Treze de agosto, o dia em que perdemos Eduardo e Arraes

13/08/20

blogfolhadosertao.com

Por Mariano Barros +

Treze de agosto não é uma data para pernambucanos, convenhamos. Deve ser folga do setor celestial responsável por esta gleba do planeta. Nossos Santos, arcanjos e anjos guardiões não dão expediente neste dia.

Por duas vezes a trágica data enlutou nosso povo com a morte de dois grandes líderes políticos, Miguel Arraes em 2005 e Eduardo Campos em 2014, avô e neto, unidos por uma fatídica coincidência do calendário.

Dispensemos deste texto o currículo político dos citados, mas considerem que estamos falando de um Senhor que foi, proporcionalmente, o deputado federal mais bem votado do país, recorde mantido desde 1990, Quando obteve 339.158 votos, em que correspondem a 19,28% (ou seja, um em cada cinco eleitores pernambucanos votou no Velho Arraes para deputado).

Já Eduardo, bem cotado para as eleições presidenciais em 2014, havia elevado sua credibilidade perante outros Estados numa entrevista com William Bonner, que aumentou sua margem de chances na corrida presidencial, mas não contávamos com a astúcia cruel do destino, que no dia seguinte despencaria dos céus um pássaro de aço carregando o ilustre passageiro para o desembarque fatal e enlutando um povo que sonhava junto um país mais justo.

Hoje, caro conterrâneo, vigiai e orai!

O dia é pesado.

Receosamente,

 

+ Mariano Barros é advogado

35 comentários sobre “Treze de agosto, o dia em que perdemos Eduardo e Arraes”

  1. Alexandre Rodrigues13 de agosto de 2020 às 08:44Responder

    Parabéns, Mariano!!! Grande advogado se revelando um excelente escritor.

  2. André13 de agosto de 2020 às 09:06Responder

    Excelente crônica

  3. Gustavo Melo13 de agosto de 2020 às 09:11Responder

    Excelente crônica. Difícil passar por essa data e não lembrar desses 2 ícones pernambucanos.

  4. Erlon Cordeiro13 de agosto de 2020 às 09:24Responder

    Belas palavras, 👏👏👏.

  5. Ulisses Cordeiro.•.13 de agosto de 2020 às 09:27Responder

    Parabéns Dr. Mariano pela belíssima crónica. Dois ícones da política Pernambucana.

  6. Rita de Kássia Oliveira13 de agosto de 2020 às 09:32Responder

    Uma dupla que revolucionou Pernambuco e que até hoje inspira e serve de exemplo de como a educação deve ser colocada como pilar em uma sociedade.

  7. Marcelo Sá13 de agosto de 2020 às 09:53Responder

    Parabéns Mariano!

    Sua lembrança de falar nestes dois grandes personagens da política brasileira remete à convocação dos jovens para que, inspirados nos exemplos de Arraes e Eduardo, possam despertar para a vocação política e corrigir o rumo deste país que sossobra ao dissabor do comportamento passional do seu povo.

    1. Marcelo Sá13 de agosto de 2020 às 13:49Responder

      Parabéns Mariano!

      Sua lembrança de falar nestes dois grandes personagens da política brasileira remete à convocação dos jovens para que, inspirados nos exemplos de Arraes e Eduardo, possam despertar para a vocação política e corrigir o rumo deste país que sossobra ao dissabor do comportamento passional do seu povo.

  8. Thiago Cunha13 de agosto de 2020 às 10:17Responder

    👏👏👏👏

  9. Pedro Santana13 de agosto de 2020 às 10:35Responder

    Boa Mariano!

  10. Rodrigo Varejão13 de agosto de 2020 às 10:36Responder

    Belo trabalho! 👏👏👏👏

  11. Hugo Victor Carneiro Nóbrega Guimarães13 de agosto de 2020 às 10:37Responder

    Parabéns pelo texto grande Dr.Mariano!

  12. Jackson Galvão13 de agosto de 2020 às 10:40Responder

    Excelente, Mariano! 👏🏽👏🏽👏🏽

  13. Gilberto13 de agosto de 2020 às 10:44Responder

    Parabéns pela matéria.

  14. Sandro13 de agosto de 2020 às 10:45Responder

    Feliz é o cara que pode acompanhar seus textos e reflexões. Parabéns Mariano.

