TJPE e FPF  lançam edição 2023 da campanha de combate à violência contra as mulheres

14/03/23
AscomTJPE
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A coordenadora Estadual da Mulher, órgão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargadora Daisy Andrade Pereira (foto), lançou o novo layout da campanha “Violência contra a Mulher: Todos dizem Não! Essa é a regra do jogo”, produzido pela Assessoria de Comunicação Social – Ascom do TJPE, em evento, promovido pela diretoria da Federação Pernambucana de Futebol – FPF. O lançamento foi realizado na sede da FPF, no Recife, sexta-feira (10/3), em evento que celebrou o Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2023.

Em seu pronunciamento, a desembargadora Daisy Andrade explicou que a campanha nos estádios, resultado de um protocolo de intenções assinado conjuntamente pelo TJPE e pela Federação, em 2019, “visa envolver os homens e as crianças no combate à violência contra a mulher, em suas diversas formas”, distribuindo as peças de divulgações junto aos torcedores e torcedoras presentes nos estádios em jogos de maior repercussão regional. “Nossa luta é contra os agressores, e não contra os homens. Ao contrário, os homens são muito bem-vindos, para junto com a Coordenadoria da Mulher agir preventivamente para evitar o crime, conscientizando o agressor em potencial”.

Em relação à campanha, a magistrada agradeceu à árbitra de futebol Priscilla Fernandes por ter emprestado sua imagem nas peças de divulgação produzidas este ano. “Agradeço a Dra. Daisy pelo convite de fazer parte da iniciativa. É uma honra para mim. Sinto-me lisonjeada”, declarou a árbitra.

Por fim, a desembargadora registrou uma menção especial à governadora Raquel Lira por ter aplicado uma “inigualável” equidade de gênero na formação de seu governo que conta com um número expressivo de secretárias.

Além do vídeo de divulgação da campanha do Tribunal, também foi veiculado imagens institucionais da campanha da FPF “Futebol é Coisa de Mulher – #ElasFazemAcontecer que conscientiza também sobre situações de assédio e importunação de gênero dentro dos estádios de futebol, envolvendo torcedoras e atletas. Na cerimônia, além da desembargadora Daisy Andrade, cerca de 50 mulheres, que também se destacam em sua área de atuação, foram homenageadas com o recebimento de uma placa em resina, na cor rosa.

Mesa de Honra – Coube ao vice-presidente da FPF, Pedro Lacerda, presidir a solenidade que contou com uma mesa composta  pela coordenadora da Mulher do TJPE, Daisy Andrade; pela coordenadora do Futebol Feminino do Sport Clube do Recife, Janira Ricardo, pela líder do Comitê Jurídico do Grupo Mulheres do Brasil, Tatiana Arruda, pela secretária executiva de Desenvolvimento e Educação do estado, Tárcia Regina Silva, pela secretária da Mulher de Pernambuco e cofundadora do Instituto Maria da Penha, Regina Célia; e pela árbitra de futebol, Daniele Andrade.

Para conferir mais fotos do evento, clique AQUI

Vítima do Câncer: Morre Eliseu Padilha, ex-ministro de FHC, Dilma e Temer

14/03/23
Midias Sociais
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Ex-ministro Eliseu Padilha estava em tratamento contra um câncer de estômago

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O ministro Eliseu Padilha afirmou que a decisão será tomada no momento necessário – FOTO: Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Morreu, na noite da última segunda-feira (13), o ex-ministro Eliseu Padilha. Ele tinha 77 anos e fazia tratamento contra um câncer de estômago. Padilha foi ministro nos governos FHC, Dilma e Temer.

Eliseu Padilha estava em tratamento contra um câncer de estômago no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Ele deixa mulher e seis filhos.

O velório será realizado na próxima quarta-feira (15), às 10h, no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Depois das 17h, o corpo será cremado no Ângelus Memorial e Crematório, em cerimônia restrita aos familiares, noticia o g1.

Natural de Canela, no Rio Grande do Sul, Eliseu Padilha começou a carreira em movimentos estudantis.

Se elegeu para o primeiro cargo público em 1989, quando assumiu a prefeitura da cidade de Tramandaí, no litoral do estado.

Eliseu Padilha também foi deputado federal por quatro mandatos, entre 1995 e 2015.

Filiado ao MDB, ele foi ministro de estado em quatro ocasiões:

  • Ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso (1997 a 2001);
  • Ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil de Dilma Rousseff (2015);
  • Ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer (2016 a 2019);
  • Ministro do Trabalho de Michel Temer (interinamente por cinco dias, em 2018).

