessiva passará para 6% em 2026, 4% em 2027 e 2% em 2028; sendo zerada no ano de 2029. De acordo com a Secretaria da Fazenda, o valor pago mensalmente a partir de janeiro de 2025 não será superior ao valor pago no mesmo mês de 2024, proporcionando maior previsibilidade para o planejamento financeiro das empresas.

O secretário estadual da Fazenda Wilson José de Paula afirmou que o fim do Fundo de Equilíbrio Fiscal corresponde ao momento de crescimento econômico do Estado. “Esse é um pleito histórico do setor produtivo de Pernambuco e esse trabalho que a governadora fez tem como objetivo alcançar o equilíbrio das contas de Pernambuco. O FEEF visava ao equilíbrio fiscal do Estado num período muito difícil. Mas agora, nesse momento de retomada de crescimento de Pernambuco, a governadora entendeu que é hora de dar um fim a essa exigência do fundo de forma gradual”, explicou.

Além disso, as empresas terão a oportunidade de regularizar possíveis pendências referentes ao FEEF por meio de um parcelamento em até 60 meses, sem comprometer sua saúde financeira. Essa ação integra a política de conformidade fiscal, reforçando a importância da adesão aos programas de regularização tributária como ferramenta de apoio ao crescimento sustentável.

O presidente da FIEP, Bruno Veloso, ressaltou que a extinção do FEEF foi uma construção com diferentes atores. “Com a medida anunciada hoje, chegamos ao que consideramos um entendimento possível e viável para todos. A indústria recupera parte da sua competividade, Pernambuco fortalece seu ambiente de negócios para manutenção e atração de investimentos e a sociedade próspera com mais oportunidades para geração de emprego e renda. Uma construção baseada no diálogo entre empresários, deputados estaduais e Governo do Estado”, considerou.

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, afirmou que a iniciativa garante maior sustentabilidade econômica para o Estado. “Este Fundo foi instituído em caráter temporário até que os estados encontrassem equilíbrio fiscal. E Pernambuco conseguiu equilibrar suas contas a partir da gestão feita pela governadora Raquel Lyra. Essa é uma medida de justiça fiscal, de melhoria do ambiente de negócios e fortalecimento do tecido industrial de todo o Estado”, comentou.

OUTRAS AÇÕES – Desde o início da atual gestão, o governo tem implementado diversas ações que impactam diretamente o fluxo de caixa das empresas e a competitividade dos setores econômicos. Uma das primeiras iniciativas, o governo eliminou a cobrança do ICMS antecipado e do ICMS estimativa nas indústrias, ação que, sem gerar renúncia fiscal, contribui para evitar o acúmulo de créditos nas empresas e melhora significativamente o fluxo de caixa.

Além disso, foi dado um importante incentivo à bacia leiteira, concedendo 95% de crédito presumido para as indústrias que adquirirem pelo menos 90% do leite de fornecedores internos. Outra medida essencial foi o diferimento do ICMS na saída de Gás Natural para os produtores de gesso da Região do Araripe, ajudando a fortalecer um setor importante para a economia do sertão.

O Governo também reestabeleceu o PROINFRA, um programa voltado para viabilizar investimentos estruturantes em empreendimentos instalados ou em expansão no Estado. No âmbito fiscal, houve a atualização do ICMS Mínimo do PROIND, que passou a ser vinculado à Taxa Referencial (TR), substituindo o IPCA. Além disso, o parcelamento de débitos tributários foi simplificado, sem limites e com possibilidade de quitação em até 60 vezes. Houve ainda uma importante mudança na atualização dos débitos tributários, que passou a ser baseada na SELIC, em substituição ao IPCA com 1% ao mês.

Participaram os secretários estaduais Túlio Vilaça (Casa Civil) e Fabrício Marques (Planejamento e Gestão), o senador Fernando Dueire, o deputado federal Mendonça Filho, os estaduais Izaias Régis, João Paulo e Mário Ricardo. Também compareceram o vice-presidente da FIEPE, Massimo Cadorin, o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Essinger, o conselheiro da CNI, Armando Monteiro e o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), André Teixeira Filho.

SUAPE – Na manhã desta quinta-feira (17), a chefe do Executivo Estadual assinou a ordem de serviço para o início das obras da quarta e última etapa de restauração do molhe de abrigo do Porto de Suape, localizado no município de Ipojuca. A iniciativa, que conta com investimentos no valor de R$ 123 milhões, sendo R$ 73 milhões oriundos do Estado e R$ 50 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), vai reforçar a segurança do complexo portuário. O prazo para conclusão dos serviços é de 47 meses. A vice-governadora Priscila Krause também participou do encontro no Palácio do Campo das Princesas.

Fotos: Miva Filho/Secom

Anunciada programação da 9a. Expogesso – de 24 a 27, em Trindade

17/10/24
Midias sociais
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A prefeita de Trindade, Helbinha Rodrigues (UB) divulgou na última quarta-feira (16) às atrações da 9ª Exposição e Feira Internacional das Indústrias do Gesso-ExpoGesso. Este ano, o evento será realizado entre os dias 24 e 27 de outubro.
A feira, considerada a maior do segmento gesseiro no Brasil, é organizada pelo Sindicato das Indústrias do Gesso do Estado de Pernambuco (Sindusgesso), Prefeitura de Trindade e Sebrae. O evento contará com exposições, palestras, rodadas de negócios e apresentações culturais, além de novidades tecnológicas para beneficiar o setor.
Atualmente, mais de 500 indústrias compõem o pólo gesseiro da região do Araripe. Os principais expositores da feira são empreendedores que fornecem para grandes empresas da região, com maquinário, transporte, oficinas mecânicas e energia renovável, além de pequenos negócios que atuam na fabricação de gesso de revestimento e de pré-moldados.
A FORÇA DO GESSO 
A exploração da gipsita é uma das principais atividades econômicas dos municípios de Araripina, Trindade, Ipubi, Ouricuri e Bodocó, que compõem o chamado Polo Gesseiro do Araripe, responsável por cerca de 95% da produção nacional, segundo dados da Sindusgesso.
Com isso, Pernambuco se consolida à frente de estados como Maranhão, Ceará e Tocantins. O potencial desse minério na Chapada do Araripe é enorme, dada a pureza da gipsita na região, que varia entre 88% e 98%, considerada uma das melhores do mundo.
Devido à exploração do minério ao longo dos anos, o Polo Gesseiro do Araripe precisou passar por mudanças para que a atividade se tornasse mais sustentável. A fim de minimizar os impactos ambientais causados pela extração, a região está em processo de transição para uma nova matriz energética.
Está sendo instalada uma unidade de gás natural da Copergás, para que as empresas reduzam ou eliminem o consumo de lenha e passem a utilizar gás no processo de calcinação, que é a fabricação do gesso.

Boa ideia: Amupe e Caixa discutem financiamento para infraestrutura nos municípios

17/10/24

Folhape/ImprensaPE
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Foram apresentadas duas formas de financiamento através da Finisa e do FGTS
Para discutir alternativas de acesso a recursos e investimento para os municípios pernambucanos, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, se reuniram na tarde desta quarta-feira (16), com a equipe técnica da Caixa Econômica Federal.Na ocasião, foi apresentado à Amupe a atração desses investimentos por duas vias: através do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa) uma alternativa conhecida pelos prefeitos e prefeitos, e do Fundo de Garantia do tempo de Serviço (FGTS) uma modalidade de empréstimo ainda pouco explorada pelos gestores que possui uma taxa de juros menor, na casa dos 6%, contratação em até 2 dias e que pode ser usado em infraestrutura.

Para a Caixa, o presidente da Amupe, frisou a urgente necessidade em capacitar as gestões na captação de recursos por meio dessa alternativa.

“Muitos prefeitos enfrentam dificuldades em acessar as ferramentas do banco pela dificuldade e burocracia. Trazer a Caixa para conversas, formações, aproxima os gestores públicos de alternativas como essa que o FGTS proporciona, com uma taxa de juros menor que a do Finisa, e que o prefeito pode usar diretamente em obras estruturadoras”, frisou Gouveia ao colocar a Amupe a disposição para ser a intermediadora no processo.

Pela Caixa, participaram da reunião a superintendente Nacional do FGTS, Cintia Lima, o superintendente da Rede Recife, Marcelo Maia, a superintendente Executivo Governo Recife, Cláudia Oliveira, a gerente Nacional do FGTS, Kátia Smidt e o gerente de Centralizadora FGTS, Francisco Ayrton. Pela Amupe, além do presidente Marcelo Gouveia, a secretária executiva Gorette Aquino, o gerente administrativo/financeiro José Mário e a coordenadora técnica, Ana Nery também participaram do momento.

Compesa justifica falta de água no Sertão

17/10/24

Magno Martins

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Após o Blog de Magno Martins  denunciar as dificuldades que os pernambucanos estão enfrentando por conta da falta d’água, principalmente aqueles que vivem no Sertão de Pernambuco, a Compesa se posicionou afirmando ter sido surpreendida com o caso de invasão na sede da gerência da empresa em Afogados da Ingazeira. Além disso, destacou que está ciente do desabastecimento em Araripina.

Confira a nota na íntegra

A Compesa informa que foi surpreendida na manhã de ontem (15) com a invasão de um homem armado com faca e sinais de embriaguez à sede da gerência da empresa do município de Afogados da Ingazeira, que ameaçou funcionários da Companhia presentes no local. Além de coagir os empregados, que tentaram o tempo todo acalmar o invasor, ele vandalizou o patrimônio público ao atirar pedras e quebrar a porta de vidro da sala da coordenação regional.

A polícia foi acionada e conduziu o homem até a delegacia, onde ficou detido. A Compesa registrou Boletim de Ocorrência para apuração dos fatos. Apesar do susto e momentos de tensão vividos pelos funcionários da Compesa, ninguém ficou ferido.

A Compesa lamenta profundamente o ocorrido, haja vista que nenhuma insatisfação justifica ameaças, agressões e depredação de um bem público, estando o agressor passível de penalidades previstas em lei.

Abastecimento de  água Araripina

Com relação à situação do abastecimento de Araripina, a Compesa reconhece a dificuldade na distribuição de água da cidade em virtude de sucessivas ocorrências na Estação Elevatória de Capela 3, unidade que integra o Sistema Adutor do Oeste.

Esta unidade operacional funciona com dois conjuntos motobomba, que sofreram danos mecânicos após uma queda de tensão na rede de energia, que ocorreu em 21 de setembro e motivou a suspensão do abastecimento da cidade. De imediato, a Compesa iniciou os serviços necessários para o reparo dos equipamentos.

Devido à complexidade dos serviços, a Compesa só conseguiu restabelecer a operação de um dos conjuntos de bombas, no dia 28 de setembro, retomando o abastecimento de água do município com uma vazão reduzida em 50%. A expectativa é que o segundo conjunto de bombeamento entre em funcionamento neste sábado (19), quando será iniciado o processo de regularização do abastecimento da cidade.

Ciente das dificuldades dos moradores de Araripina, a diretoria da Compesa autorizou a utilização de 11 carros-pipa para o atendimento prioritário de escolas, hospitais e prédios públicos.

Para melhorar o abastecimento de Araripina e de outras cidades atendidas pelo Sistema Adutor do Oeste, a Compesa iniciou há seis meses o processo para aquisição de três novos conjuntos motobomba para a Estação Elevatória 3 (Capela), um investimento de R$ 2,5 milhões. A expectativa é que os equipamentos sejam entregues até o final deste ano. Antes disso, a Companhia instalará três rotores novos nos conjuntos hoje existentes, para garantir maior segurança operacional ao sistema atual de bombeamento.

A Compesa adianta que está em fase de projeto a construção de um novo sistema adutor para reforçar o abastecimento de água de Araripina, a partir da Barragem de Lagoa do Barro.

Por fim, para garantir a segurança hídrica de toda a região do Araripe, inclusive da cidade de Araripina, o Governo do Estado investirá R$ 300 milhões na construção da Adutora de Negreiros, obra que integra o pacote de investimentos do programa Águas de Pernambuco.

17/10/24

247

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Ação militar ocorre em meio à solidariedade do país com a Palestina e o Líbano, vítimas de Israel
Bombardeiro em Sanaã, capital do Iêmen
Bombardeiro em Sanaã, capital do Iêmen (Foto: Reprodução/X/@PalHighlight)

 

 A capital do Iêmen, Sanaã, foi alvo de uma série de bombardeios realizados por aviões de guerra dos Estados Unidos e do Reino Unido, nesta quinta-feira (17), marcando um novo capítulo no conflito iemenita. Os ataques acontecem em meio à crescente solidariedade do Iêmen com os palestinos na Faixa de Gaza e com o Líbano, em resposta às ofensivas de Israel. As informações foram divulgadas pela rede de televisão iemenita al-Masirah, ligada às forças houthis, e pela PressTV.

De acordo com o canal, a agressão anglo-americana atingiu as áreas de al-Hafa e Jirban, ao norte e sul da capital, com seis ataques aéreos. Além disso, a cidade de Sadah, no noroeste do país, e as regiões de Kahlan e al-Abla, a leste de Sadah, também foram bombardeadas. O uso de bombardeiros B-2 furtivos, pela primeira vez no conflito iemenita, foi confirmado pelas autoridades locais e divulgado por agências de notícias, como a Saba Net, que reportou um total de 15 ataques aéreos nas províncias de Sanaã e Sadah.

Segundo um oficial de defesa dos EUA, citado pela CNN, as investidas com os bombardeiros B-2 são justificadas pela presença de sistemas de defesa aérea avançados nas áreas atingidas. A aeronave B-2, com capacidade para transportar uma carga maior de bombas, é uma plataforma maior e mais poderosa que os caças tradicionalmente usados no Iêmen.

Nasreddin Amer, vice-ministro da Informação da administração baseada em Sanaã, condenou veementemente os ataques, afirmando que “a posição da nação iemenita em relação à Palestina e ao Líbano não mudará com esses ataques”. Ele ressaltou ainda que os Estados Unidos “pagarão o preço” pela agressão ao país.

Os bombardeios recentes seguem uma escalada de ataques aéreos na região, incluindo quatro bombardeios realizados por forças dos EUA e do Reino Unido no distrito de al-Luhayyah, na província de Hudaydah, no oeste do Iêmen, na terça-feira, e outros dois ataques aéreos na região de al-Salif, um dia antes.

Desde o início do genocídio em Gaza, em outubro de 2023, o Iêmen tem demonstrado apoio aberto à causa palestina. O país condenou os ataques israelenses e se posicionou a favor da resistência palestina, em meio à operação “Dilúvio de Al-Aqsa”, lançada contra Israel. A postura pró-Palestina também inclui o Líbano, que tem sofrido intensas ofensivas israelenses nos últimos meses, resultando em mais de 2,3 mil mortes no país.

Os números da tragédia em Gaza são alarmantes. Segundo autoridades palestinas, pelo menos 42 mil pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, foram mortas até agora nos bombardeios israelenses, e 99 mil ficaram feridas. Israel, por sua vez, intensificou seus ataques aéreos e terrestres, ignorando apelos internacionais por cessar-fogo, enquanto o conflito segue com desfecho incerto.

A intervenção militar dos EUA e do Reino Unido no Iêmen, por sua vez, é mais uma peça no complexo tabuleiro geopolítico da região, onde os interesses estratégicos se cruzam com o sofrimento das populações civis.

Sport perde invencibilidade de nove jogos ao ser surpreendido pelo Operário-PR no Recife

17/10/24
Estadão Conteúdo
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Sport é superado pelo Operário, e Pepa perde invencibilidade na Série B -  Rádio Itatiaia

O Sport perdeu a oportunidade de se aproximar do Santos na liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, ao ser surpreendido pelo Operário-PR, por 2 a 1, nesta quarta-feira, no estádio da Ilha do Retiro, no Recife, em partida atrasada da 16ª rodada. De quebra, o time paranaense derrubou uma invencibilidade do rival de novo jogos na competição.

Apesar da derrota, o Sport permanece na terceira posição, com 53 pontos, contra 56 do Santos, que perdeu para a Chapecoense por 3 a 2. O time pernambucano, no entanto, tem um jogo a menos. Já o Operário aparece em oitavo, com 46. O Mirassol, em quarto, tem 50.