    1. Márcio Menezes13 de agosto de 2020 às 16:04Responder

      👏🏽👏🏽👏🏽

  15. Elder Freitas13 de agosto de 2020 às 10:49Responder

    Um dos melhores advogados do Estado de Pernambuco e agora se mostrando um excelente escritor.
    Parabéns!

  16. Sebastião Vitorino13 de agosto de 2020 às 10:55Responder

    Ótimas palavras!

  17. Marise13 de agosto de 2020 às 11:00Responder

    Sensibilidade e coerência nas palavras. Parabéns, Mariano!

  18. Wallace Braz13 de agosto de 2020 às 11:04Responder

    Parabéns Dr. Mariano. Fenômeno!

  19. Thomas Aragão13 de agosto de 2020 às 11:13Responder

    Não sou a favor de nenhum dos dois, muito pelo contrário. Mas o conteúdo do texto amaciou um pouco as diferenças. O poder da escrita é imensurável.

  20. Élder Madson13 de agosto de 2020 às 11:19Responder

    Parabéns pela crônica, Mariano. Trágica coincidência, dois pernambucanos importantes pra história política do país. Provavelmente, Eduardo Campos teria sido eleito presidente da República.

  21. Carlos Eduardo13 de agosto de 2020 às 11:26Responder

    Belas palavras, grande advogado e escritor!!!!

  22. Marcos E. Santos13 de agosto de 2020 às 11:29Responder

    – Parabéns Mariano Barros!
    A lembrança dos Citados Líderes Políticos nos remete a atual conjuntura:
    O medo da “Gripinha” que vem enlutando nossas famílias e aumentando a dúvida dos que sonham com o país mas justo e democrático.

  23. Danilo Dantas13 de agosto de 2020 às 11:31Responder

    Excelente texto.
    Obrigado Dr. Mariano Barros, por compartilhar seus conhecimentos.

  24. Mário Lucas13 de agosto de 2020 às 11:36Responder

    Dr Mariano sempre conciso e prudente. Uma visão ímpar de quem entende do assunto.

  25. LUCIANO DA SILVA BARROS13 de agosto de 2020 às 11:47Responder

    Eu assisti a entrevista de Eduardo Campos. Foi estranha a morte dele. Pouco tempo antes, ele tinha pego um dinheiro com o governo federal e logo depois ele anunciou a candidatura dele independente do PT. De repente, aconteceu a tragédia, onde, nem a caixa preta funcionou, e os vestígios ficaram tão destroçadas que só poderam identificar as vítimas por exame de DNA, foi muito estranho.

  26. LUCIANO DA SILVA BARROS13 de agosto de 2020 às 11:57Responder

    Excelente Crônica Dr. Mariano. Como sempre, textos eloquentes e e precisos, que representam o nosso sentimento. Realmente dois grandes estadistas. por exemplo, na época de Eduardo Campos, eu achava a segurança pública bem melhor

  27. Júlia Barros13 de agosto de 2020 às 12:02Responder

    É necessário vigiar e orar para que políticos jovens, corajosos e dispostos a liderar uma mudança na política não percam a vida de forma trágica, podendo trazer esperança ao povo de dias melhores.

  28. Clara Alves13 de agosto de 2020 às 12:02Responder

    Orai e vigiai. 🙏🏽 E já que não os temos mais fisicamente, que tenhamos políticos que façam valer os votos que terão, como a neta de Arraes, Marília.
    E tenho certeza, que você, não decepcionaria.
    Abraço, Marianinho.

  29. Maria de Fatima de Sa13 de agosto de 2020 às 12:58Responder

    Parabéns Mariano ! Excelente . Adorei
    .

  30. Fausto Santana13 de agosto de 2020 às 16:01Responder

    Parabens Mariano! Excelente texto.

  31. Bruno Ferreira13 de agosto de 2020 às 16:02Responder

    Parabéns, Mariano.

    Magnífico texto que recorda daqueles que nasceram com o senso de liderança, e assim muito fizeram por nosso estado e deixaram heranças extraordinárias.

  32. Lamartine Sá13 de agosto de 2020 às 21:29Responder

    Parabéns Mariano pela excelente crônica.
    Dois ícones da politica pernambucana que partiram para a outra vida no 13 de agosto. No caso de Eduardo foi chocante para todo o Brasil, especialmente para os pernambucanos, a partida repentina e trágica do seu jovem presidenciável.

  33. Charles Gultiergue19 de agosto de 2020 às 06:36Responder

    Muito bem colocado! Parabéns

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