Enquanto ministro de Dilma, pediu demissão do cargo naquele que foi considerado um prenúncio do rompimento entre o MDB e a ex-presidente, que acabaria culminando no impeachment da petista.

Dias depois, Michel Temer publicou a famosa carta em que afirmou ser “vice-decorativo”. No documento, ele cita nominalmente Padilha, afirmando que o ex-ministro deixou a pasta “em razão de muitas desfeitas”.

No governo Temer, foi o braço direito do ex-presidente ao assumir a Casa Civil, num momento especialmente turbulento de pós-impeachment.

Masculino e Feminino: Granito fará seletiva de Futsal neste domingo, 19

14/03/23

Ascom PMG

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A Prefeitura Municipal de Granito, em reconhecimento ao valor do esporte na vida da juventude, está incentivando a participação da seleção municipal no Pernambucano 2023. Para isso, neste domingo, dia 19 de março, fará uma seletiva de futsal masculino, sub-20, a partir das 9 horas da manhã e categoria aberta, feminino, a partir das 14 horas na quadra poliesportiva de Granito.

Está sendo preparada mais uma bonita festa do esporte, vez que todo o município de Granito, interage, participa e vibra a cada lance.

Mais uma vez, nossa quadra poliesportiva será palco das lindas atividades de esporte sertanejo na cidade de Granito.
Guarde suas emoções para participar e prestigiar. Será neste domingo, 19.

CANISSO, baixista da banda RAIMUNDOS, morre aos 57 anos

14/03/23
Conteúdo Estadão
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Canisso fez parte da formação original da banda de rock Raimundos

@canisso_rmds via Instagram
Canisso, guitarrista de Raimundos – FOTO: @canisso_rmds via Instagram

O baixista José Henrique Campos Pereira, conhecido como Canisso, morreu nesta segunda-feira (13), aos 57 anos. A informação foi confirmada pelo empresário e pela família nas redes sociais do artista. A causa da morte ainda não foi divulgada. “Ele sofreu um acidente em casa devido a um desmaio e não resistiu, mas não sei mais do que isso”, disse também Digão, ex-parceiro de grupo.

CAUSA DA MORTE

Canisso teria sofrido um acidente em casa e logo depois levado ao hospital, mas não resistiu. Em sua página oficial, está escrito que ele “sofreu uma queda decorrente de um desmaio”. Duas horas após a primeira postagem, uma nova mensagem comunicava a morte. “Canisso faleceu às 11:30 13/03/2023?. O último post do artista no Instagram refere-se a uma despedida feita após um show em uma casa de rock de Santa Catarina chamada Tortuga Underground. Ele havia tocado com a banda Sigma no sábado, dia 11. “Valeu, Faísca. Grande noite na melhor casa do oeste de SC. Tortuga Raaarr”, escreveu .

Canisso nasceu em 9 de dezembro de 1967. Como baixista original da banda Raimundos, gravou os principais discos do grupo ao lado de Digão e Rodolfo. Em 2002, com a cisão da banda, ele saiu dos Raimundos e foi tocar com Rodolfo na Rodox. Em 2007, voltou ao grupo e fez turnês com Digão.

Uma publicação no perfil do músico no Facebook, na manhã desta segunda, dizia que ele tinha sofrido “uma queda decorrente de um desmaio” e estava a caminho do hospital.

A banda Raimundos fez sucesso nos anos 90 com músicas como “Mulher de Fases”.

Em São Paulo, mulher é expulsa do metrô após ofender casal gay e os mandar “ler a Bíblia”

14/03/23
Por: Correio Braziliense
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 (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Um casal foi vítima de homofobia cometida por uma senhora dentro de um vagão do metrô de São Paulo. O caso ocorreu na última quinta-feira (9/3), na linha 3, que faz ligação de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, à Barra Funda, na Zona Oeste.
Ao notar o casal gay, a mulher começou a gritar que eles fossem “ler a bíblia”. “Eu tô ensinando vocês. Tô mandando vocês pararem. Leiam a bíblia, comprem uma bíblia e leiam. Estou dando um conselho para vocês, como se fosse uma mãe. Se eu fosse (louca) eu matava vocês. Matava um monte por aí”, gritou a mulher.
Após as ofensas, pessoas que estavam no vagão se manifestaram a favor das vítimas e os seguranças foram acionados. Um vídeo do ocorrido viralizou nas redes sociais, e mostra o momento em que seguranças entram no vagão para interromper os ataques homofóbicos. O funcionário pergunta se o rapaz deseja fazer uma representação. Com a resposta positiva, asenhorafoi retirada para que a denuncia prosseguisse. Confira o momento:
Ao final é possível ver as pessoas presentes no vagão apoiando as vítimas e aplaudindo quando a agressora foi retirada pelas autoridades.
Em resposta ao G1, a assessoria do Metrô de São Paulo afirmou que as vítimas acionaram os seguranças contra a agressora após se sentirem ofendidos com as palavras. “Os envolvidos então foram convidados a desembarcar e, em seguida, as partes foram ouvidas e conduzidas para a Delpom para esclarecimentos dos fatos junto a Autoridade Policial. Já na delegacia, os reclamantes não quiseram registrar o fato”, diz em nota.

Polícia Federal está fazendo diligências em inquérito sobre joias de Bolsonaro

14/03/23

Conteúdo Estadão

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As joias enviadas de presente pelo governo da Arábia Saudita estão avaliadas em R$ 16,5 milhões

O presidente Jair Bolsonaro,e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante a cerimônia de comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado. - Antonio Cruz/ Agência Brasil
Flávio Dino explica que caso o ex-presidente Jair Bolsonaro não responda a alguma intimação e continue no exterior, o governo brasileiro poderia, eventualmente, acionar mecanismos de cooperação internacional, para fazê-lo depor – FOTO: O presidente Jair Bolsonaro,e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante a cerimônia de comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado. – Antonio Cruz/ Agência Brasil

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), eventualmente poderá ser intimado para depor sobre as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, que foram dadas de presentes pelo governo da Arábia Saudita a então primeira-damaMichelle Bolsonaro. De acordo com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, a Polícia Federal está fazendo diligências no inquérito instaurado para investigar o caso.

“Temos diligências ocorrendo neste instante. Há pessoas sendo ouvidas todos os dias“, afirmou Dino, ao deixar um evento sobre liberdade de expressão, na sede da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.

Segundo Dino, caso Bolsonaro não responda a alguma intimação e continue no exterior, o governo brasileiro poderia, eventualmente, acionar mecanismos de cooperação internacional, para fazê-lo depor.

“Em algum momento, como investigado, o ex-presidente será intimado a prestar depoimento. E aí, caso ele não compareça, nasce uma situação nova, em que poderá haver ou não o acionamento de mecanismos de cooperação jurídica internacional”, disse o ministro.

Mesmo assim, Dino avalia que a PF tem condições de terminar as investigações sem, necessariamente, tomar um depoimento de Bolsonaro. Por outro lado, o ministro ressaltou que prestar o depoimento, se for mesmo na condição de investigado, seria um direito do ex-presidente, para exercer plenamente sua defesa.

“Estamos diante de fatos que têm provas documentais. São imagens, filmes, ofícios, papéis, as chamadas provas materiais. Temos outras pessoas sendo ouvidas, em provas testemunhais. Então, sim, será possível concluir o inquérito independentemente de ele ser ouvido ou não. Espero que ele compareça, porque é um direito dele“, completou Dino.

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Polícia Rodoviária Federal tem 27 novos superintendentes

14/03/23

Por Agência O Globo

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Nomes demoraram 50 dias para serem divulgados e passaram por aval até do Palácio do Planalto
Polícia Rodoviária Federal

Entre os novos 27 superintendentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nomeados nesta segunda-feira (13), dois nomes têm passagens pela política em partidos que compõem o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O agente Manoel Fernandes Bitencourt, que será o novo superintendente de Santa Catarina, disputou uma vaga de vereador em 2020 pelo Partido dos Trabalhadores na cidade de Rio do Sul (SC), enquanto Kellen Arthur Preza Nogueira, à frente da unidade do Mato Grosso, foi candidato ao governo do estado pela Rede. No grupo, há ainda um político filiado ao Avante, dois integrantes de frentes sindicais e o ex- vice-presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da PRF.

O perfil dos escolhidos indica uma guinada rumo à “desbolsonarização” da corporação sob o comando de Antonio Fernando Oliveira. A Polícia Rodoviária Federal no governo de Jair Bolsonaro ficou marcada pelas blitzes em estradas, sobretudo do Nordeste — reduto de eleitores lulistas — realizadas no segundo turno das eleições do ano passado. No comando da corporação estava Silvinei Vasques, ligado ao ex-presidente e que pediu votos para Bolsonaro na véspera do segundo turno do pleito.