Apesar do apoio da torcida, que compareceu em peso na Ilha do Retiro, o Sport começou a partida sonolento e acabou sendo surpreendido logo aos três minutos. Após bela jogada pela esquerda, Daniel rolou para trás. Boschilia chegou batendo e mandou no fundo das redes. A situação do time pernambucano piorou ainda mais aos 17, quando o goleiro Caíque França deixou o campo por causa de uma torção no tornozelo.

No entanto, o Sport continuou atacante e empatou aos 21. A defesa do Operário falhou duas vezes e praticamente ajeitou a bola para Titi Ortíz dentro da área. O atacante girou o corpo e chutou com estilo para deixar tudo igual. O gol do empate mudou completamente o panorama da partida.

O Operário desacelerou e passou a amarrar o jogo. O Sport teve pouco espaço e não conseguiu criar jogadas perigosas para que pudesse virar a partida. Com isso, o jogo foi para o intervalo com 1 a 1 no placar.

No segundo tempo, o time paranaense começou pressionando e por muito pouco não ficou à frente do placar. Daniel Lima desceu bem pela direita e chutou cruzado. Thiago Couto espalmou para escanteio. Após assustar, o Operário deu a bola para o Sport, que não teve tanta facilidade na criação de jogadas.

Quando tudo apontava para um empate, o Operário chegou ao gol. Aos 37, Nathan recebeu da direita e cabeceou para o gol, que calou a Ilha do Retiro. Atrás do placar, o Sport passou a ser vaiado pela torcida. Luciano Castán e Felipinho foram os principais alvos.

Nos sete minutos de acréscimos, o Operário se postou totalmente atrás do meio de campo, enquanto o Sport foi para o ‘abafa’. O time paranaense suportou a pressão e voltou à briga pelo acesso na Série B.

O Operário volta a campo no domingo, às 11h, para enfrentar o Paysandu, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa (SP). No mesmo dia, às 19h30, o Sport recebe o Botafogo-SP, na Ilha do Recife, em Recife (PE).

FICHA TÉCNICA

SPORT 1 X 2 OPERÁRIO

SPORT – Caíque França (Thiago Couto); Igor Cariús (Di Placido), Chico, Luciano Castán e Dalbert (Felipinho); Felipe, Fabricio Domínguez e Lucas Lima; Titi Ortíz (Chrystian Barletta), Wellington Silva e Gustavo Coutinho (Zé Roberto). Técnico: Pepa.

OPERÁRIO – Rafael Santos, Sávio (Thales Oleques), Allan Godói (Joseph), Willian Machado e Gabriel Feliciano; Jacy, Vinícius Diniz e Boschilia; Rodrigo Rodrigues (Nathan), Felipe Augusto (Ronald) e Daniel Lima (Ronaldo). Técnico: Rafael Guanaes.

GOLS – Boschilia, aos três, e Titi Ortíz, aos 21 minutos do primeiro tempo. Nathan, aos 37 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Dalbert, Felipe e Zé Roberto (Sport); Boschilia, Daniel Lima e Joseph (Operário).

ÁRBITRO – Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).

RENDA – R$ 912.570,00.

PÚBLICO – 26.345 torcedores.

LOCAL – Ilha do Retiro, no Recife (PE).

Descaso: MPF investiga descumprimentos na concessão da Transnordestina após denúncia de ‘abandono’ da malha em Pernambuco

