Na noite desta terça-feira (7), o Tricolor anunciou que o Estádio do Arruda estará aberto para receber doações de alimentos não-perecíveis, além de roupas.
“Chuvas fortes afetaram e continuam afetando o estado do Rio Grande do Sul, deixando boa parte da população em situação de vulnerabilidade. Abrimos o nosso estádio para entrar na corrente e ajudar a quem precisa por lá. Com pouco ou muito, faça sua parte e alivie a situação de quem precisa”, postou o Santa.
Os interassados em ajudar a população gaúcha, através do clube coral, pode comparecer à casa tricolor de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h. No sábado, as doações poderão ser feitas de 8h às 12h.
Aqueles que pretendem ajudar financeiramente, o Santa Cruz divulgou o pix do Governo do Rio Grande do Sul (CNPJ: 92.958.800/0001-38) e também o do Banco de Alimentos do estago gaúcho (CNPJ: 04.580.781/0001-91).
Segundo o presidente, objetivo é equilibrar produção e conter aumento de preços
Lula concedeu entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Presidente, produzido pela EBC – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Ao comentar os efeitos dos temporais registrados no Rio Grande do Sul no agronegócio brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (7) que o país pode precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços.
“Fiz uma reunião com o ministro [do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar] Paulo Teixeira e com o ministro [da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] Carlos Fávaro sobre a questão do preço do arroz e do feijão, porque estavam caros. Eu disse que não era possível a gente continuar com o preço caro. Alegaram que a área plantada estava diminuindo e que havia um problema do atraso da colheita no Rio Grande do Sul.”
“Agora, com a chuva, acho que nós atrasamos de vez a colheita do Rio Grande do Sul. Se for o caso, para equilibrar a produção, vamos ter que importar arroz, vamos ter que importar feijão. Para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, completou, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Presidente, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Brasil precisa do RS recuperado, diz Lula
Lula concedeu entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Presidente, produzido pela EBC – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O presidente voltou a afirmar que não faltarão recursos federais para atender às necessidades do estado, que vem sendo fortemente atingido por temporais e enchentes desde o fim de abril.
“O Brasil deve muito ao Rio Grande do Sul. É um estado muito importante do ponto de vista artístico, cultural, do trabalho, da nossa cultura. O que vamos fazer é devolver ao Rio Grande do Sul o que ele merece que seja devolvido para poder tocar a vida”, afirmou.
Lula destacou que a meta do governo federal é não permitir que a burocracia crie entraves para a liberação de recursos ao estado. “A dificuldade inicial é que nenhum prefeito, o governador disse isso com todas as letras no último domingo, tem noção do estrago que foi feito. Por enquanto, as pessoas imaginam, pensam. Mas a gente só vai ter o estado real quando a água baixar e a gente ver o que aconteceu de fato no Rio Grande do Sul.”
Sobre o projeto de decreto legislativo, enviado pelo governo federal, que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul e já aprovado pela Câmara dos Depurados, Lula avaliou que a proposta é iniciar a liberação de recursos por meio dos ministérios.
“O Ministério da Saúde pode liberar recurso, o Ministério da Integração Nacional, o Ministério da Educação. Vai liberando recurso de acordo com as necessidades fundamentais que são colocar a criança na escola, colocar as pessoas no hospital, a compra de remédio, de combustível, de água, de comida. Esse dinheiro vai saindo normalmente pelo ministério, sem muita burocracia.”
“O que eu posso garantir é que há 100% de vontade da Câmara, do Senado, do Tribunal de Contas e do Poder Judiciário para que a gente facilite o máximo possível os recursos”, disse. “Os ministérios têm estrutura nos estados, mas queremos trabalhar junto com as secretarias do estado”, completou, ao citar a recuperação de estradas federais e mesmo estaduais.
“O emergencial vai ser liberado a partir de hoje. Vários ministérios já têm autorização para começar a liberar os recursos iniciais para os primeiros socorros. Depois, a gente vai trabalhar junto com o governador um projeto”, concluiu.
O Estado irá distribuir mais de R$ 1,5 bilhão para os professores da rede estadual de ensino
Entre os dias 15 e 21 de abril foi possível atualizar os dados e contestar o Governo do Estado (Foto: Divulgação)
Os professores e herdeiros começam a receber a terceira parcela dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) nesta quarta-feira (8). Serão R$ 1.523.525.804,82 destinados aos profissionais de educação da rede estadual de ensino.
Os profissionais de educação irão receber a quantia de forma aleatória, como ocorreu nos últimos pagamentos, segundo a Secretaria Estadual de Educação (SEE). Além disso, a pasta ressalta que os herdeiros podem receber o valor referente à terceira parcela se estiverem com o alvará e demais documentos de identificação em dia.
Entre os dias 15 e 21 de abril foi possível atualizar os dados e contestar o Governo do Estado.
O repasse do precatório do Fundef é referente a uma dívida que a União tem com o Estado e beneficia os profissionais do magistério da educação básica (estatutários, temporários e celetistas) que atuaram na Rede Estadual de Ensino entre 1997 e 2006.
O extinto Fundef (Lei 9.424/96) destinava 60% dos recursos para pagamento de salários de profissionais da educação.
Confira o cronograma de pagamento dos próximos meses: