22/02/23
Por G1
blogfolhadosertao.com.br
Quarta escola do segundo dia do Grupo Especial do Rio contou uma história inspirada na cultura nordestina.
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-Expedita Ferreira, única filha de Lampião e Maria Bonita, desfila pela Imperatriz Leopoldinense — Foto: Stephanie Rodrigues/g1
A Imperatriz Leopoldinense se inspirou na literatura de cordel para celebrar a história de Lampião, o rei do Cangaço, em seu desfile na madrugada desta terça-feira (21).
Em busca de seu nono título no Grupo Especial, a escola cantou o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”. Nele, explorou a vida e, principalmente, a morte do cangaceiro.
O desfile da Imperatriz contou com 3 mil componentes divididos em 24 alas, com cinco carros e dois tripés.
O cordel deu as caras logo na comissão de frente, que mostrava a jornada de Lampião após morrer, indo do inferno ao céu sem encontrar abrigo em lugar algum.
No abre-alas, o rei do Cangaço aparecia em seu cavalo sobre uma reprodução colorida do Sertão, com bois, cactos e grandes crânios bovinos. Como destaque, Matheus Nachtergaele e Regina Casé como Lampião e Maria Bonita.
Imperatriz é a quarta escola a desfilar na 2ª noite de desfiles; FOTOS
Nas primeiras alas, a escola costurou a vida de Lampião e seu bando com cultura popular nordestina da época, com beatos, repentistas, cordelistas, carpideiras e mamulengueiros.
As desventuras do cangaceiro, pelo menos em vida, já terminaram no segundo carro. Não menos colorida que a primeira, a alegoria mostrava a morte do bando pela polícia.
Desse momento em diante, a Imperatriz assumiu um tom vermelho pra narrar a jornada de Lampião ao inferno.
Lá, o próprio Cramulhão pede que seus demônios impeçam a entrada do cangaceiro.
A partir do terceiro carro, a escola adota o azul como cor majoritária na subida aos céus. Apesar de um lugar de paz, os santos começam uma grande batalha para expulsá-lo de lá, como foi contado no quarto carro.
Na última alegoria, que celebrava a herança cultural de Lampião, o destaque era Expedita Ferreira da Silva, filha do casal celebrado no desfile. Do alto de seus 90 anos, ela já tinha participado do carnaval de São Paulo, no desfile da Mancha Verde, no domingo (19).
As desventuras do cangaceiro, pelo menos em vida, já terminaram no segundo carro. Não menos colorida que a primeira, a alegoria mostrava a morte do bando pela polícia.
Desse momento em diante, a Imperatriz assumiu um tom vermelho pra narrar a jornada de Lampião ao inferno.
Lá, o próprio Cramulhão pede que seus demônios impeçam a entrada do cangaceiro.
A partir do terceiro carro, a escola adota o azul como cor majoritária na subida aos céus. Apesar de um lugar de paz, os santos começam uma grande batalha para expulsá-lo de lá, como foi contado no quarto carro.
Na última alegoria, que celebrava a herança cultural de Lampião, o destaque era Expedita Ferreira da Silva, filha do casal celebrado no desfile. Do alto de seus 90 anos, ela já tinha participado do carnaval de São Paulo, no desfile da Mancha Verde, no domingo (19).