17/10/24

Por: Felipe Resk

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Inquérito do MPF foi instaurado em 24 de setembro e apura suposta improbidade administrativacopy sharing button
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Trecho Salgueiro-Suape da Ferrovia Transnordestina será financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) (Divulgação/TLSA)
Trecho Salgueiro-Suape da Ferrovia Transnordestina será financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) (Divulgação/TLSA)
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para investigar descumprimento de contrato de concessão da Ferrovia Nova Transnordestina, um dos principais projetos de desenvolvimento regional do país, que é marcado por obras atrasadas e por mudanças que excluíram trecho da malha em Pernambuco.
A portaria do MPF, assinada pelo procurador Pedro Jorge do Nascimento Costa, apura suposta improbidade administrativa e foi publicada em 24 de setembro. A ação teve origem a partir de representação do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Nordeste (Sindfer-NE), oferecida um ano antes.
Para o sindicato, a concessionária Ferrovia Transnordestina Logística SA (FTL), que é controlada pelo grupo CSN e ficou responsável por explorar a malha herdada do estado, descumpriu “obrigações contratuais” e deixou de preservar o patrimônio que já existia. A entidade também acusa a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do governo federal, de negligência.
De acordo com o sindicato, a concessionária recebeu cerca de 1,4 mil quilômetros de estradas de ferro em Pernambuco, que agora estariam “abandonados e sujeitos à depredação”. O último trem da malha concedida teria circulado em outubro de 2011, segundo a representação.
“Há anos a vegetação e terceiros invadiram a propriedade e ocupam as estações e pátios”, afirma a entidade. “É notável o caso de vilipendiamento e dilapidação do patrimônio público.”
Sucata
Nos autos, o Sindfer-NE afirma que a FTL foi “omissa” e seria responsável pelo “estado de sucata dos vagões e locomotivas”, além da “destruição dos imóveis” da rede ferroviária em Pernambuco.
“Quando a Concessionária assumiu a malha Nordeste, as estações, pátios, depósitos, dentre outros, estavam em perfeitas condições de uso e funcionamento”, diz.
Já a concessionária nega irregularidades, alega falta de provas, diz ter herdado a infraestrutura já deteriorada e acusa o sindicato de agir com má-fé.
“A ausência de fundamentação fática e probatória torna os pleitos do Sindfer-NE meras especulações infundadas, destituídas de qualquer respaldo jurídico sólido”, afirma, nos autos.
Trecho Salgueiro-Suape
Em Pernambuco, a Transnordestina Logística S/A (TLSA), empresa que também é controlada pela CSN e faz parte do mesmo grupo da FTL, ficou responsável pela construção do trecho da Transnordestina entre Salgueiro, no Sertão, e o Porto de Suape, no Grande Recife.
Após consumir R$ 6,2 bilhões só ter 181 dos 542 quilômetros previstos, a empresa alegou inviabilidade financeira e pediu a exclusão do ramal que era inicialmente previsto – mantendo apenas as obras até o Porto de Pecém, no Ceará.
Em 2022, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a exclusão de Pernambuco do projeto, em acórdão relatado pelo ministro Walton Alencar, decano da Corte. A mudança foi oficializada em um novo contrato, assinado pela gestão Jair Bolsonaro (PL), em dezembro de 2022, no apagar das luzes do governo.
O episódio causou grande repercussão política no estado. Só em abril, já no governo Lula (PT), um novo edital foi lançado para retomar o trecho Salgueiro-Suape, com investimento inicial previsto de R$ 450 milhões.
Em setembro, o governo federal fechou contrato de R$ 15,2 milhões para elaborar o projeto desse trecho. O acordo foi firmado com o Consórcio Estratégica–Prosul, composto pelas empresas Estratégica Engenharia Ltda e Prosul–Projetos, Supervisão e Planejamento Ltda.

Governo do Estado anuncia programa Águas de Pernambuco: R$6,1bilhões

17/10/24

Por Tarsila de Castro

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A iniciativa consiste em um pacote de ações, políticas públicas e obras para proporcionar à população pernambucana mais acesso à água e ao esgotamento sanitário
Governo de Pernambuco institucionaliza programa Águas de Pernambuco
Com investimentos de R$ 6,1 bilhões, o Governo de Pernambuco anunciou, nesta quarta-feira (16), o programa Águas de Pernambuco no Museu Cais do Sertão, no Bairro do Recife.

A iniciativa consiste em um pacote de ações, políticas públicas e obras a curto, médio e longo prazo para proporcionar à população pernambucana mais acesso à água e ao esgotamento sanitário e, consequentemente, diminuir problemas crônicos como o rodízio de água.

Do total investido, R$ 3,9 bilhões serão destinados para água, e R$ 2,2 bilhões, para esgoto a serem executados nos próximos anos.

O programa é estruturado em quatro eixos: Segurança Hídrica (R$ 959,4 milhões); Abastecimento de Água (R$ 2 bilhões); Coleta e Tratamento de Esgoto (R$ 2,2 bilhões); e Saneamento Rural (R$ 916,2 milhões). No total, são 1.407 ações desenvolvidas em todo o Estado.