O caso mais evidente da mudança de posicionamento e apoio ao governo Lula é o do inspetor Manoel Fernandes Bitencourt, filado ao Partido dos Trabalhadores, legenda pela qual disputou o cargo de vereador na cidade de Bom do Sul, em Santa Cataria, nos anos 2012 e 2020. Em suas redes sociais há fotos do policial em reuniões de partido e postagens defendendo o atual presidente.

O inspetor Kellen Arthur Preza Nogueira é filiado à Rede, partido da base do governo Lula, e disputou o cargo de governador do estado do Mato Grosso em 2018, onde foi nomeado superintendente. Nas últimas eleições, ele chegou a se licenciar da PRF para disputar uma vaga ao Senado, mas acabou não concorrendo.

À frente da superintendência da Bahia também estará um policial ligado à política. O inspetor Vagner Gomes é filiado ao Avante e próximo do deputado federal Pastor Sargento Isidório, que nas últimas eleições declarou apoio à candidatura de Lula. Gomes disputou o cargo de deputado estadual na eleição de 2022 e, mesmo sem atingir os votos necessários para ser eleito, se cacifou para suplente do partido, podendo assumir um cadeira na Assembleia Legislativo caso seja necessário. Em 2012 ele foi eleito vereador do município de Nova Fátima, na Bahia, pelo PP.

Gomes integra ainda um outro segmento presente entre os 27 novos superintendes, o dos sindicalistas, que historicamente integra a base de apoio do presidente Lula. O baiano é atualmente delegado representante do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais na Bahia(SINPRF/BA). Já Fernando César Borba de Oliveira, que além de policial também é formado em jornalismo, é diretor-administrativo Institucional do sindicato dos Jornalista (sindijor-PR). O agente comandava o setor de comunicação da Superintendência do Paraná e foi afastado durante a gestão de Jair Boslonaro, após dar entrevista em uma matéria da ‘TV Globo’ que relacionava o aumento do número de acidentes nas rodovias federais ao afrouxamento das medidas restritivas par combater a de Covid-19. À época, a justificativa para sua saída do cago foi um “desalinhamento” com a atual gestão, já que Jair Bolsonaro era crítico às medidas de isolamento para conter a transmissão da doença.

A Superintendência do Distrito Federal será comandada por Igor de Carvalho, que por quatro anos foi o vice-presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da PRF. Ele foi coordenador das políticas da corporação voltadas para grupos vulnerabilizados, como exploração sexual de crianças e adolescentes e trabalho escravo.

Entre os 27 novos superintendentes anunciados há apenas duas mulheres: Liege Lorenzett Vieira comandando a superintendência do Acre e Luciana da Silva Alves, em Rondônia. No Rio, o novo superintendente Vitor Almada da Costa é irmão do delegado que assumiu a superintendência da Polícia Federal do estado, Leandro Almada. Há ainda um nome que retorna ao posto. Após ser nomeado para comandar a unidade de Pernambuco em 2018, no governo do então presidente Michel Temer, e ser exonerado em junho de 2020, na gestão de Bolsonaro, o inspetor Alexandre Rodrigues da Silva retoma o posto.

Veja a lista de novos superintendentes da PRF

Acre: Liege Lorenzett Vieira

Alagoas: Juliano Quintella Malta Lessa

Amapá: Klebson Sampaio do Nascimento

Amazonas: Benjamin Affonso Neto

Bahia: Vagner Gomes da Silva

Ceará: Flavio Antonio Holanda e Silva

Distrito Federal: Igor de Carvalho Ramos

Espírito Santo: Wermeson Mario Pestana

Goiás: Tiago de Almeida Queiroz

Maranhão: Francinácio Morais Medeiros

Mato Grosso: Kellen Arthur Preza Nogueira

Mato Grosso do Sul: João Paulo Pinheiro Bueno

Minas Gerais: Fabio Henrique Silva Jardim

Pará: Cassiano Hilário Ribeiro Filho

Paraíba: Pedro Ivo Nogueira Loureiro

Paraná: Fernando Cesar Borba de Oliveira

Pernambuco: Alexandre Rodrigues da Silva

Piauí: Bruno Ribeiro Dias

Rio de Janeiro: Vitor Almada da Costa

Rio Grande do Norte: Pericles Venancio dos Santos

Rio Grande do Sul: Anderson Nunes dos Santos

Rondônia: Luciana da Silva Alves

Roraima: Marcelo Aguiar da Silva

Santa Catarina: Manoel Fernandes Bitencourt

São Paulo: Edson Jose Almeida Junior

Sergipe: Vladimir Cardoso Hilário

Tocantins: Alonso Mata Trindade

Antes que seja tarde: Justiça mantém condenação de acusado por morte de indigenista espanhol

