04/06/24
Várias deficiências não são imediatamente evidentes, como surdez, autismo e deficiências cognitivas. Embora não haja sinais físicos óbvios, podem ter um impacto significativo na vida diária das pessoas.
Os cordões de identificação existem para ajudar as pessoas a reconhecerem essas deficiências ocultas e assim, facilitar o respeito a vários direitos que as pessoas com deficiência têm, como por exemplo, uso de assentos exclusivos em meios de transporte e prioridade em filas, dentre outros.
Sendo também um símbolo internacional, o cordão de girassol se tornou o símbolo oficial das deficiências ocultas no Brasil com a lei federal nº 14.624 de 17 de julho de 2023. Por lei, o uso do cordão é uma escolha e a não utilização não deve afetar o acesso aos direitos e garantias estabelecidas. Além disso, mesmo usando o cordão, pode ser solicitada à pessoa com deficiência a apresentação de um documento que comprove sua condição.
Apesar de não ser oficializado em lei, o cordão com peças de quebra-cabeça é utilizado como padrão internacional para simbolizar o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além de uma iniciativa para promover a inclusão, o uso desta simbologia também permite conscientizar as pessoas sobre a imprevisibilidade do comportamento da pessoa que o utiliza.
Ainda que menos utilizado, existe ainda o cordão estampado com o símbolo do infinito, que simboliza as neurodivergências e também tem o objetivo promover a conscientização e visibilidade sobre esta causa entre a população.