“São R$ 6,1 bilhões já garantidos através de financiamentos, empréstimos, parceria com o Governo Federal do presidente Lula e também recursos próprios do Estado”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

Os investimentos serão divididos por regiões: R$ 1,2 bilhão para o Sertão; R$ 2 bilhões no Agreste; R$ 600 milhões na Zona da Mata; e R$ 2,3 bilhões na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Dos R$ 6,1 bilhões investidos, R$ 1,9 bilhão vem da União; R$ 1,3 bilhão do Governo do Estado (através de operações de crédito); R$ 1,4 bilhão da Compesa (também via operação de crédito) e R$ 1,5 bilhão da Parceria Público-Privada (PPP) capitaneada pela empresa BRK Ambiental.

Instituições financeiras como o Novo Banco de Desenvolvimento (conhecido como Banco dos Brics), Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal estão entre as fontes das operações de crédito. Além disso, um outro acordo está em andamento.

“Estamos em vias também de assinar R$ 600 milhões com o Banco Mundial para o Sistema Simplificado de Abastecimento Rural que leva água para comunidades que são pequenas e mais longínquas”, acrescentou a governadora.

Para viabilizar os R$ 2,2 bilhões previstos para o eixo Coleta e Tratamento de Esgoto, está sendo feita uma repactuação da PPP – que prevê a ampliação da cobertura de esgotamento sanitário na Região Metropolitana do Recife e do município de Goiana – visando a adequação ao novo Marco Regulatório do Saneamento.

Com isso, a previsão é de que R$ 1,7 bilhão sejam destinados ao programa que serão somados a outros R$ 500 milhões de investimentos em outras áreas do Estado.

Obras 
O Águas de Pernambuco inclui obras como a conclusão do Sistema Integrado do Agreste, construção de novas barragens, reestruturação de unidades, substituição de equipamentos e implantação de novas tecnologias.

“São obras como a conclusão, por exemplo, das Adutoras do Agreste, do Alto Capibaribe, e de Serro Azul. Também obras de perfuração de poços e de barragens como a Engenheiro Pereira em Jaboatão dos Guararapes e Moreno”, contou a governadora.

Segundo o secretário estadual de Recursos Hídricos e Saneamento, José Almir Cirilo, o programa nasceu na primeira semana da atual gestão.

“Nós buscamos primeiro avaliar o que estava paralisado e quais os recursos que a gente precisava. Então montamos uma equipe pequena, mas extremamente capacitada na Secretaria interagindo com a Compesa e a Apac, mergulhamos na situação do Estado, identificamos quais as obras tinham que ser feitas, e assim partimos na busca de recursos”, destacou.

O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, reiterou que, do total de investimentos, R$ 4 bilhões serão executados pelo órgão.

“São obras em curso, a maioria delas já estão em execução, outras em regime de licitação, mas todas têm recursos garantidos, em um esforço liderado pela governadora Raquel Lyra. Nesse setor não tem receita, a receita é volume de investimentos e esses recursos de R$ 6,1 bilhões estão assegurados, inclusive, por contratações de financiamentos assumidos pela própria Compesa”.

Os estudos sobre os recursos hídricos do Estado ficam sob responsabilidade da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), que tem papel fundamental na construção do Águas de Pernambuco.

“Sem esse conhecimento da disponibilidade de água, das diferenças geográficas dentro do Estado, da ocorrência de recursos hídricos, inclusive, do subterrâneo, não é possível a implementação da infraestrutura hídrica que está sendo proposta aqui neste grande programa”, afirmou a presidente da Apac, Suzana Montenegro.

Assinaturas 
Na cerimônia, a governadora Raquel Lyra assinou o contrato para execução da obra da Barragem Gatos, no município de Lagoa dos Gatos, na Mata Sul, e da ordem de serviço para atualização do projeto da Barragem Barra de Guabiraba, no município de mesmo nome, no Agreste.

Além disso, a gestora autorizou o processo licitatório para atualização do projeto da barragem de São Bento do Una, no Agreste; a licitação para as obras das barragens de Engenho Pereira e Igarapeba, esta última na Mata Sul; e a abertura de licitação para a obra Adutora de Negreiros, que vai levar água da Transposição do Rio São Francisco para o Sertão do Araripe.

