Consórcio Nordeste debate proposta de Plano Regional de Contingência para Incidentes com Óleo

14/10/22
Imprensa Semas PE
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Miniatura do anexo

Na ocasião também  foi discutida a necessidade de cobrar do Ministério do Meio Ambiente medidas para evitar os recorrentes crimes ambientais de derrame de óleo no litoral nordestino desde 2019.

Na tarde desta quinta-feira, 13, a Câmara Temática de Meio Ambiente do Consórcio Nordeste, em reunião online, apresentou a proposta do Plano Regional de Contingência do Óleo na Costa do Nordeste, elaborada de forma interinstitucional e interestadual, com a contribuição de representantes da Petrobrás, UERN, UFPE, Defesa Civil/RN, UPE, IBAMA, SEMAS/PE, IDEMA/RN, OAB/PE e outras instituições da sociedade civil organizada.

Este Plano, que define procedimentos operacionais e torna mais claras as atribuições dos diversos órgãos com atuação na Região Nordeste, deve passar por uma consulta ampliada ao longo dos próximos meses para a consolidação da proposta, de maneira a garantir a sua implementação no primeiro semestre de 2023 em todos os Estados da região.

Nesta reunião, coordenada pela secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Inamara Mélo,  os diversos órgãos apontaram os procedimentos necessários em casos de incidentes de poluição com óleo, com base nas lições aprendidas  no episódio de 2019 e nas diversas legislações existentes. Também foram discutidas questões como previsão orçamentária para cobrir despesas com serviços e insumos.

A rodada de apresentação foi iniciada por Roberta Botelho, Analista de Emergências Ambientais do Ibama/SE, que fez uma apresentação da base legal dos Planos de Emergência, contendo ações e procedimentos de prevenção, controle,  fiscalização e atribuições, além de informações sobre a integração dos planos estadual, regional ou nacional, em caso de incidentes de poluição com óleo ou agressão ao meio ambiente.

O professor Flávio Lima, da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, tratou do monitoramento e atenção à fauna impactada pelas manchas de óleo nas praias, ressaltando que desde 2019 tem se registrado a ocorrência de animais oleados, problema que vem atingindo em especial as tartarugas marinhas. Segundo o professor, há três anos foi criada a Coalizão para Resposta à Fauna em Emergência e Derramamentos no Brasil – Cfauna, para dar respostas antes, durante e depois dos incidentes ambientais com óleo na costa do Nordeste.

De acordo com a coordenadora da Câmara Temática, Inamara Mélo, a construção do Plano Regional é vista como prioridade para os órgãos ambientais estaduais diante da recorrência de resíduos de óleo no litoral, o que exige medidas para minimizar os impactos e para dar uma pronta resposta em casos de acidentes ou crimes ambientais envolvendo a poluição por óleo. “Saímos da reunião com um plano robusto. Agora é avançarmos para o refinamento e consolidação da proposta, cientes de que esta construção é oportuna e que só de maneira integrada é possível dar uma pronta resposta às recorrentes crises ambientais causadas por derramamento de óleo. Exatamente por isso, também cobramos uma atuação mais efetiva por parte do Governo Federal para ampliar as medidas cautelares e fiscalizatórias desses incidentes, que permitam a identificação e responsabilização dos poluidores “, concluiu Inamara.

Damares admite que mentiu sobre estupro de crianças no Pará: ‘são conversas que tenho com o povo na rua’

14/10/22
247
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Em culto evangélico, ex-ministra afirmou que o governo Bolsonaro teria registros de crianças que “têm seus dentes arrancados para não morderem no sexo oral”

Damares Alves (Foto: Júlio Nascimento/PR)


A ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) admitiu nesta quinta-feira (13), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que mentiu ao dizer que o governo Jair Bolsonaro (PL) teria recebido registros de crianças vítimas de estupro na Ilha de Marajó, no Pará.

No domingo (9), em um culto evangélico, ela falou da existência de uma suposta rede de tráfico e crimes sexuais contra crianças paraenses. “Nós temos imagens de crianças de 4 anos, 3 anos que, quando cruzam as fronteiras, tem seus dentes arrancados para não morderem na hora do sexo oral”.

Agora, Damares admite que sua declaração tem como base “conversas com o povo na rua”. “O que eu falo no meu vídeo são as conversas que eu tenho com o povo na rua. Eu não tenho acesso, os dados são sigilosos, mas nenhuma denúncia que chegou na ouvidoria [do ministério] deixou de ser encaminhada”.

‘Bolsonaro se comportou como Satanás’, diz bispo após tumulto bolsonarista em Aparecida

14/10/22
Por 247
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“Com seus endiabrados seguidores deveriam ser presos em flagrante como arruaceiros. São Miguel, cuidado!”, escreveu Dom Mauro Morelli em seu Twitter

www.brasil247.com - Dom Mauro Morelli e Bolsonaro
Dom Mauro Morelli e Bolsonaro (Foto: CNBB | Reprodução)

 O bispo Dom Mauro Morelli, emérito da Diocese de Duque de Caxias e Presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Minas Gerais (Consea-MG), criticou a postura de Jair Bolsonaro e seus apoiadores na Basílica Nacional de Aparecida neste feriado do Dia de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro.

“Bolsonaro em Aparecida comportou-se como Agente de Satanás. Desrespeitou a Mãe de Jesus e seus outros filhos e filhas, peregrinos famintos de vida com dignidade e esperança. Com seus endiabrados seguidores deveriam ser presos em flagrante como arruaceiros. São Miguel, cuidado!”, escreveu o bispo em seu Twitter.

Durante a tradicional missa realizada em homenagem à data, apoiadores do atual chefe do Executivo transformaram a ocasião em um campo de guerra, encurralando funcionários da TV Aparecida e vaiando o arcebispo Dom Orlando Brandes após ele afirmar que “o Brasil precisa vencer o dragão do ódio, da mentira, do desemprego, da fome e da incredulidade.”

São Miguel, a quem o bispo Dom Mauro Morelli se referiu, é o arcanjo da Justiça que combate as forças do mal e das trevas com o exército de Deus na religião católica.