14/03/23

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 (Foto: Ascom-TRF1)
Foto: Ascom-TRF1
A Justiça Federal manteve a condenação do ex-delegado de Polícia Civil Ronaldo Antônio Osmar a mais de 14 anos de prisão pelo assassinato do missionário espanhol Vicente Cañas Costa. O crime ocorreu em 1987, na Terra Indígena Enawenê-Nawê, no Mato Grosso.
A decisão foi proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que negou recurso contra condenação. O acórdão da decisão foi publicado no dia 6 de março.
Conforme a acusação do Ministério Público Federal (MPF), o ex-delegado arregimentou os executores do crime, orientando sobre a execução e pagando pelo crime, além de participar das diligências que buscavam esclarecer a morte do missionário.
Antes de ser assassinado, Cañas viveu na região por dez anos e denunciou a presença de madeireiros e fazendeiros nas terras indígenas do noroeste do Mato Grosso. Ele participou do grupo de trabalho da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) que elaborou os estudos de demarcação da terra Enawenê-Nawê.
Histórico
Em 2006, o ex-delegado foi absolvido pelo tribunal do júri. Em seguida, o MPF recorreu. A decisão foi anulada, em 2015. Em 2018, em novo julgamento, o júri o condenou a mais de 14 anos de prisão em regime fechado.
O crime ocorreu em abril de 1987, quando o missionário foi atacado com uma facada na barriga. O assassinato ocorreu nas margens do Rio Juruena, e o corpo foi encontrado 40 dias depois por indígenas e outros missionários, como o padre Thomaz de Aquino Lisboa, que também fez os primeiros contatos com os indígenas Enawenê-Nawê, na década de 1970.
A Agência Brasil não conseguiu localizar a defesa do ex-delegado para comentar a condenação.

Arrependido: Defesa de Bolsonaro diz que vai entregar segundo conjunto de joias ao TCU

14/03/23

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 (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avisou à Polícia Federal (PF), na tarde desta segunda-feira (13/3), que vai entregar ao Tribunal de Contas da União (TCU) o segundo conjunto de joias de luxo dado de presente à comitiva brasileira durante viagem à Arábia Saudita. Em petição enviada à PF, os advogados solicitam que as peças fiquem sob a guarda do TCU até que o destino delas seja definido – seja acervo privado ou patrimônio da União.
“Considerando, ainda diante do quanto ventilado nos veículos de imprensa, vem também informar que nesta data peticionou junto ao Tribunal de Contas da União, requerendo que os bens objeto de representação naquela Corte de Contas, os quais, ao que parece, seriam os mesmos objeto da dita investigação nesta Delegacia de Polícia Federal, sejam depositados naquele juízo, até ulterior decisão acerca dos mesmos”, disse a defesa em petição.
Entre os itens estão um relógio, abotoaduras, um anel, uma caneta e uma masbaha — os objetos tem valor estimado de quase R$ 500 mil. Bolsonaro admitiu, na semana passada, ter ficado com esse segundo presente, e alegou ter feito “tudo dentro da lei”. A decisão, no entanto, vai na contramão de uma decisão do TCU, que não autoriza os mandatários a levarem esse tipo de presente para o acervo pessoal quando deixam o cargo.
O Ministério Público de Contas já havia determinado na semana passada que Bolsonaro devolvesse imediatamente as peças que ganhou enquanto ele estava à frente do Executivo. O órgão ainda afirmou que o salário do ex-presidente seria bloqueado caso a ordem não fosse obedecida dentro do prazo estipulado.
Comitiva
Em outubro de 2021, uma comitiva do governo, comandada pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, retornou ao Brasil de uma viagem oficial à Arábia Saudita com joias femininas na bagagem avaliadas em R$ 16,5 milhões, que tinham sido dadas de presente à então primeira-dama Michelle Bolsonaro, e foram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
No Brasil, é obrigatória a declaração ao Fisco de qualquer bem que entre no país cujo valor seja superior a US$ 1 mil. O ministro e seu assessor ignoraram a opção de declarar joias como bens destinados ao patrimônio da União. Bolsonaro atuou pessoalmente para tentar liberar o presente. Ao todo, foram oito tentativas desde a entrada ilegal sem declaração, envolvendo até pressão na Receita e a cartada de acervo pessoal.
Bolsonaro recebeu pessoalmente um segundo conjunto de joias. A entrada das peças no país sem declarar à Receita e a apropriação pelo presidente estão irregulares.