A governadora também autorizou a homologação da licitação para implantação do Sistema Adutor do Agreste, permitindo a entrega de água a Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.

Lula diz que salário de professores é uma ‘merreca’ no país

17/10/24
Por 247
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O presidente citou o aumento salarial para docentes, conforme anunciado pelo Ministério da Educação, chefiado por Camilo Santana
Lula em entrevista ao 247 (à esq.) e Camilo Santana (Foto: Reprodução/TV 247 | Luis Fortes/MEC)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (16) que o salário dos professores é uma “merreca” no país. De acordo com o chefe de Estado, o governo federal também estuda um plano para que estudantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) optem por essa carreira no futuro. Comandado por Camilo Santana, o Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União, em fevereiro, a Portaria nº 61/2024, que define o novo piso salarial dos professores da educação básica. O aumento previsto é de 3,62%, e o valor mínimo definido pelo governo para 2024 foi de R$ 4.580,57. Esse salário é válido para a rede pública de todo o país, com jornada de pelo menos 40 horas semanais.

“Vai entrar em discussão na minha pauta, quando eu voltar dos Brics, a questão dos professores. Quando aprovamos o piso salarial dos professores, muitos governadores não quiseram pagar porque diziam que não tinham dinheiro. Olha que é um salário merreca para alguém que toma conta de 40 crianças dentro de uma sala de aula ou de 50”, comentou Lula durante evento alusivo ao Dia Mundial da Alimentação, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

“Essa profissão, que já foi nobre, está sendo destruída porque nós descobrimos que ninguém mais quer ser professor. Nós vamos ter que criar um programa de incentivo para alunos que prestaram o Enem fazerem um curso para se transformarem em professores. Porque ganha muito pouco, tem muito trabalho e as pessoas não querem.”

O piso salarial é o valor mínimo que a categoria profissional deve ganhar no Brasil inteiro. O reajuste anual do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica foi definido pela Lei nº 11.738/2008. Todos os anos, cabe ao MEC realizar os cálculos do índice de reajuste e publicar a portaria com os novos valores, conforme prevê a lei. A atualização do valor é calculada utilizando o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente na Lei nº 11.494/2007.

O valor do piso é definido pelo governo federal, mas, como os salários são pagos pelas redes de ensino, cada estado e município precisa oficializar o novo valor por meio de uma norma própria. Por isso, o reajuste não é automático. Os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e pelos estados, a partir de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), repassados pela União, além da arrecadação de impostos.

O presidente sancionou integralmente o Projeto de Lei nº 88/2018, que estabelece diretrizes para a valorização dos profissionais da educação escolar básica pública. A medida configura um marco regulatório que elenca como um dos princípios de base do ensino nacional a valorização dos profissionais da educação escolar.

A lei assegura planos de carreira, com ingresso via concurso público de provas e títulos, aos profissionais que exercem a docência ou as funções de suporte pedagógico à docência (direção e administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacionais). As diretrizes tratam também das funções de suporte técnico e administrativo que requeiram formação técnica ou superior em área pedagógica ou relacionadas.

Com relação aos planos de carreira, a lei dispõe sobre requisitos de ingresso e critérios para sua estruturação (progressão, composição da remuneração, jornada de trabalho, férias anuais e requisitos para exercício de funções).

A lei trata ainda das características de um programa permanente de formação continuada, com planejamento plurianual, de acesso universal e com qualidade relacionada à escola e às instituições formadoras.

O texto aborda também as condições de trabalho, tratando da adequação do número de alunos por turma, do número de turmas compatível com a jornada de trabalho e com o volume de atividades extraclasse, da disponibilidade de recursos didáticos indispensáveis, salubridade e segurança, suporte para transporte escolar no trajeto entre o domicílio e o local de trabalho, quando necessário e não houver prejuízo do uso do transporte pelos estudantes.

A sanção pelo presidente Lula evidencia uma das prioridades do Governo Federal: o estímulo à valorização dos profissionais da educação como condição fundamental para a melhoria da qualidade do ensino básico público no país, com reflexos nítidos na melhoria das condições de trabalho e de vida não apenas da comunidade escolar, mas de toda a população brasileira (com MEC).