26/05/24
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Com o intuito de conscientizar e alertar sobre a importância da vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova etapa do Movimento Nacional pela Vacinação. O objetivo é vacinar ao menos 70 milhões de pessoas.
Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses, representando a primeira remessa da aquisição da vacina Covid-19 atualizada com a variante XBB.1.5, as quais estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto a operadora logística. Muitos estados já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 09 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.
O quantitativo de doses da aquisição emergencial será suficiente para abastecer os estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas. As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.
Vacina XBB 1.5
O perfil de segurança da vacina Covid-19 monovalente XBB é conhecido devido ao amplo uso em outros países, sendo semelhante ao das versões bivalentes, com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5.
As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.
As vacinas COVID-19 tiveram grande impacto na redução da morbimortalidade da doença, tendo evitado muitos óbitos e internações no Brasil desde a sua introdução.
Confira o esquema vacinal que foi recomendado o a partir de 1º de janeiro de 2024:
26/05/24
O jogo
O jogo começou animado. Logo aos três minutos, Helder driblou Danilo Belão e cruzou para Ytalo finalizar. A bola, contudo foi fraca em direção ao gol, ficando fácil para a defesa de Vagner.
Aos sete, veio a primeira chance do Náutico. Paulo Sérgio cruzou na esquerda para finalização de puxeta de Gustavo maia. A bola ficou fácil nas mãos de Marcelo Rangel.
Aos 11, Gustavo Maia apareceu novamente, dessa vez, para abrir o placar. Em bola alçada na área por Danilo Belão, em cobrança de lateral, um bate e rebate. Em meio a uma confusão, a bola sobrou na meia lua para Gustavo finalizar no cantinho e abrir o marcador. 1 a 0 para o Náutico.
No lance seguinte, Aos 13, notícia boa para o Náutico. Em contra-ataque conduzido por Sousa, o zagueiro Sheldon chegou atrasado e cometeu a falta no meia do Timbu. O resultado foi a expulsão do defensor do Remo e uma vantagem numérica para os Alvirrubros.
Para recompor o setor de defesa, o zagueiro Jonilson entrou no lugar de Adsson. E foi do defensor a primeira chance do Remo, após a expulsão. Em cruzamento pela esquerda, o jogador aparecu para cabecear a bola e mandar para fora.
Aos 18, resposta do Náutico. Renato Alves chutou da entrada da área forte no meio do gol para a boa defesa de Marcelo Rangel, que espalmou a bola e evitou o gol do Timbu.
A partir daí o Náutico tomou o controle do jogo. Contudo nenhuma chance clara até os 42, quando, após boa troca de passes, Gustavo Maia finalizou da entrada da área. A bola passou por cima da meta adversária.
Aos 47, veio o segundo gol do Náutico. Em jogada bem trabalhada, Gustavo Maia tocou para Luiz Paulo, na esquerda. O lateral cruzou para Paulo Sérgio que, livre de marcação, finalizou de chapa, sem chances para o goleiro, ampliando o marcador e encerrando primeiro tempo com uma boa vantagem.
Segundo tempo
No começo do segundo tempo, o panaroma parecia que ia ser o mesmo do primeiro. Aos dois minutos, Danilo Belão cruzou e Andrey finalizou de forma acrobática para fora.
Mas a resposta do Remo veio logo em seguida. Aos três minutos, Pedro Vitor cruzou na esquerda para Marco Antônio, que tinha acabado de entrar. O Atacante dominou bem a bola, driblou a marcação de Luiz Paulo e finalizou bem de canhota para diminuir o marcador.
O gol assustou os torcedores alvirrubros, que temiam uma possível animação do Remo. Porém, aos oito, Paulo Sérgio aliviou a situação. Em cruzamento de Souza, na direita, Gustavo Maia dividiu a bola com o defensor do Remo. A bola acabou batendo no peito de Marcelo Rangel e sobrou para o artilheiro do Timbu na temporada, Paulo Sérgio, somente empurrar para o fundo da rede.
Após o gol, apenas uma chance para o Remo. Aos 20, Marco Antônio girou para cima da marcação e chutou cruzado para fora
O jogo seguiu tranquilo para o Timbu, que veio ter uma oportunidade de gol aos 31. Patrick Allan conduziu a bola e chutou de fora da área. A bola passou rente à trave do Remo.
Aos 35, veio o quarto gol. Em cobrança de escanteio, Rafael Vaz apareceu livre de marcação para concluir de forma bonita no ângulo do goleiro, que nada pôde fazer para evitar mais um tento Alvirrubro. 4 a 1.
Com o resultado praticamente sacramentado, o jogo só teve mais uma chance clara. Aos 40, Mateus Lucas chegou cara a cara com Vágner, que saiu bem, fechando o ângulo, e evitou o que seria o segundo gol dos paraenses.
Ficha técnica:
Náutico 4
Vágner; Danilo Belão, Iran, Rafael Vaz e Luiz Paulo (Diego matos); Renato Alves (Marco Antônio), Sousa, Andrey (Patrick Allan) e Cleo Silva (Leandro Bacria); Gustavo Maia (Thalissinho) e Paulo Sérgio. Técnico: Mazola Júnior.
Remo 1
Marcelo Rangel; Vidal, Ligger, Sheldon e Hélder; P.Curuá, Adsson (Jonilson) e Pavani (Mateus Lucas); Pedro Vitor (Ronald), Guilherme Cachoeira (Marco Antônio) e Ytalo (Henrique). Técnico: Alan Ribeiro.
Local: Estádio dos Aflitos (Recife/PE)
Árbitro: Fabiano Monteiro dos Santos (SP)
Assistentes: Gustavo Rodrigues de Oliveira e Evandro de Melo Lima(ambos de SP)
Gols: Gustavo Maia aos 11 do 1T, Paulo Sérgio aos 47 do 1T e aos 8 do 2T (N), Rafael Vaz aos 35 do 2T e Marco Antônio aos 3 do 2T (R)
Cartões amarelos: Sousa (N), Danilo Belão (N), Paulo Sérgio (N), Hélder (R)
Cartões vermelhos: Sheldon (R)
Público: 6.677
Renda: R$ 116.292,00
26/05/24
Por Raphael Guerra/Agência Brasil
http://blogfolhadosertao.com.br
Policiais, advogados e juízes não poderão utilizar a vida sexual pregressa da vítima como argumento para desqualificá-la. Quem fizer isso, poderá ser responsabilizado

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na quinta-feira (23), proibir que mulheres vítimas de crimes sexuais sejam desqualificadas em audiências judiciais e investigações policiais.
Pela decisão, a vida sexual pregressa da vítima não poderá ser utilizada como argumento para desqualificação moral por policiais, advogados e juízes durante depoimentos em delegacias, audiências e decisões judiciais em todo o país.
Os ministros também confirmaram que a tese de legitima defesa da honra pelo réu, acusado de crime sexual, não poderá utilizada para justificar a violência e pedir a absolvição.
Além disso, os órgãos envolvidos na apuração e no julgamento do caso deverão impedir a desqualificação das vítimas, sob pena de responsabilização.
A Corte finalizou o julgamento iniciado na quarta-feira da ação protocolada no final do ano passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para garantir que vítimas de crimes sexuais sejam tratadas de forma digna durante a tramitação de processos.
O entendimento da Corte foi baseado no voto de Cármen Lúcia, relatora do caso e única ministra do STF. Na sessão, a ministra disse que a proibição da desqualificação impede a revitimização da mulher e favorece as denúncias de casos de estupro.
Cármen afirmou que “frases cruéis e perversas ” são ditas contra mulheres em depoimentos realizados pela Justiça e em delegacias.
“Perguntam na delegacia, ou os juízes toleram, uma coisa horrorosa, perversa e cruel de perguntar você [mulher] fez por merecer, qual foi o seu comportamento, como era antes a sua vida, como se a circunstância de ser mulher ou de ter uma vida sexual fosse desqualificadora para o crime de estupro”, afirmou.
O ministro Alexandre de Moraes disse que o STF não vai mais tolerar casos de desqualificação de vítimas. “É lamentável que, terminando o primeiro quarto do século 21, nós ainda tenhamos esse machismo estrutural, inclusive em audiências perante o Poder Judiciário”, comentou.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, acrescentou que todos os crimes de violência contra a mulher envolvem o risco de revitimização.
“O Supremo tem dado a contribuição possível para enfrentar uma sociedade patriarcal e de machismo estrutural, que se manifesta na linguagem, nas atitudes e nas diferenças de mercado”, completou.
A posição da ministra foi seguida pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Nunes Marques, Luiz Fux e Gilmar Mendes.
Um dos casos que motivaram a ação da PGR ocorreu com a modelo e influenciadora digital Mariana Ferrer, em 2018. Durante audiência na qual prestou depoimento na condição de vítima de estupro, ela foi constrangida pelo advogado do acusado.
O episódio provocou a aprovação da Lei Mari Ferrer, norma que protege vítimas e testemunhas de constrangimentos. No ano passado, o juiz responsável pelo caso foi advertido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).